D. Sebastião é um dos 3 mitos fundadores da nacionalidade e as
razões não se esgotam no seu desaparecimento na batalha que faria
Portugal perder a sua hegemonia marítima e terrestre em grande parte do
planeta.
O jovem Rei (parece que os jovens Reis têm um papel de charneira na História de Portugal, D. Manuel II foi outro exemplo) representou um virar a 180º na política seguida por D. João III, introduziu o conceito de serviço militar obrigatório, introduziu a padronização de medidas (séculos antes do fontismo), reestruturou a presença portuguesa em África, lançou um programa de fortificação das fronteiras (que se revelou crucial para a Restauração da Independência) e criou ódios vários entre a aristocracia que se via obrigada a contribuir para um Estado a um nível sem precedentes.
O seu desaparecimento significou a morte de todo um projecto de reedificação do Reino e a sensação de algo que ficou por acabar. É a este sentimento que a geração de 1890 recorre para redimir o rescaldo do Ultimato, é a esta memória que o republicanismo recorre para se vincar na população e é a esta dimensão nacional que Fernando Pessoa incorpora nos seus escritos e o Estado Novo busca para se contextualizar numa História comunitária que vê a República como uma metástase prestes a degenerar em cancro.
O jovem Rei (parece que os jovens Reis têm um papel de charneira na História de Portugal, D. Manuel II foi outro exemplo) representou um virar a 180º na política seguida por D. João III, introduziu o conceito de serviço militar obrigatório, introduziu a padronização de medidas (séculos antes do fontismo), reestruturou a presença portuguesa em África, lançou um programa de fortificação das fronteiras (que se revelou crucial para a Restauração da Independência) e criou ódios vários entre a aristocracia que se via obrigada a contribuir para um Estado a um nível sem precedentes.
O seu desaparecimento significou a morte de todo um projecto de reedificação do Reino e a sensação de algo que ficou por acabar. É a este sentimento que a geração de 1890 recorre para redimir o rescaldo do Ultimato, é a esta memória que o republicanismo recorre para se vincar na população e é a esta dimensão nacional que Fernando Pessoa incorpora nos seus escritos e o Estado Novo busca para se contextualizar numa História comunitária que vê a República como uma metástase prestes a degenerar em cancro.
A destruição de estátuas, como esta apenas manifestam que D. Sebastião ainda está vivo

Nenhum obstáculo é tão eficaz à voracidade humana quanto a
cultura e o conhecimento e não existe melhor arma para nivelar a
Identidade de um País do que a pura ignorância e um pouco de gravidade.
Em 2013 um jovem roubava a espada da estátua de D Afonso Henriques, ou a parte que conseguiu partir com o seu peso, hoje passados 3 anos
um outro jovem da mesma idade faz exactamente a mesma habilidade
derrubando o ícone da geração de 90 do século XIX: a estátua de D. Sebastião….começa-se a notar aqui um padrão!

Derrube da estátua de Mouzinho de
Albuquerque no rescaldo da Independência de Moçambique, hoje o País após
40 anos de soberania recorre a Portugal para mediar conflitos internos e
o colapso económico.
Sem comentários:
Enviar um comentário