♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 20 de março de 2023

MARTIM SANCHES E A SUA INVASÃO DO MINHO (C. 1220)

Representação de Martim Sanches por António de Holanda na sua "Genealogia dos Reis de Portugal" (c. 1530-1534). British Library, MS 12531.
 

Hoje, decidimos relembrar este nosso texto sobre um filho natural de Sancho I, Martim Sanches, e o pouco conhecido episódio - com uma narrativa muito curiosa do ponto de vista da História Militar - da sua brutal invasão do Minho, provavelmente no Verão de 1220, originalmente escrito no contexto das "comemorações" dos 800 anos das Inquirições de 1220. Pelos vários comentários e correcções efectuadas ao texto original, gostaríamos muito de agradecer ao nosso amigo e historiador Miguel Hugo Marques Rodrigues (obviamente, qualquer erro é responsabilidade meramente da nossa parte).
_________________________________________________
MARTIM SANCHES: A HISTÓRIA DE UM FILHO NATURAL RÉGIO
Possivelmente, já depois de sua esposa Dulce de Aragão ter morrido em 1198, embora não haja certezas em relação à cronologia, Sancho I procurou uma aliança com os senhores de Fornelos, de modo a reforçar a sua influência na fronteira galega, constantemente em disputa com Afonso IX de Leão. Para isso, encetou uma relação com Maria Aires de Fornelos, filha de Aires Nunes de Fornelos e de Mor Peres de Bravães. Desta relação de barregania, nasceram dois filhos naturais: Martim Sanches, o nosso protagonista, e Urraca Sanches.
Amamentado por Maria Soares, uma vilã da aldeia de Gémeos, em Guimarães, e educado durante parte da sua infância em Cardielos (julgado de Ponte de Lima; agora no concelho de Viana do Castelo), cujo senhorio obteve por amádigo, ou seja, precisamente por ter sido criado aí, Martim Sanches desenvolveu laços sociais e familiares com a nobreza da fronteira nestes anos formativos, o que lhe viria mais tarde a ser muito útil. Desconhece-se o paradeiro deste filho ilegítimo de Sancho I durante as tensões e conflitos dos últimos anos do reinado de Sancho I ou na guerra de 1211-1212, e muito menos qual facção terá apoiado. Seria muito novo para a política? Neutralidade nestes conflitos? Não sabemos.
Isto mudou em 1218, quando Martim Sanches foi acolhido na corte do seu primo, Afonso IX de Leão, de quem ficou vassalo e foi-lhe concedido o cargo de alferes-mor, isto é, a chefia da hoste régia. Assim, à semelhança de muitos outros senhores de fronteira, como vários Braganções, Martim passou a ter dois senhores reis de quem era vassalo, prestando homenagem lígia ao leonês. Para além disso, sabemos que se casou em data incerta com Eulália Pires de Castro, filha de Pedro Fernandes de Castro, um companheiro de armas do infante português Pedro Sanches, o que indicia uma adesão ao partido dito “senhorial” em Portugal e ao rei de Leão por esta altura, em oposição a Afonso II. A este respeito, é significativo que não só tenha aparecido como um dos cavaleiros leoneses a garantir os tratados com Fernando III de Castela em 1218 e com Afonso II em 1219, mas tenha sido também testemunha do tratado, pelo lado das irmãs de Afonso II, do tratado de Montemor-o-Velho firmado com Sancho II a 23 de Junho de 1223.
A acompanhar este poder curial, rapidamente reforçado em 1220 com o regresso do seu meio-irmão Pedro Sanches a Leão como mordomo-mor, vieram ao longo dos anos seguintes uma série de tenências principalmente na fronteira galego-portuguesa: Límia e Nóvoa (1218-1228), Ribadavia (1223), Bierzo e Buyeza (1218), Sarria (1219-1227), Toronho (1222-1227), Montenegro (1220-1222), Monterrosso (1222-1225), Ledesma (1219-1220), Cervantes (1220), S. Martinho (1223), Santa Cruz (1224-1228), Baroncelhe e Valadares (1225-1226) e Pena Corneira (1218-1222). Este poder militar e senhorial fronteiriço, aumentado ainda mais por tenências de vassalos em seu nome nestes ou noutros castelos fronteiriços que não registamos aqui por falta de espaço, revelam uma especialização militar de Martim Sanches e um papel de vigilante na fronteira ocidental do reino leonês, mesmo depois da frágil Paz de Boronal (1219) pactada com Afonso II. Ou seja, os resultados da política fronteiriça de Sancho I eram parcialmente virados por Afonso IX contra Portugal.
Esta presença em Leão manteve-se até 1228, quando este nobre desaparece da documentação leonesa, um ano depois de sair da cúria régia. Enquanto a maioria dos autores segue o nobiliário do Conde D. Pedro ao afirmar que teria vivido em 1234, ano do cerco de Paredes de Nava, no qual teria participado, mais recentemente João Ferreira e Inés Calderón Medina propuseram que teria morrido em 1228-1229, sendo que a história dos livros de linhagens não passaria de um engano. Foi enterrado na vila hospitalária de Cerecinos, na Tierra de Campos.
