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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 13 de abril de 2016

MISSA NO BRASIL PELOS 200 ANOS DA MORTE DA RAINHA D. MARIA I

São Paulo, Santa Missa celebrada na Igreja Nossa Senhora do Brasil, na última sexta-feira, dia 8.
Fonte: Fratres in Unum

A guarda de honra é feita por "Praças" da Marinha Brasileira. A Marinha de Guerra, sempre foi a Guarda de Honra da Família Real e faz parte da herança deixada ao Brasil, pela Marinha de Guerra Portuguesa, que assim o mantém incluso estendido à Presidência da Republica no qual o chefe da casa militar é um Oficial da MGP. E como podem verificar a bandeira é a Bandeira da Corte Portuguesa de meados do século XVIII.


Às 10h desta sexta (8),enquanto a missa começava, São Paulo tinha 122 km de lentidão, índice acima da média para aquela hora da manhã. Dia de céu aberto e sol forte, os termómetros marcavam 28°C. Reflexo do noticiário político, a bolsa operava em alta e o dólar, em queda. Nada disso, porém, ou quase nada, se fazia sentir na igreja Nossa Senhora do Brasil. Ali, no Jardim Europa, bairro nobre da zona oeste, pouco mais de cem pessoas se reuniam para lembrar os 200 anos da morte de d. Maria 1ª (1734-­1816), “a Piedosa”, em Portugal, ou, menos elogioso, “a Louca”, como ficou conhecida e entrou para a história do Brasil.
Ao lado da bandeira imperial, em frente ao altar, quatro fuzileiros navais velavam a representação do caixão de “Sua Majestade Fidelíssima”, a “rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves”. No mezanino, uma orquestra executava a “Missa de Réquiem em Ré Menor”, composta por Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-­1830). Solenes véus pretos cobriam as cabeças de senhoras postadas nos genuflexórios, acompanhadas de homens de ternos escuros e broches da monarquia nas lapelas. Na primeira fileira da igreja, dom Bertrand de Orleans e Bragança, 75, segundo na linha de sucessão ao trono, rezava com um terço nas mãos. Assim como a hierarquia monárquica, a ocupação dos assentos também parecia seguir uma ordem: cronológica. Fora os dois príncipes ao ao lado de d. Bertrand, d. Gabriel e d. Rafael, na frente se postavam os mais velhos. No fundo da igreja, no entanto, jovens monarquistas acompanhavam a cerimónia. Por vezes, com o celular na mão. Além de homenagem, a missa – em latim, com o padre de costas para a igreja – é parte da revisão da imagem de d. Maria. Em Setembro, o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo promove um seminário sobre a rainha.
“Ao contrário do que uma certa historiografia malévola diz, ela foi uma grande rainha, que restaurou Portugal”, diz d. Bertrand. “Ninguém que preza sua mãe ou avó faz chacota com sua saúde mental.”
As preocupações do príncipe, porém, vão além do passado. Ele esteve em manifestação na avenida Paulista pela destituição da presidente Dilma e afirma que a monarquia ainda é uma saída.
“Não se encontra um brasileiro que diga, de boca cheia, que a República deu certo. Quando as pessoas vêem o fracasso de um regime, se lembram de um anterior que deu certo. E quando o Brasil deu certo, realmente, foi durante o Império”, diz. “Não é uma volta atrás, é a retomada de um caminho abandonado.”

200 ANOS DA MORTE DE D. MARIA I (1734 -1816)

No dia 08 deste mês (Abril) realizou-se na Igreja da Nossa Senhora do Brasil, em São Paulo, uma missa em homenagem aos 200 anos do falecimento da Rainha D. Maria I de Portugal, "a piedosa".
Com cerca de 100 presentes, dentre eles membros da Família Imperial Brasileira, a missa foi rezada no Rito Tridentino e o caixão (representativo) foi velado com a bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.
D. Maria I foi aclamada rainha a 13 de maio de 1777, aos 43 anos de idade. Mulher caridosa, culta e devota, muito se preocupou em promover as artes e as ciências com o envio de missões científicas a Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de várias instituições, dentre elas a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte.
No âmbito da assistência, fundou a Casa Pia de Lisboa e concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução Francesa (1789-1799). Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da Armada.
As primeiras manifestações da doença psiquiátrica da rainha foram em momentos de crises políticas e se agravaram depois das mortes (em curto intervalo de sete anos) de sua mãe, do marido, do filho D. José (herdeiro do trono), da filha e seu confessor, o arcebispo de Tessalonica. Afastada do trono, sofreu com a vinda da Família Real para o Brasil em 1808, onde viveria recolhida por oito anos no Convento das Carmelitas. Morreu aos 81 anos, no dia 20 de Março de 1816, no Rio de Janeiro.

D. Bertrand e seus sobrinhos D. Rafael e D. Gabriel

Fachada da Igreja de Nossa Senhora do Brasil

Quadro de D. Maria I na porta de entrada da Igreja

Chegada de D. Bertrand para a Missa

Capelão-Capitão de Fragata Luiz Carlos Cardoso Diniz. À sua esquerda, Dr. José Guilherme Beccari, Presidente da Pró Monarquia, e à direita, Sr. Luiz Augusto da Silva Franco, Vice-Presidente da Pró Monarquia











D. Bertrand


D. Rafael




Dra. Nelly Candeias, Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. À sua direita, Dr. Rogério Ribeiro da Luz e o Cônsul Geral de Portugal, Dr. João Paulo Lourenço. Logo atrás, o Comendador António dos Ramos, Presidente da Casa de Portugal.














Foto de perfil de Nova Portugalidade

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