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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

A DESCOBERTA DE ANGOLA PELOS PORTUGUESES

Enviado pelo Rei D. João II de Portugal, Diogo Cão realizou duas viagens de descobrimento da costa sudoeste africana, entre 1482 e 1486. Chegou à foz do rio Zaire e avançou pelo interior do rio, tendo deixado uma inscrição comprovando a sua chegada. Estabeleceu as primeiras relações com o Reino do Kongo, um governo monárquico fortemente estruturado da região.
Ao chegar à foz do rio Zaire, Diogo Cão julgou ter alcançado o ponto mais a sul do continente africano (Cabo da Boa Esperança), que na verdade foi dobrado por Bartolomeu Dias pouco tempo depois, e ao qual inicialmente chamara Cabo das Tormentas.


Diogo Cão deixou alguns de seus homens no Congo e levou nobres do Congo para Portugal. Ele voltou ao Kongo em 1485; tal comissionamento, contratação ou mesmo sequestro de africanos locais para serem usados ​​como embaixadores locais, especialmente para áreas recém-contatadas, era então uma prática já estabelecida.


Nesse ponto, o rei governante, Nzinga a Nkuwu, decidiu que se tornaria cristão e enviou outra grande missão chefiada por Kala ka Mfusu, o nobre que havia ido para Portugal como refém. Eles permaneceram na Europa por quase quatro anos , estudando o cristianismo e aprendendo a ler e escrever. A missão regressou com Cão juntamente com padres e soldados em 1491, baptizando Nzinga a Nkuwu bem como os seus principais nobres, a começar pelo governante do Soyo , província costeira. Nzinga a Nkuwu tomou o nome de batismo de João I em homenagem ao então rei de Portugal, João II.
Foi em 1575, quase um século depois de ter a guarnição do navegador Diogo Cão assinalado com os seus padrões toda a costa de Angola (1482 - 1486), do rio Zaire ao Cabo Negro, que Paulo Dias de Novais, Primeiro Governador e Capitão - Mor das conquistas do Reino de Angola desembarcou na Ilha de Luanda, aqui fronteira, com cerca de 700 homens, 350 dos quais homens de armas, padres, mercadores e servidores, estabelecendo o primeiro núcleo de portugueses, aqui entrou, além de alguns portugueses, muita gente que nela vivia, toda, no dizer dos cronistas, «muito bem disposta ao cristianismo».


Descoberta por Diogo Cão entre 1482 e 1486, Angola constituiu o território ultramarino português mais extenso depois do Brasil.

 

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