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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

AMANHÃ: MISSA PELO TENENTE-CORONEL MARCELINO DA MATA, HERÓI PORTUGUÊS



11 de Fevereiro de 2021: Morre o Tenente-Coronel Marcelino da Mata, um dos Maiores Heróis portugueses da Guerra do Ultramar.







Abaixo o meu artigo (in memoriam) de Marcelino da Mata - Herói de Guerra no Diabo de 19/02/2021.
Deixou-nos fez ontem um ano.
Marcelino da Mata, presente!






Os heróis portugueses africanos

Há dois anos Marcelino da Mata deixou-nos. Homem de coragem lendária, um dos maiores heróis portugueses ultramarinos de sempre, morreu sem ver justiça feita aos seus camaradas. Manifestamente, Portugal não o mereceu e teima em não merecer os sobreviventes. O Cavaleiro da Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, três Cruzes de Guerra de 1ª classe, medalha militar de 2.ª Classe da Cruz de Guerra, medalha militar de 3.ª Classe da Cruz de Guerra, foi depois humilhado, torturado, segregado e ameaçado de perder a nacionalidade e de ser extraditado para a sua Guiné Portuguesa, entretanto dominada por quantos encheram valas comuns com milhares de conterrâneos portugueses do indómito guerreiro, também eles abandonados. Arrumou carros para sobreviver e aguardou décadas até que lhe fizessem a justiça que veio envergonhada e patética por discreto despacho de secretaria.

Não sabemos o que a pátria ingrata e reservará à preservação da sua memória. Contudo, o seu nome e feitos passaram há muito pelo arco triunfal que nada nem ninguém, por cobardia, inveja ou simples estupidez, poderá amesquinhar e roubar. Quanto aos sobreviventes, hoje homens de setenta e oitenta anos de idade, alguns muito doentes, contam os dias, mas a pátria ingrata, à distância, finge que não existem.
É por eles que a Nova Portugalidade e a Associação de Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas da Guiné-Bissau organiza esta petição. Assine-a, divulgue e angarie a colaboração de amigos para uma causa patriótica do mais alto simbolismo.


Chegado à Metrópole, a paga dada ao nosso Marcelino da Mata por anos de serviço heróico foi a prisão e a tortura. Mas o Marcelino foi um dos nossos heróis da Guiné que tiveram sorte. Conseguiu vir. Não foi, como milhares dos seus camaradas, deixado para trás, enviado para o campo de concentração do PAIGC, oferecido ao pelotão de fuzilamento. Ainda hoje não sabemos quantos militares portugueses acabaram assim. Mas sabemos poder fazer justiça pelos sobreviventes. Eles pedem para ser portugueses outra vez. E nós fá-lo-emos realidade.



NÓS, ANTIGOS COMBATENTES DA GUINÉ, QUEREMOS VOLTAR A SER PORTUGUESES

Em 1975, as novas autoridades de Lisboa deixaram sem nacionalidade 20 000 que serviam ou tinham servido as Forças Armadas Portuguesas. Esses homens tinham sido fiéis a Portugal. Portugal não lhes foi fiel a eles. Sem referendo, sem voto e sem possibilidade de recusa, esses patriotas portugueses, homens que haviam combatido e sangrado por Portugal, foram abandonados e deixados à sua sorte. Entre 700 e 5000 deles acabariam fuzilados, sozinhos ou com as famílias, em campos do PAIGC. Portugal nunca lhes pediu perdão. Portugal nunca lhes agradeceu.
O tempo não lava tudo. A traição aos antigos combatentes portugueses da Guiné continua a ser - será sempre - uma página vergonhosa na História de Portugal. Quanto a isso, nada a fazer. Mas àqueles portugueses de vontade, de provas dadas e sangue vertido podemos fazer a mais poderosa das reparações: a da sua dignidade de portugueses. Com a Associação de Antigos Combatentes do Exército Português na Guiné Bissau e numerosas personalidades, a Nova Portugalidade desenvolverá todos os esforços para que estes portugueses fiéis possam voltar a ter como sua a bandeira que os viu nascer, que serviram e defenderam em campo de batalha. Já recolhemos 5000 assinaturas na Guiné. Agora, para chegarmos à Assembleia da República, precisamos de recolhê-las cá. E assim será, pois estes homens estão entre os melhores de nós. São portugueses de corpo e alma. Querem voltar a sê-lo de passaporte também, e nós não descansaremos até que assim seja
Por eles e pela honra de Portugal, para que não deixemos os nossos para trás, assine JÁ a petição da NP e da Associação de Antigos Combatentes do Exército Português na Guiné Bissau.


Assine a petição. Partilhe-a com amigos.




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