O Infante Dom Manuel, então, Duque de Beja, aos seis anos já falava e
escrevia em francês, estudou línguas, história e música com o professor
Alexande Rey Colaço e teve o tenente-coronel José de Castro como
preceptor de balística, táctica e topografia, e, em 1907, iniciou os
seus estudos de preparação para ingresso na Escola Naval, preparando-se
para seguir carreira na Marinha.
Após uma estadia de alguns dias em Vila Viçosa, com toda a Família
Real, havia regressado mais cedo a Lisboa precisamente para se preparar
para os exames da Escola Naval, tendo ido esperar os Augustos Pais e
irmão ao Terreiro do Paço e eis que o destino do futuro marinheiro se
viu alterado pelo terrível atentado terrorista conhecido como o
Regicídio em que o Rei Dom Carlos I, aos 44 anos de idade, e o Príncipe
Real Dom Luís Filipe, aos 20 anos, foram tragados à vida pelos facínoras
da Carbonária.
Mudou, também, o destino de Dom Manuel II que ascendeu a Rei, mas um
Príncipe é educado para a abnegação pessoal às suas funções e devoção
exclusiva ao bem do País, pelo que estará sempre pronto a servir a Nação
da maneira que for a mais adequada.
O Seu Nascer impôs-Lhe bem cumprir o Seu Dever herdado dos Reis da
Dinastia de Aviz e de Bragança! Servir… Sempre Servir é Duro Ofício e
Destino dos Reis – Para Bem de Portugal!
Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica
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