♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

♔ | A GARANTIA DA MONARQUIA



‘Assim caros adversários de hoje, o tão sedutor ideal da Liberdade que vos conduziu para a república, acabará por vos orientar e muito logicamente agora para a Monarquia autêntica, depois da necessária rectificação de rumo…

Mas dentro do vosso patriotismo um só caminho se vos depara – o da Monarquia. Aí vereis autoridade sem opressão, liberdades sem desordem, respeito sincero pela vontade da nação, igualdade de todos perante a lei.

Entre o vosso republicanismo e o vosso patriotismo tem que se travar duro combate porque sois homens de consciência.

Decidi-vos com presteza, pois cada hora que vamos vivendo é mais grave do que a anterior.

Se eu não tivesse a certeza de que o vosso patriotismo acabará por vencer o vosso republicanismo, não vos teria dirigido uma só palavra que fosse.’

Jacinto Ferreira, António (1906, Lisboa, Portugal - 10 de Outubro de 1995, Lisboa, Portugal), publicista e militante Monárquico, fundador e director do jornal “O Debate”, semanário monárquico de grande expansão | "Prédicas de um Monárquico", 1957


Plataforma de Cidadania Monárquica

CONVOCATÓRIA PARA A ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA REAL DA BEIRA LITORAL

 

DOM EGAS MONIZ, O AIO, NOS LUSÍADAS


DOM EGAS MONIZ, O AIO

"E com seus filhos e mulher se parte
A alevantar com eles a fiança,
Descalços e despidos, de tal arte,
Que mais move a piedade que a vingança.
- "Se pretendes, Rei alto, de vingar-te
De minha temerária confiança,
Dizia, eis aqui venho oferecido
A te pagar, coa vida, o prometido."

Os Lusíadas

 

José De Almeida Basto

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

A 26 DE FEVEREIRO DE 1885 TERMINAVA A CONFERÊNCIA DE BERLIM, CUJO OBJECTIVO ERA A PARTILHA DAS COLÓNIAS AFRICANAS


 A CONFERÊNCIA DE BERLIM

A Conferência de Berlim, conhecida como conferência da África Ocidental ou Conferência do Congo, realizou-se em Berlim de 15 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro de 1885, marcando a colaboração europeia na partição e divisão territorial da África. Organizado pelo Chanceler do Império Alemão, Otto von Bismarck, o evento contou com a participação de países europeus (Alemanha, Áustria-Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Noruega, Países Baixos, Portugal, Rússia e Suécia), também do Império Otomano e dos Estados Unidos. O objetivo declarado era o de “regulamentar a liberdade do comércio nas bacias do Congo e do Níger, assim como novas ocupações de territórios sobre a costa ocidental da África”.


O principal resultado da conferência de Berlim foi o estabelecimento de regras oficiais de colonização mas, além disso, a conferência gerou uma onda de assinaturas de tratados entre os vários países europeus.

A Alemanha, país vencedor da guerra franco-prussiana, não possuía colónias em África mas tinha esse desejo e viu-o satisfeito, passando a administrar o “Sudoeste Africano”, actual Namíbia, Tanganica, Camarões e Togolândia; os Estados Unidos na altura não tinham mais a colónia da Libéria, independente desde 1847, mas, como potência em ascensão, foram convidados; o Império Otomano possuía províncias na África, notadamente o Egipto (incluindo o futuro Sudão Anglo-Egípcio e Trípoli), mas seus domínios foram vastamente desconsiderados no curso das negociações e foram arrebatados de seu controle até 1914.

Durante a conferência, Portugal apresentou um projecto, o famoso “mapa cor-de-rosa”, que consistia em ligar Angola a Moçambique, criando uma comunicação entre as duas colónias, de modo a facilitar o comércio e o transporte de mercadorias. Sucedeu que, apesar de todos concordarem com o projecto, mais tarde a Inglaterra, à margem do Tratado de Windsor, surpreendentemente recusou o projecto, dando um ultimato a Portugal, ameaçando declarar-lhe guerra se a proposta não fosse retirada. Portugal, com receio de colocar em causa o tratado de amizade e cooperação militar mais antigo do mundo, cedeu às pretensões ingleses, retirando o projeto do Mapa cor-de-rosa.

