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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

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sexta-feira, 23 de dezembro de 2022

DEPUTADOS VOTAM CONTRA O FIM DA MONARQUIA NO LUXEMBURGO

O Grão-Duque Henri no jantar de gala durante a sua visita a Lisboa em Maio. 
Foto: Serviço de imprensa do Governo luxemburguês

 Um dos principais pontos da proposta da reforma da Constituição apresentada pelo partido déi Lénk e ontem votada no parlamento era o de tornar o país uma república governada por um presidente. Foi chumbada.

Abolir a monarquia e fazer nascer a "República do Luxemburgo" governada por um presidente, homem ou mulher, foi a proposta defendida pelo partido déi Lénk, na terça-feira, na Câmara dos Deputados e incluída num mais vasto projeto de Reforma da Constituição. 

Foi a votação e os deputados chumbaram esta reforma constitucional, defendendo que o Grão-Ducado deve manter a sua monarquia e o Grão-duque Henri reinar o país.

A proposta apresentada pela deputada Nathalie Oberweis foi rejeitada por todos os deputados à exceção de dois votos a favor por deputados do partido de esquerda.

No capítulo sobre a mudança de regime governamental da Reforma da Constituição, o déi Lénk defendia que o país passasse a ser uma república, liderada por um presidente que seria eleito pelos deputados. Um cargo "com poderes limitados" que seria ocupado "alternadamente por um homem e uma mulher" e cujo mandato seria de "seis anos não renovável", de acordo com a notícia da RTL.

 “A monarquia fortalece muito o nosso pequeno país”, declarou a deputada do DP, Simone Beissel, no debate ontem no parlamento, citada pelo L'Essentiel. Para o deputado Mars Di Bartolomeu, do LSAP, o seu veto "não é um voto contra outra forma de Estado, mas um apoio claro a uma forma de Estado que provou o seu valor, mesmo que a próxima revisão da Constituição adapte o papel do Grão-Duque às necessidades do século XXI", assim justificou na Câmara dos Deputados, citado pelo Le Quotidien.

Do lado da oposição Sven Clement, do partido Piratas afirmou não ser contra "um referendo sobre a forma do Estado". 

Entre outras alterações propostas pela reforma da Constituição do dèi Lénk consta a valorização de diversos direitos dos cidadão, nomeadamente, o direito de voto a partir dos 16 anos de idade e o direito de voto de todos os estrangeiros após cinco anos de residência, nas legislativas.

Deputados votam contra o fim da monarquia no Luxemburgo (wort.lu)

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