‘E, Bandeira da Causa Monárquica, é sempre o mesmo símbolo preclaro de civilização, de humanidade e de justiça, que tanto repele as pistolas e as bombas das alfurjas, como o bezerro de ouro da plutocracia gananciosa, e dos políticos esportulários. É a mesma que a todos nos sugestiona, - a principiar em El-Rei, o continuador de D. Pedro V, e o Rei estudioso e amigo dos Operários, conforme já se revelava em 1908-10, - e que a todos nos estimula, na investigação e no interesse permanente, por todas as questões de economia e sociologia que podem encaminhar a obra reconstrutiva da Nação em ruínas.
É a mesma que oferece o abrigo das suas dobras protectoras a todos os Portugueses, sem outras distinções que não sejam as do mérito, e dedicação pelo serviço, porque é Nacional e unificadora e não facciosa e sectária. Que se coloca acima dos grupos e grupelhos exploradores da indústria politica e agentes do favoritismo desmoralizador. E que chama a si o apoio directo e organizado da Nação trabalhadora e produtora, - operários, industriais, comerciantes, marinheiros, lavradores, técnicos e competentes de todos os ramos.
Que aponta, enfim o caminho da paz e concórdia sem represálias nem perseguições porque é o caminho da ordem do crédito, do trabalho, e do desenvolvimento económico, fora do qual não se salvará a Nação, anarquizada e insolvente.’
Cmdt. Henrique de Paiva Couceiro | Numa carta a Ayres d'Ornellas publicada pelo Correio da Manhã, em 23 de Janeiro de 1922
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