Como resultado da conferência, a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral com exceção das colónias alemã da Namíbia, portuguesas de Angola e Moçambique e da ilha francesa de Madagascar e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental com exceção da Tanganica e partilhou a costa ocidental e o norte da África com a França, a Espanha e Portugal Guiné-Bissau e Cabo Verde; o Congo – que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é “Conferência do Congo” – continuou como “propriedade” da Associação Internacional do Congo, cujo principal acionista era o rei Leopoldo II da Bélgica; este país passou ainda a administrar os pequenos reinos das montanhas a leste, o Ruanda e o Burundi.

Convocada para 15 de novembro de 1884, por iniciativa do chanceler prussiano Otto Von Bismarck, a Conferência de Berlim termina os seus trabalhos em 26 de fevereiro de 1885. Os 14 países europeus presentes e os Estados Unidos põem fim aos conflitos coloniais que assolaram o continente africano. O rei dos belgas, Leopoldo II, obtém o Congo a título pessoal. A Grã Bretanha renuncia às suas pretensões sobre todo o território e assume a sua hegemonia sobre uma faixa que ia do Cabo da Boa Esperança até ao Cairo e Alexandria. A França vê-se contemplada com todas as terras ao sul do Saara e a Alemanha, a África do oeste. A Conferência de Berlim decide também sobre a livre navegação de navios cargueiros pelos rios Congo e Níger.
A Conferência de Berlim constituiu-se na ruína da África de muitas maneiras e não só apenas uma. As potências coloniais impuseram os seus domínios sobre o continente africano. À época da independência dos países africanos na década de 1950, os reinos e domínios receberam um legado de fragmentação política que poderia nem ser eliminada nem ser operada satisfatoriamente.
Em 1884, a pedido de Portugal, o chanceler alemão Bismark convocou uma reunião das maiores potências ocidentais para negociar questões controversas e dar fim à confusão sobre o controlo da África. Bismark aproveitou a oportunidade para expandir a esfera de influência da Alemanha, com um desejo mal dissimulado de forçar as potências rivais de lutarem entre si por territórios.
Por ocasião da conferência, 80% da África permaneciam sob controlo tradicional das metrópoles e de tribos locais, resultando, finalmente, do encontro uma miscelânea de fronteiras estabelecidas geometricamente que dividiu o continente em 50 países irregulares. Este novo mapa da África foi imposto sobre mais de mil culturas e regiões autóctones. A nova delimitação de países, porém, dividia grupos coerentes de pessoas e mesclava grupos dispares que na verdade não poderiam coexistir.
Catorze países estavam representados por vários embaixadores quando a conferência se abriu: Austria-Hungria, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Grã Bretanha, Itália, Holanda, Portugal, Rússia, Espanha, Suécia-Noruega (unificadas de 1814 a 1905), Turquia e Estados Unidos. Dessas 14 nações, França, Alemanha, Grã Bretanha e Portugal eram as protagonistas, controlando a maior parte da África colonial à época.
A tarefa inicial da reunião era estabelecer um acordo sobre as bacias e a foz dos rios Congo e Níger para que fossem considerados neutros e abertos à navegação comercial. A despeito da sua neutralidade, parte da bacia do Congo tornou-se domínio pessoal do rei Leopoldo II da Bélgica. Sob o seu governo, mais da metade da população local morreu.
À época da conferência apenas as áreas litorais eram colonizadas pelas potências europeias. Em Berlim deram-se "cotoveladas" para ganhar o controlo das regiões do interior. A conferência estendeu-se até 26 de fevereiro, período de três meses em que os países europeus se degladiaram em torno de fronteiras geométricas, fazendo pouco das fronteiras linguísticas e culturais já estabelecidas pela população africana autóctone.
O toma-lá-dá-cá continuou. Em 1914, os cinco participantes de uma nova conferência dividiram entre si a África. A Grã Bretanha ficou com o Egipto, Sudão Anglo-egípcio, Uganda, Quênia, África do Sul, Zâmbia, Zimbábue (ex-Rodésia), Botsuana, Nigéria e Gana; À França coube muito da África ocidental, da Mauritânia ao Chade, mais Gabão e a hoje República do Congo.
A Bélgica e o rei Leopoldo controlaram a hoje República Democrática do Congo (Congo Belga). Portugal, por sua vez tomou Moçambique a leste e Angola a oeste. A Itália passou a dominar a Somália e uma porção da Etiópia, enquanto a Alemanha ficou com a Namíbia e a Tanzânia. À Espanha coube o menor território, a Guiné Equatorial, modificando toda a geografia da África, que a partir da década de 1950 teve grande maioria dos países livre do jugo colonial.

Na imagem à direita, os delegados portugueses da Conferência de Berlim (gravura da revista Occidente, n.º 228).

