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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 24 de dezembro de 2022

D. MIGUEL I "O TRADICIONALISTA"

Mais conhecido como 'Dom Miguel, o Absolutista'. Inimigo jurado da Coroa Inglesa, da Maçonaria, do liberalismo e da banca internacional.

Reinou sobre Portugal por oito anos (1826-1834), durante os quais procurou reverter o processo de corrosão nacional iniciado no século anterior, quando o país assinou o Tratado de Methuen (1703) e deixou-se infiltrar por lojas maçônicas teleguiadas da Grã-Bretanha. Tal qual o mosquito da dengue, elas disseminaram um ideário nocivo à tradição ibérica. Envenenamento de longo prazo...

Dom Miguel tentou descontaminar a nação e recolocá-la no rumo perdido 100 anos antes, quando Portugal abandonou as diretrizes fixadas pelo General Luís de Meneses, 3º Conde da Ericeira. Nesse sentido, é impressionante a semelhança entre as idéias do conselheiro do Conde, Duarte Ribeiro Macedo ('Discurso sobre a introdução das artes no Reino'), e as propostas do conselheiro de Dom Miguel, José da Gama e Castro ('O novo príncipe: o espírito dos governos monárquicos'). A obra deste último é considerada a 'Bíblia' do pensamento reacionário lusitano.

Infelizmente, como todos nós sabemos, D. Miguel foi destronado pelo seu irmão ao cabo de uma guerra civil, na qual o lado progressista recebeu apoio de Londres. Essa interferência selou a derrota dos ideais católicos e patrióticos da facção miguelista. Portugal deixou de ser uma monarquia tradicional para tornar-se uma monarquia parlamentar. Foi o término de uma disputa subterrânea travada nos bastidores da Corte desde o século XVIII.

O episódio nos transmite uma lição: nenhum país deve manter vínculos especiais com uma nação cuja essência seja muito diferente da sua. E tampouco deve dela depender, sob risco de sofrer influências que cedo ou tarde minarão as bases da sua identidade.

Alguns leitores me acusam de romancear a História de Portugal. Não é verdade. Admito que Lisboa já tomou decisões desacertadas. O maior erro da Coroa lusa foi abster-se de rever suas relações com a Inglaterra depois que ela mudou de essência – tornou-se protestante e, através do 'Resettlement of 1654', acolheu grupos financeiros apátridas que se encontravam homiziados na Holanda desde quando foram expulsos de Portugal e Espanha. O resto da história nós conhecemos. A Inglaterra tornou-se o coração bancário da Europa, com a fundação da Bolsa de Londres (1697), e berço da Maçonaria, fundada 20 anos depois (1717). Por 'coincidência', foi de que lá irradiaram sucessivas guerras híbridas contra as nações ibéricas.

Glória aos mártires da Tradição!

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