♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

♔ | MENSAGENS REAIS DE NATAL

Todos os anos, pela altura da Celebração do Natal, são aguardadas em todas as Monarquias Europeias as Mensagens Reais de Natal. Nestas comunicações televisivas e depois replicadas via redes sociais, ao Seu Povo, os Monarcas europeus obtêm altíssimos shares de audiências nas televisões que as emitem e milhões de visualizações nas suas contas nas redes sociais.

O êxito das mensagens de Natal dos Reis europeus deve-se sem dúvida ao facto de serem a personificação de toda a Nação e à função agregadora que têm relativamente à sociedade; além disso transparecem a ideia de credibilidade, pois o Povo britânico, o Povo espanhol, o Povo holandês, o Povo belga, etc., ao assistirem com grande atenção às emissões dos discursos de Natal dos seus Reis demonstram não só interesse no conteúdo, mas têm uma forte sensação de que a mensagem é credível, pois só acreditando que o que está a ser dito corresponde à verdade e ao efectivo pensamento do monarca, justifica que as audiências sejam tão elevadas.

Ninguém dá grande credulidade a recados primo-ministeriais ou de outras figuras de estado republicano que procuram vender, sem grande talento, a ilusão de que se preocupam com aqueles cujos destinos governam. Com um inócuo videotape, sem conteúdo, revelam-nos de uma forma pouco dinâmica, e pela forma como se articulam, a visão superficial que têm das coisas, o distanciamento relativamente àqueles cujos destinos, infelizmente, governam, tornando as mensagens estéreis sobre qualquer ponto de vista. Sabe-se bem, que é um engodo!

Mas quando a representação do Estado é feita por um Monarca supra-partidário, que modera todas as facções partidárias e sociais e que defende o Bem Comum para o País, existe uma unidade da representação, como representante relativamente a toda a Nação, pela simples razão que só a sucessão hereditária garante uma legitimidade que é a independência face ao poder político e uma dedicação sincera influenciada pelos princípios da Moral, da Ética, do conhecimento adquiridos pela educação de uma vida de serviço, pelo acumular de experiência, e que nenhum outro chefe de Estado, que não seja Monarca, possui. Os Monarcas Europeus como Soberanos, como Chefes de Estado, cada um por si e só e apenas eles personificando a Nação inteira aproveitaram não só para desejar ‘Boas Festas’ ao Seu Povo como para, nesta época tão terrível, lhes transmitir esperança num futuro que cabe a todos juntos construir com Solidariedade, Paz e Harmonia!
Ser Rainha ou Rei é ser Mãe ou Pai duma Nação!

O Rei Charles III durante a gravação da sua primeira transmissão de Natal no Coro da Capela de St George no Castelo de Windsor, Berkshire. No discurso, que é transmitido no dia de Natal às 15h GMT, espera-se que o Rei preste homenagem à sua mãe, a falecida Rainha Elizabeth, no primeiro período festivo que a família passou sem ela.

Tanto a falecida Rainha como o pai de Carlos, o Príncipe Filipe, estão enterrados na Capela de St George, não muito longe de onde o Rei filmou.

Rei Carlos III fez o seu primeiro discurso no dia de Natal como monarca do país, continuando com a tradição que a sua falecida mãe, a Rainha Elizabeth II, assumiu todos os anos. O evento marca o primeiro Discurso de um Rei do Reino Unido em quase 70 anos, sendo o primeiro monarca homem a dirigir-se à nação na TV. Antes do primeiro discurso da Rainha Elizabeth na televisão em 1957, o seu antecessor, o Rei George VI, proferiu os seus discursos via rádio.

O Rei Carlos III proferiu o seu primeiro discurso de Natal após a morte da sua mãe, a Rainha Elizabeth II, de forma semelhante a ela: Invocando o espírito de serviço, mas também reconhecendo o poder da dor.

Tornou-se Rei, em Setembro passado, após a morte de Elizabeth II. Carlos III começou o seu discurso com uma palavra para a sua mãe e as homenagens que ela recebeu até ao seu funeral. ‘Eu nunca poderia agradecer o suficiente pelo amor e simpatia que mostraram a toda a nossa família’, na altura da morte da Rainha. O Rei começou por lembrar que o Natal é ‘um momento especial para lembrarmos dos nossos entes queridos…sentimos a ausência deles o tempo todo’, disse. ‘A fé da minha mãe foi um elemento essencial da sua fé em Deus, mas também da sua fé nas pessoas. E partilho-o com todo o meu coração’, continuou o Rei.

