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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 27 de março de 2016

MAIS DE UMA CENTENA DE AUTARCAS NO JANTAR DE PÁSCOA DA APAM

 

 


MONÁRQUICOS QUEREM REGRAS PARA RECEPÇÃO DE REFUGIADOS

Autarcas da Associação Portuguesa de Autarcas Monárquicos (APAM) estiveram reunidos anteontem no habitual jantar da Páscoa para conviverem, mas também para debaterem alguns dos temas que afectam a sociedade ocidental, Portugal incluído. Assim, sobre a mesa esteve o tema "Terrorismo e refugiados: perda da liberdade e soberania".

Manuel Beninger, presidente da APAM, fez questão de lembrar que a associação que dirige não é nenhum partido político nem um sindicato. O que significa que as opiniões são livres, tanto mais que são autarcas já eleitos pelo povo. No entanto, o espírito reinante tanto na sala do jantar como na da APAM é que os refugiados são bem-vindos, devem ser bem acolhidos e integrados, desde que não ponham em causa a soberania e as liberdades dos cidadãos portugueses.

Tanto mais que, lembrou Manuel Beninger, o jantar foi realizado no Dia da Misericórdia [Quinta-feira Santa]; e no Ano da Misericórdia. «Há uma Europa de valores cristãos, comuns a muitos povos e que está a ser violentada de forma bárbara. Teremos que pensar como agir nestas circunstâncias. Somos cristãos, tolerantes, obviamente que sim, saber perdoar, obviamente que sim, mas também temos que saber defender os nossos valores, que são comuns a toda a Europa e estabelecer regras, para que não se ponha em causa as nossas liberdades e a nossa soberania».

O presidente da APAM voltou a reafirmar que a soberania portuguesa seria melhor defendida com um rei, recordando que o actual Presidente da República foi eleito com apenas 25 por cento do eleitorado.

Manuel Beninger realçou ainda o facto de em apenas um ano e meio, a APAM ter já mais de 400 autarcas, transversais a todos os partidos políticos nacionais.

ATENTADOS ENCURTAM ESPAÇO DE LIBERDADE

Por sua vez, José Bastos, autarca do Porto e vice-presidente da APAM, admite que a crise de refugiados e os atentados encurtam o espaço de liberdade. «É lógico que, em nome da nossa segurança vamos, com certeza, perder parte da soberania e de liberdade. Mas também temos que pensar que na Europa temos que ter uma preocupação de coesão social, que é extremamente importante para que as pessoas se sintam integradas», referiu. Até porque, recordou, não é justo culpar os refugiados, por uma razão muito simples: «Estes últimos atentados foram perpetrados por refugiados ou imigrantes de segunda e terceira geração. E estes deveriam estar integrados na sociedade ocidental».

José Miguel Paiva e Costa, presidente do Conselho Fiscal da APAM, alinha na dimensão do acolhimento, recordando que o modo de vida da Europa é motivo de atracção, sobretudo por parte daqueles que vivem cercados de conflitos e de miséria. E cabe à Europa apoiar, acolher, sem deixar de exigir o cumprimento das regras.

«Não nos podemos esquecer que, ao longo da história, os portugueses também tiveram momentos difíceis. E foram apoiados. Por isso, em nome dessa memória, temos de criar um ambiente de tolerância e de integração», considera.

Fonte: Diário do Minho de 26.03.16, pág. 10
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   

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