A CARAVELA DE BARTOLOMEU DIAS

Reconstituição em tamanho natural da caravela com que Bartolomeu Dias, em 1488, realizou o maior feito histórico entre todos, demonstrando que os oceanos se comunicavam e era fácil apresentar o mundo ao mundo em pouco tempo, como seus contemporâneos o fariam. Um deles, Pedro Alvares Cabral, de cuja expedição à india, com parada na Ilha de Vera Cruz (Brasil), Dias participou como piloto.

Morreria em 1500, pouco depois de deixar Coroa Vermelha (entre Porto Seguro e Cabrália), num naufrágio no Atlântico Sul.

Quem navegaria ao desconhecido longínquo numa caravela dessas, contando apenas com a vela e a eventual generosidade dos ventos como força motriz?

📸 Réplica da caravela no "Bartolomeu Dias Museum" em Mossel Bay, África do Sul.


domingo, 26 de fevereiro de 2023

♔ | A 25 DE FEVEREIRO DE 1869 ERA DECRETADA A EXTINÇÃO DA ESCRAVATURA EM TODOS OS DOMÍNIOS PORTUGUESES

'Fica abolido o estado de escravidão em todos os territórios da monarquia portuguesa desde o dia da publicação do presente Decreto. Todos os indivíduos dos dois sexos, sem exceção alguma, que no mencionado dia se acharem na condição de escravos passarão à de libertos e gozarão de todos os direitos e ficarão sujeitos a todos os deveres concedidos e impostos aos libertos pelo Decreto de 19 de Dezembro de 1854.'
D. Luís Rei, Diário do Governo em 27 de Fevereiro de 1869


A escravatura sempre existiu fosse na Suméria, no Antigo Egipto, na Antiga Grécia, no Império Romano, na civilizações Maia e Azteca ou nos países árabes.

Nas antigas civilizações o escravo era o cativo de guerra, grande fonte de rendimento e uma forma de suprir as necessidades laborais naquelas profissões que os cidadãos não estavam dispostos a realizar.

Mesmo, a palavra ‘sclavo’ deriva de ‘eslavo’, pois foram os primeiros a sofrer a expansão romana; os romanos escravizaram mesmo os próprios gregos, que depois usavam como perceptores dos filhos. Os escravos podiam sempre ser libertos.

Assim o cativo era um despojo de guerra, que se achava assim à total mercê do vencedor, que depois o vendia no mercado de escravos nas cidades romanas, passando, o servi, a ser propriedade de quem o comprava, o seu senhor.

Os visigodos prosseguiram o costume romano, porém escravo era, tanto, o filho de mãe escrava, como, também, a descendência resultante de uma união entre uma escrava e um homem livre; embora neste último caso, fossem pessoas de direito podiam ser doados ou vendidos.

Na Europa Ocidental, nos séculos IX e X, acaba o servo da gleba e surge uma nova classe, a de colono adscrito, e o liberto torna-se um homem, completamente, livre. No século XII, numa época em que era imprescindível população, para a repovoação do território, o adscrito passa à categoria de colono livre.

Mas atenção, que os mouros escravizavam todos, brancos ou negros. ‘Há mouro na costa’, era a expressão que teve a sua origem nesse facto e que sinalizava um perigo iminente de ataque dos piratas berberes que vinham saquear e raptar os brancos europeus para os escravizar, de forma que para se defenderem destes ataques, os países do sul da Europa, porque banhados pelo Mediterrâneo, construíram uma complexa rede de torres (mais tarde fortes) de vigia costeiros, que ao avistar os piratas sarracenos, entoariam o bramido, ‘há mouro na costa!’, e os habitantes procuravam os abrigo dentro das muralhas das povoações.

De facto, a primeira batalha naval da Marinha Portuguesa ocorreu no longínquo Julho de 1180, durante o reinado do primeiro Rei e fundador de Portugal, Sua Mercê El-Rei Dom Afonso Henriques. Uma vez que havia sempre “mouro na costa”, piratas sarracenos do Norte de África que atacavam sistematicamente o território português, saqueando e raptando os habitantes (homens e mulheres), por ordem do primeiro Monarca português, foi chamado a Lisboa, Fernão Gonçalves Churrichão, o Farroupim que passaria à História como D. Fuas Roupinho, cavaleiro da Ordem dos Templários e um dos companheiros de armas de D. Afonso I Henriques. O Rei português mandou então, com a ajuda da Vereação de Lisboa, aprontar uma pequena armada de 9 galés, que seriam comandadas por D. Fuas Roupinho, destinada a perseguir as Esquadras almorávidas que acossavam, constantemente, o litoral português.