Carlos III também prestou homenagem a ‘aqueles que, com tanta gentileza e generosidade, oferecem ajuda àqueles que mais precisam ao seu redor.’ Citando o ‘trabalho excepcional’ das forças policiais, profissionais de saúde e até instituições de caridade, saudando a ‘solidariedade exemplar na nossa comunidade’. "De todo o meu coração, desejo a cada um de vocês um Natal de paz, felicidade e luz duradoura", terminou.


Já na vizinha Espanha, o Rei Filipe VI proferiu no passado Sábado o seu tradicional discurso de véspera de Natal, que ocorreu num contexto de plena crise política na sequência das últimas medidas aprovadas pelo governo, como a revogação da sedição e a redução de penas por corrupção, bem como a crise institucional gerada pela decisão do Tribunal Constitucional.

O Rei Felipe VI começou o seu discurso de Natal de 2022 lembrando a Guerra da Ucrânia, cujos habitantes vivem o Natal em bunkers, sem luz, com frio, mas com esperança. O Rei de Espanha assegurou que ‘o compromisso espanhol com a integridade dos Estados é irrenunciável baseado tudo isto numa ordem internacional que busque a paz’.

No seu melhor discurso de Natal, El Rey Don Felipe VI alerta contra a deterioração institucional. O Rei Filipe VI enviou uma mensagem clara à classe política e a todas as instituições do Estado perante as convulsas últimas semanas. O monarca alertou para que em democracia não se deve dar nada por feito, pois há sempre ‘risco de divisão’, ‘deterioração da convivência’ e de ‘erosão’ institucional, e por isso apelou à ‘responsabilidade’ de todos para não enfraquecer o espírito da Constituição, assim como a ‘refletir de forma construtiva sobre as consequências’ que poderia acarretar ignorar esses riscos.

Na sua nona mensagem de Natal e perante as bandeiras da Espanha e da UE, o chefe de Estado dedicou alguns minutos a reflectir sobre a crise institucional que atravessa a Espanha e a tensão política que tomou conta do debate entre os diversos partidos após a reforma do Código Penal que revoga o crime de sedição e reduz o crime de desvio, mas também depois que o Tribunal Constitucional suspendeu cautelarmente a tramitação da tentativa do governo de reduzir as maiorias para eleger os membros deste órgão superior da Justiça ao qual compete especificamente administrar a justiça em matérias de natureza jurídico-constitucional.

‘As democracias no mundo estão expostas a muitos riscos que não são novos, mas quando hoje os sofrem, adquirem uma intensidade particular. E a Espanha não é exceção. Há três que me parecem muito importantes: a divisão é um deles; a deterioração da convivência é outra; a erosão das instituições é o terceiro’, resumiu Felipe VI o que ele considera serem os grandes perigos que enfrenta Espanha.

Mostrou ainda preocupação com os espanhóis uma vez que ‘a subida dos preços, especialmente dos alimentos, causa insegurança nas casas’.


Ontem, Carlos XVI Gustavo da Suécia, que é o Rei da Suécia desde 1973, celebrou o seu 50.º aniversário como Rei.

Além de enviar uma saudação de Natal aos suecos ‘em casa e no estrangeiro’, o rei também se voltou para o povo da Ucrânia e especialmente para os descendentes suecos que viviam na antiga vila sueca na região de Kherson: ‘A agressão russa contra a Ucrânia atingiu fortemente a vila. [... ] estão sem eletricidade, água e combustível. É pesado pensar sobre isto. Portanto, hoje quero enviar uma saudação especial aos moradores de Gammalsvenskby: os meus pensamentos e da minha família estão convosco.’


Já Philippe, O Rei dos Belgas, deixa uma forte mensagem de Esperança, ‘mesmo em tempos difíceis’. O Rei Filipe fechou o seu tradicional discurso de Natal e Ano Novo com desejos: ‘Senhoras e senhores, A Rainha e Eu desejamos que o Ano Novo nos traga paz – no mundo, na Europa, na nossa sociedade e nos nossos corações. Feliz Natal e Bom Ano Novo.’



O Rei Willem-Alexander dos Países Baixos fez o discurso de Natal no Salão de DNA no Palácio Huis ten Bosch. No Discurso de Natal do Rei, a 25 de dezembro de 2022, Willem-Alexander centrou-se nos neerlandeses: ‘Muitos de vocês têm uma sombra de preocupação sobre esta festa de Natal. É um momento intenso e preocupante. Dizem-me as pessoas: haverá dinheiro suficiente para pagar as contas agora que tudo está tão caro?’.

Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

Sem comentários:

Enviar um comentário