A propósito de um paralogismo dos monárquicos
Cultivemos o argumentum ad ignorantiam
Contrariando em absoluto os meus queridos amigos da Real Associação de Lisboa, só posso inverter os termos do raciocínio "dedicar mais tempo à Política que à História" por "dedicar mais tempo ao esclarecimento da História" - fazendo o combate pela extirpação das inverdades, das mentiras e dos mitos - para validar a superioridade da fórmula monárquica. A reserva mental, os partis pris, os complexos de tanto traumatizado social, bem como os mitos anti-monárquicos requerem trabalho, estudo, esclarecimento. A monarquia não é um produto e não se vende como uma marca. Aliás, Portugal não é uma marca, pelo que cabe aos monárquicos pensar politicamente o país, sem contudo se envolverem na politiquice na sua dimensão menos simpática.
Na floresta dos enganos, importa que os monárquicos defendam a monarquia e não apenas a Coroa, que demonstrem a necessidade da monarquia, sem contudo a transformarem num adereço "sexy" ao serviço do regime dos partidos. A monarquia foi um dado do carácter nacional, inscreveu-se e confundiu-se com a existência desta sociedade feita Estado, pelo que não quero uma monarquia à sueca,uma monarquia à holandesa ou uma monarquia à Mónaco, que não é monarquia mas uma empresa. Não quero, também, uma "monarquia parlamentar", pois o novel conceito - cunhado em Espanha nesta época de confusão - não corresponde a nada; é um não-conceito.
Em todos os debates em que tenho participado, triunfo pela exaustividade dos exemplos que desmontam, uma a uma, as mentiras dos adversários. Num país de generalistas e teóricos, prefiro encurralar os adversários, expondo-os à contradição e à assumpção da ignorância em tudo quanto exponha a insustentabilidade dos seus [deles] argumentos.
Cultivemos o argumentum ad ignorantiam
Contrariando em absoluto os meus queridos amigos da Real Associação de Lisboa, só posso inverter os termos do raciocínio "dedicar mais tempo à Política que à História" por "dedicar mais tempo ao esclarecimento da História" - fazendo o combate pela extirpação das inverdades, das mentiras e dos mitos - para validar a superioridade da fórmula monárquica. A reserva mental, os partis pris, os complexos de tanto traumatizado social, bem como os mitos anti-monárquicos requerem trabalho, estudo, esclarecimento. A monarquia não é um produto e não se vende como uma marca. Aliás, Portugal não é uma marca, pelo que cabe aos monárquicos pensar politicamente o país, sem contudo se envolverem na politiquice na sua dimensão menos simpática.
Na floresta dos enganos, importa que os monárquicos defendam a monarquia e não apenas a Coroa, que demonstrem a necessidade da monarquia, sem contudo a transformarem num adereço "sexy" ao serviço do regime dos partidos. A monarquia foi um dado do carácter nacional, inscreveu-se e confundiu-se com a existência desta sociedade feita Estado, pelo que não quero uma monarquia à sueca,uma monarquia à holandesa ou uma monarquia à Mónaco, que não é monarquia mas uma empresa. Não quero, também, uma "monarquia parlamentar", pois o novel conceito - cunhado em Espanha nesta época de confusão - não corresponde a nada; é um não-conceito.
Em todos os debates em que tenho participado, triunfo pela exaustividade dos exemplos que desmontam, uma a uma, as mentiras dos adversários. Num país de generalistas e teóricos, prefiro encurralar os adversários, expondo-os à contradição e à assumpção da ignorância em tudo quanto exponha a insustentabilidade dos seus [deles] argumentos.
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