terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
♔ | A GARANTIA DA MONARQUIA
DOM EGAS MONIZ, O AIO, NOS LUSÍADAS
José De Almeida Basto
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023
A 26 DE FEVEREIRO DE 1885 TERMINAVA A CONFERÊNCIA DE BERLIM, CUJO OBJECTIVO ERA A PARTILHA DAS COLÓNIAS AFRICANAS
A Conferência de Berlim, conhecida como conferência da África Ocidental ou Conferência do Congo, realizou-se em Berlim de 15 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro de 1885, marcando a colaboração europeia na partição e divisão territorial da África. Organizado pelo Chanceler do Império Alemão, Otto von Bismarck, o evento contou com a participação de países europeus (Alemanha, Áustria-Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Rússia e Suécia), também do Império Otomano e dos Estados Unidos. O objetivo declarado era o de “regulamentar a liberdade do comércio nas bacias do Congo e do Níger, assim como novas ocupações de territórios sobre a costa ocidental da África”.
O principal resultado da conferência de Berlim foi o estabelecimento de regras oficiais de colonização mas, além disso, a conferência gerou uma onda de assinaturas de tratados entre os vários países europeus.
A Alemanha, país vencedor da guerra franco-prussiana, não possuía colónias em África mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano”, actual Namíbia, Tanganica, Camarões e Togolândia; os Estados Unidos na altura não tinham mais a colónia da Libéria, independente desde 1847, mas, como potência em ascensão, foram convidados; o Império Otomano possuía províncias na África, notadamente o Egipto (incluindo o futuro Sudão Anglo-Egípcio e Trípoli), mas seus domínios foram vastamente desconsiderados no curso das negociações e foram arrebatados de seu controle até 1914.
Durante a conferência, Portugal apresentou um projecto, o famoso “mapa cor-de-rosa”, que consistia em ligar Angola a Moçambique, criando uma comunicação entre as duas colónias, de modo a facilitar o comércio e o transporte de mercadorias. Sucedeu que, apesar de todos concordarem com o projecto, mais tarde a Inglaterra, à margem do Tratado de Windsor, surpreendentemente recusou o projecto, dando um ultimato a Portugal, ameaçando declarar-lhe guerra se a proposta não fosse retirada. Portugal, com receio de colocar em causa o tratado de amizade e cooperação militar mais antigo do mundo, cedeu às pretensões ingleses, retirando o projeto do Mapa cor-de-rosa.
Como resultado da conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral com exceção das colónias alemã da Namíbia, portuguesas de Angola e Moçambique e da ilha francesa de Madagascar e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental com exceção da Tanganica e partilhou a costa ocidental e o norte da África com a França, a Espanha e Portugal Guiné-Bissau e Cabo Verde; o Congo – que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é “Conferência do Congo” – continuou como “propriedade” da Associação Internacional do Congo, cujo principal acionista era o rei Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.
A CARAVELA DE BARTOLOMEU DIAS

domingo, 26 de fevereiro de 2023
♔ | A 25 DE FEVEREIRO DE 1869 ERA DECRETADA A EXTINÇÃO DA ESCRAVATURA EM TODOS OS DOMÍNIOS PORTUGUESES
A FORTALEZA DE SÃO MIGUEL, EM (SÃO PAULO DA ASSUNÇÃO DE) LUANDA

Victor Bombarda
sábado, 25 de fevereiro de 2023
EM 24 DE FEVEREIRO DE 1777 MORRIA O REI D. JOSÉ I

António De Borja Araújo
24 DE FEVEREIRO DE 1387: RATIFICAÇÃO POR RICARDO II, REI DE INGLATERRA, DO TRATADO DE WINDSOR
Passam 636 anos.
Este tratado é um dos mais antigos acordos diplomáticos de Portugal.
Na imagem, o Tratado de Windsor, datado de 9 de Maio de 1386, que contém a ratificação de Ricardo II, rei de Inglaterra, em Westminster, a 24 de Fevereiro de 1387 (ANTT).