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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

O MONÁRQUICO RAMALHO ORTIGÃO

 

‘Pretender equiparar o espírito revolucionário da Rotunda com o espírito revolucionário da Revolução Francesa é incorrer perante a sociologia e perante a história em tão imbecil equívoco como seria em zoologia o de confundir uma lombriga com uma cobra-cascavel. No dia 5 de Outubro, em Portugal, não havia opressão e não havia fome… Os famosos princípios da Revolução Francesa, leit-motiv de toda a cantata revolucionária de Outubro último, são, precisamente, os que vigoram em toda a política portuguesa, desde o advento da revolução liberal de 34 até aos nossos dias.’, escreveu Ramalho Ortigão sobre a revolução republicana, circa Julho de 1911.

Com a revolução que implantou a República, em 5 de Outubro de 1910, ao contrário de muitos adesivos, o monárquico Ramalho Ortigão, provando a sua integridade e coerência, apresentou imediatamente a Teófilo Braga a demissão do cargo de Bibliotecário da Real Biblioteca da Ajuda. Nessa carta de renúncia das funções de Bibliotecário, escreveu:

‘Recuso-me a aderir à República, engrossando assim o abjecto número de percevejos que de um buraco estou vendo nojosamente cobrir o leito da governação".

José Duarte Ramalho Ortigão (Porto, Santo Ildefonso, Casa de Germalde, 24 de Outubro de 1836 — Lisboa, Mercês, 27 de Setembro de 1915), logo em seguida partiu para um exílio voluntário em Paris, onde principiou a escrever as Últimas Farpas (1911-1914) contra o novel regímen republicano. Por essa enorme solidez, o amigo de sempre, e também monárquico, Eça de Queiroz, o apelidava de “Ramalhal figura”.

Recolha de Plataforma de Cidadania Monárquica

Plataforma de Cidadania Monárquica

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