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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

DOM CARLOS I - CIENTISTA DE RENOME MUNDIAL



S.M.F. El-Rei Dom Carlos I de Portugal foi um cientista de renome mundial, uma vez que foi o grande impulsionador do estudo científico do Mar, pelo que é apontado como o responsável pela fundação das ciências oceanográficas em Portugal. Mas era um cientista natural completo, pois consagrou-se com os seus trabalhos na área acima referida, mas também, se destacou na da Ornitologia e foi ainda organizador do Serviço Meteorológico dos Açores. A sua actividade científica notabilizou-O e granjeou-Lhe múltiplos prémios e reconhecimento mundial – como aquela Sessão Solene no Museu de História Natural de Paris, em 1905, onde os mais eminentes cientistas da época o consagraram como Homem de Ciência. Era Presidente de Honra da Sociedade de Oceanografia do Golfo da Gasconha – onde umas das salas do Museu foi baptizada de Charles I -, Sócio do Museu Natural de Paris, Sócio honorário da Sociedade Zoológica de Londres, Sócio honorário da Sociedade Imperial e Real de Geografia de Viena da Áustria, etc.  Recebeu o máximo possível de quatro Grands-Prix na Exposição Internacional de Milão, em 1906, e uma Medalha de Ouro com que, na História da Ciência, só mais três Países foram distinguidos. No importante Museu Oceanográfico do Mónaco, SAS o Príncipe Alberto I do Mónaco, o fundador da Oceanografia Moderna, e companheiro do monarca português nalgumas lides oceanográficas, deu o nome a uma Sala de D. Carlos I.º Re de Portogallo.


Leia-se o relato na primeira pessoa da 1.ª Pesquisa Oceanográfica do Rei D. Carlos I, a ‘Campanha Oceanográfica – 1897 – Yacht Amélia – Diário de Bordo’:
«Ao começar as minhas campanhas oceanográficas, dediquei-me desde logo quase exclusivamente ao estudo dos peixes que obtive, e fui levado principalmente a esta especialização de estudo, por ver a grande importância das pescarias na nossa costa, e acreditar que, talvez, por um estudo metódico da distribuição e das épocas depassagem das diferentes espécies nas nossas águas, melhores resultados pudessem ser obtidos. Hoje, depois de oito anos de observações e de estudos, estou cada vez mais convencido, que se prestaria um grande serviço, à nossa indústria piscatória, publicando um catálogo crítico em que, não só se encontrassem as espécies de peixes que habitam ou frequentam os nossos mares, como também se indicassem com precisão o seu habitat, as épocas de reprodução, as de passagem e os processos de pesca que a experiência aconselhasse preferíveis
Miguel Villas-Boas

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