Assim, a Esquadra portuguesa saiu de Lisboa e, a 29 de Julho de 1180, defrontou-se com a Armada moura, diante do Cabo Espichel. Apesar de inexperientes, os marinheiros Portugueses suplantaram-se suprindo com heroicidade o que lhes faltava em experiência, e, contra um inimigo composto por piratas experimentados, que, há séculos, participavam em pirataria e em batalhas navais, ao longo das costas Africana e Europeia. Não obstante, a disparidade de forças e preparação, a Esquadra Portuguesa derrotou a Armada almorávida e apressou muitos dos navios inimigos.

A Armada de D. Fuas Roupinho regressou vitoriosa ao Rio Tejo e Portugal comemorou a primeira vitória naval com júbilo público, em Lisboa. Em sinal de reconhecimento pelo denodo do seu primeiro comandante naval, D. Afonso I de Portugal agraciou D. Fuas Roupinho com o título de primeiro Almirante da Esquadra Portuguesa.

A colonização da Madeira e a produção de açúcar levaram para aí trabalhar os guanches, escravos nativos das Canárias, uma vez que, em 1341, no reinado de D. Afonso IV, os portugueses chegaram às Canárias, arquipélago disputado entre Portugal e Espanha, mas por pouco tempo pois depois de batalhas ferozes os castelhanos ocupariam, definitivamente o arquipélago canário.

Em 1441, chegaram a Portugal continental os primeiros escravos negros que aqui desempenharam trabalhos agrícolas e domésticos. Já nas ilhas Atlântica, e depois no Brasil, foram empregados nas plantações de açúcar.

Todos os países com colónias, como Espanha, França, Inglaterra, Holanda, etc., recorreram à mão de obra escrava para trabalhar, pois era concomitantemente barata e muito rentável.

Em Portugal os africanos, muito por influência da Igreja, nunca sofreram os abusos perpetrados noutros países.

Em Portugal, durante o governo de Pombal, os índios do Brasil já tinham sido considerados livres. Certas leis decretaram, entretanto, a restrição crescente da escravatura no império português e deram aos africanos direitos iguais aos dos portugueses.

Depois, no Tratado de Viena, em 1815, Portugal e Inglaterra acordaram regulamentar este tráfico. Contudo, a intervenção determinante foi a do Visconde de Sá da Bandeira, que, por Decreto de 10 de Dezembro de 1836, proibiu a transacção de escravos nas colónias portuguesas a sul do Equador.

O Barão de Ribeira Sabrosa continuou as negociações com a Inglaterra e, em 1842, o Duque de Palmela, então Ministro do Reino, e Lorde Howard de Walden, embaixador britânico em Lisboa, acordaram abolir o tráfico de escravos nas possessões dos dois países, apesar dos prejuízos que tal medida iria acarretar sobre a economia ultramarina.


Contudo, só a 25 de Fevereiro de 1869 seria decretada a extinção da escravatura em todo o território português.
Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

A FORTALEZA DE SÃO MIGUEL, EM (SÃO PAULO DA ASSUNÇÃO DE) LUANDA

Para melhor visualização clique na foto.
📸: Início sec° XX 

Erguida no século XVI, mais concretamente no ano de 1575, por determinação do primeiro governador português, Paulo Dias de Novais, a Fortaleza de São Miguel, foi a primeira estrutura defensiva construída em Luanda e em Angola.

A fortaleza foi restaurada e reforçada em 1634 quando os portugueses temerosos de um ataque holandês reconstruíram as defesas da cidade.

O aspecto actual da fortaleza data do século XVII, sob o governo de Francisco de Távora (1669-1676).

Foi aqui na fortaleza que se realizou a última cerimónia do arriar da bandeira Portuguesa em Angola, perante os três ramos das Forças Armadas Portuguesas (10 de Novembro de 1975).

Após a Independência, entre 1975 e 1978 a fortaleza funcionou como Estado-Maior General das Forças Armadas Populares de Libertação de Angola (FAPLA). A 31 de Julho de 1978 passou a sediar o Museu Central das Forças Armadas.

Em 1996 foi incluída na Lista Indicativa a Património Mundial da UNESCO.

Por fim e não menos importante, foi inaugurado o Museu Nacional de História Militar, no dia 4 de Abril de 2013.

