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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

GOD SAVE THE KING... D. CARLOS I


‘A recepção que nos foi feita ontem em Londres passou absolutamente tudo quanto possas imaginar. Nunca em Londres se fez a um soberano estrangeiro coisa que de longe se parecesse com isto. Nem eu mesmo esperei que isto fosse assim, apesar de saber quanto em Inglaterra eu sou querido e estimado. É uma grande coisa para o nosso País’, escreveu El-Rei Dom Carlos I ao presidente do Ministério José Luciano de Castro, dando conta da recepção calorosa que o Monarca Português teve na capital britânica.

Ultrapassada a crise gerada pelo Ultimato na Velha Aliança – já datada de 1386 em que pelo Tratado de Windsor se celebrou o laço diplomático mais antigo entre duas Nações -, e depois da visita a Portugal de Sua Majestade o Rei Eduardo VII do Reino Unido, reconhecendo definitivamente a importância de Portugal no Mapa Europeu e Mundial, foi a vez de Suas Majestades Fidelíssimas, os Reis de Portugal Dom Carlos I e Dona Amélia, serem convidados pelo Monarca britânico a visitar o Reino Unido, a Monarquia mais poderosa do Mundo, não só hoje, mas até mais na altura, em que o Império Britânico se dilatava soberano pelos Continentes.

Assim, em Novembro de 1904, a convite do Monarca inglês, D. Carlos e D. Amélia aportam em Inglaterra e instalam-se, com a sua entourage, primeiro no Castelo de Windsor e depois no Palácio de Buckingham.

Nas ruas de Londres, sinos a repicar alegremente, foguetes a estalar nos céus, povo britânico nas ruas, nas rotundas e às janelas, bandeiras dos dois Reinos a engalanar, faixas nas árvores e multidões compactas, entusiasticamente, gritando ‘Hip, Hip, Hurrah!’ e ‘God Save The King!’. Todos acolhiam o Rei cujos predicados de diplomata, de cientista, de artista, de atirador, faziam as parangonas dos jornais ingleses. E ele ali privava com o maior Rei da Terra, mas mostrava-se português em tudo, e assim não se fazia rogado em estender a mão e a Sua palavra fácil e amistosa, também, ao Povo que à Sua passagem evocava com o equivalente ao nosso grito pátrio ‘VIV’Ó REI!’, também, a História da Nação Portuguesa.

A culminar a recepção, ‘a cereja em cima do bolo!’: os Monarcas portugueses são brindados com uma sessão de fogo-de-artifício, que termina em apoteose com os rostos dos Reis de Portugal, Carlos e Amélia, gizados por efeito pirotécnico! God Save The King… D. Carlos I de Portugal!

Miguel Villas-Boas – Plataforma de Cidadania Monárquica

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