As repúblicas são ineficazes contra a
corrupção. Sem um fio condutor, sem um vínculo (independente) que as
ligue à raiz, as repúblicas são presa fácil de cliques organizadas,
grupos de pressão ou associações secretas! A república americana neste
contexto pode ser considerada uma excepção mas isso deve-se em larga
medida à herança recebida do colonizador inglês e do seu sistema de
justiça. Sistema que se caracteriza pela independência e capacidade de
livre apreciação dos respectivos juízes, fruto de uma constituição
histórica onde assentam as leis, constituição que tem representação
humana na pessoa do monarca.
É por isso que quando passeamos os olhos pela geografia da corrupção, nomeadamente na Europa, chegamos sempre a duas conclusões: a primeira é que a corrupção é própria do homem e se encontra terreno propício alastra rapidamente tomando conta de toda a sociedade; a segunda conclusão é que os regimes republicanos além de terem menos defesas (anti-corpos) para prevenir a corrupção, têm também menos remédios para a combater. Não têm um sistema de justiça realmente independente do poder político*, não têm uma constituição suficientemente representativa**, e não têm um rei*** que a defenda.
Saudações monárquicas
*) Veja-se a propósito o chamado ‘tribunal constitucional’ em que parte dos juízes são indicados pelos partidos políticos!
**) Veja-se a formulação ideológica que ostenta! Veja-se a forma (inconstitucional) como exclui a monarquia em termos de alternativa política! Vejam-se enfim os limites materiais de revisão que proíbem que os portugueses se pronunciem sobre algumas matérias consideradas dogmas de natureza religiosa!
***) Alguém não eleito, alguém que não deva os favores do cargo a ninguém. Alguém, portanto, eleito pela história. Pelos milhões de mortos que nos precederam e construíram a nossa herança! E pelos milhões que hão-de nascer e a quem não podemos negar essa mesma herança.
É por isso que quando passeamos os olhos pela geografia da corrupção, nomeadamente na Europa, chegamos sempre a duas conclusões: a primeira é que a corrupção é própria do homem e se encontra terreno propício alastra rapidamente tomando conta de toda a sociedade; a segunda conclusão é que os regimes republicanos além de terem menos defesas (anti-corpos) para prevenir a corrupção, têm também menos remédios para a combater. Não têm um sistema de justiça realmente independente do poder político*, não têm uma constituição suficientemente representativa**, e não têm um rei*** que a defenda.
Saudações monárquicas
*) Veja-se a propósito o chamado ‘tribunal constitucional’ em que parte dos juízes são indicados pelos partidos políticos!
**) Veja-se a formulação ideológica que ostenta! Veja-se a forma (inconstitucional) como exclui a monarquia em termos de alternativa política! Vejam-se enfim os limites materiais de revisão que proíbem que os portugueses se pronunciem sobre algumas matérias consideradas dogmas de natureza religiosa!
***) Alguém não eleito, alguém que não deva os favores do cargo a ninguém. Alguém, portanto, eleito pela história. Pelos milhões de mortos que nos precederam e construíram a nossa herança! E pelos milhões que hão-de nascer e a quem não podemos negar essa mesma herança.
Fonte: Interregno
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