Victor Bombarda

Momentos de História e Memória

EM 25 DE FEVEREIRO DE 1907 A FAMÍLIA REAL OFERECEU UM ALMOÇO NO PAÇO REAL DE SINTRA



António De Borja Araújo

Momentos de História e Memória

sábado, 25 de fevereiro de 2023

EM 24 DE FEVEREIRO DE 1777 MORRIA O REI D. JOSÉ I


FALECIMENTO DO REI D. JOSÉ I - 24 de Fevereiro de 1777
Neste dia, no ano de 1777, faleceu em Lisboa o rei D. José I, aos 62 anos de idade, vítima do que hoje se pensa ter sido um acidente vascular cerebral, que já o teria acometido cerca de dois anos antes, tendo inclusivamente deixado sequelas. No mesmo dia, a sua filha D. Maria subiu ao trono como D. Maria I de Portugal.
O seu reinado ficou marcado por uma grande reforma e pela influência do seu ministro Sebastião José Carvalho e Melo, Marquês de Pombal. Destacam-se ainda o Terramoto de 1755, que implicou a reconstrução de grande parte da cidade de Lisboa, a expulsão dos jesuítas de Portugal e o processo dos Távoras.
D. José I encontra-se sepultado no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.



Há 246 anos, falecia em Sintra, o Rei D. José (D. José Francisco António Inácio Norberto Agostinho).

O seu reinado, situado entre 1750 e 1777, foi caraterizado brevemente da seguinte forma:
- No contexto internacional, marcado especialmente pela "Guerra dos Sete Anos“ (1756-1763), entre França e Inglaterra, na qual manteve a política de neutralidade;

- No plano interno, assinalado pelo devastador terramoto de 1755 e a reconstrução de Lisboa, pela governação de D. Sebastião José de Carvalho e Melo (futuro Marquês de Pombal), expulsão dos Jesuítas de Portugal, vingança à família Távora por tentativa do seu assassinato, e pelas várias reformas (ensino, economia e administração), incluindo a reorganização do Exército Português pelo Conde de Lippe (1762-1767).


O Museu Militar de Lisboa destaca do seu acervo museológico:
O modelo em bronze, à escala, da estátua equestre do Rei D. José I erguida no Terreiro do Paço/Lisboa.
Bronze
Escultor: Joaquim Machado de Castro
Fundidor: Bartolomeu da Costa
Dimensões: 90 cm alt × 80 cm larg × 33,50 cm
Número de inventário: MML00992

24 DE FEVEREIRO DE 1387: RATIFICAÇÃO POR RICARDO II, REI DE INGLATERRA, DO TRATADO DE WINDSOR



24 de Fevereiro de 1387 – Ratificação por Ricardo II, rei de Inglaterra, em Westminster, do Tratado de Paz e Amizade e Confederação, mais conhecido por Tratado de Windsor, datado de 9 de Maio de 1386.

Passam 636 anos.

Este tratado é um dos mais antigos acordos diplomáticos de Portugal.

Na imagem, o Tratado de Windsor, datado de 9 de Maio de 1386, que contém a ratificação de Ricardo II, rei de Inglaterra, em Westminster, a 24 de Fevereiro de 1387 (ANTT).

Associação dos Autarcas Monárquicos

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

ESTÁ DISPONÍVEL PARA LEITURA O Nº. 34 DA REAL GAZETA DO ALTO MINHO

Já está disponível a Real Gazeta do Alto Minho, N.º 34, que conta com um suplemento sobre a entrega dos Prémios dos Concursos Escolares, suplemento este que pode ser acedido através do link existente na pág. 71.

Neste número pode ler:
Entrevista ao Dr. Álvaro Castello-Branco
A Causa Real, a política e o processo de revisão constitucional, por Pedro Quartin Graça
Pela Patagónia, no Legado de Fernão de Magalhães, por Mariana Magalhães Sant’Ana
A Inética Republicana, por Miguel Villas-Boas
Reino dos Países Baixos, por António Pinheiro-Marques
“Serão os pensamentos errados, ilegais?”, por Mónica Rodrigues
A Ética republicana, por António de Souza-Cardoso
Reino dos Países Baixos, por António Pinheiro-Marques
A alternativa Portuguesa, por Ricardo Alves Gomes
Jantar do Conjurados na Malveira
Roteiros pelo Alto Minho
Noivado de Sua Alteza a Infanta Dona Francisca de Bragança
Cerimónia Evocativa do Dia da Fundação de Portugal
Jantar dos Conjurados em Arcos de Valdevez
A Ética republicana, por António de Souza-Cardoso