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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 11 de novembro de 2017

LEMBRAR OS BRAVOS BRANCOS

Foto de Miguel Castelo Branco.

A queda do comunismo permitiu desbravar os imensos arquivos de Estado da defunta URSS. O regime concentracionário e altamente burocratizado armazenou milhões de processos, tendo sido, de facto, o inventor de tudo aquilo que durante décadas se imputou ao nazismo: a polícia política, os campos de concentração, o extermínio de minorias étnicas e grupos sociais, o terror como instrumento permanente da acção do Estado, a inexistência de lei, a prática da denúncia como elemento cumpliciador da sociedade.

A sovietologia deu prioridade ao período estalinista, quando a maquinaria exterminacionista atingiu a sua máxima eficácia. O período leninista foi, porém, o laboratório para todas as práticas subsequentes. A coberto de uma guerra civil, o poder bolchevista declarou guerra aos povos do império, aproveitando a circunstância para destruir por inteiro a sociedade civil, banir a religião, erradicar os últimos vestígios da normalidade quotidiana, abolir e fazer esquecer os traços de humanidade. Durante quatro anos - o período do chamado Comunismo de Guerra - foram mortas cerca de três milhões de pessoas em consequência de enfrentamentos militares, massacres, inanição, marchas de morte. Uma guerra que ceifou o triplo de vidas russas perdidas na Grande Guerra e quase um quarto daquelas que iriam perecer na Segunda Guerra Mundial.

Cem anos após a catástrofe, há que pôr em evidência aqueles homens que corajosamente tentaram impedir que a selvajaria se instalasse no império em desmoronamento, lembrar o heroísmo dos comandantes Brancos e da luta desesperada que mantiveram durante meia década contra inimigos que não reconheciam qualquer norma de decoro.


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