De qualquer forma, e aqui sabemos que houve erro dos nobiliários, Martim Sanches deixou um filho: Rodrigo Martins, cuja filiação materna é desconhecida, apesar de os autores acima mencionados suporem-no filho legítimo. Este indivíduo aparece mencionado em 1250 a propósito da sua libertação depois de uma guerra civil entre o rei Jaime I de Aragão e o Infante Afonso pela herança do reino, na qual Rodrigo e Pedro Sanches intervieram a favor do herdeiro aragonês e Rodrigo acabou capturado pelo rei aragonês.
A INVASÃO DO MINHO
Outro sinal da proximidade de Martim Sanches a este “partido senhorial” pró-leonês em Portugal poderá ter sido a influência exercida sobre Afonso IX de Leão para que este doasse o couto galego de Ervededo, hoje situado no concelho de Chaves, em território português, a Estêvão Soares da Silva, o arcebispo de Braga, em Junho de 1219. Depois de uma relação próxima do prelado bracarense com o monarca português entre 1214 e 1218, houve um forte desentendimento entre os dois a partir de então devido à ofensiva régia sobre os privilégios e poder senhorial da arquidiocese de Braga, para além de um possível conflito derivado de uma afirmação de poder do prelado sobre o rei, patente no modo como o prelado repreendeu publicamente o monarca num concílio bracarense em finais de 1218.
O conflito prolongou-se pelos dois anos seguintes, terminando com a fuga do arcebispo algures por volta de Maio de 1220, referida pelas testemunhas das Inquirições realizadas em Agosto desse ano. Assim, a doação de Ervededo poderá ser vista como um realinhamento do arcebispo bracarense com Afonso IX de Leão, por oposição a Afonso II. Por isso, quer como parte das violências indiscriminadas exercidas pelas hostes concelhias de Guimarães sobre os clérigos e terras do arcebispado de Braga, quer como uma possível reacção a tal aliança, os portugueses cruzaram a zona de fronteira para devastar também esse couto galego, em 1219 ou 1220.
A reacção de Martim Sanches a este ataque, como representante de Afonso IX na fronteira galega, apesar de não mencionada em nenhuma crónica nem noutros documentos coevos, acabou recolhida em meados do século XIV nos Livros de Linhagens do Deão e, sobretudo, do Conde D. Pedro de Barcelos. Segundo este último texto, Martim Sanches teria tentado por duas vezes negociar uma compensação pelo ocorrido com o seu meio-irmão, Afonso II, que se encontrava nessa altura em Ponte de Lima. Estas negociações, usadas pelo conde de Barcelos para sublinhar a nobreza do protagonista, para além de poderem evitar o conflito, davam tempo a ambos de reunir as suas forças e preparar o confronto. Como o rei português não lhe dava a compensação pretendida, Martim Sanches, na sua capacidade de alferes e tenente das terras fronteiriças que dominava, acabou por reunir a sua hoste e atacou o Minho. A ofensiva não está muito precisamente datada, havendo propostas de autores como Herculano que o punham em 1222, mas pensa-se actualmente que terá ocorrido por volta de meados de 1220 com base nos itinerários régios de Afonso II (ou nas suas lacunas) e no conteúdo de uma bula enviada por Honório III ao monarca português em Dezembro de 1220.
Afonso II, posto que também pareça ter tido tempo para reunir a sua hoste e convocar o apelido, isto é, uma mobilização militar defensiva, no Entre Douro-e-Minho antes de as hostilidades começarem, não se sentiu com confiança suficiente para entrar directamente num confronto. O livro de linhagens do Conde D. Pedro sugere que Martim Sanches, como bom cavaleiro que era, não queria, na sua luta por justiça, desembainhar a espada perante o seu senhor natural. Por isso, teria proposto ao monarca que se retirasse e o deixasse batalhar com a sua hoste, resolvendo a questão sem que o alferes leonês cruzasse armas com o seu meio-irmão. Instado pela sua corte, Afonso II acabou por se retirar para o castelo de Gaia e evitou mais uma vez a sua presença num conflito militar cujo fracasso poderia perigar a sua frágil autoridade, como de resto fez noutras ocasiões durante as guerras com as irmãs ou na campanha de Alcácer do Sal. Contudo, uma leitura atenta do nobiliário sugere que talvez tenhamos de pôr a ética cavaleiresca de Martim Sanches sob questão: o mesmo texto refere como a hoste portuguesa escoltou Afonso II até Santo Tirso, tendo depois ido para o mosteiro da Várzea enquanto o rei completava a sua viagem até Gaia. Qual a razão para uma pesada escolta armada? Haveria uma necessidade de protecção contra o exército galego ou mesmo contra a aristocracia local? De qualquer forma, parece-nos claro que a corte portuguesa não se sentiria suficientemente segura no Norte Senhorial até atravessar o rio Ave e praticamente deixou o território até ao Cávado às mãos das depredações galegas.
A hoste régia, liderada segundo o nobiliário por Gil Vasques de Soverosa (padrasto de Martim Sanches, pelo seu casamento com Maria Aires de Fornelos), Mem Gonçalves de Sousa e João Pires da Maia, teria acampado no mosteiro da Várzea, perto de Barcelos. Este era o único local na região com vinho suficiente para poder abastecer qualquer das hostes e os portugueses negavam explicitamente a Martim Sanches, na altura já na vila de Barcelos, o acesso a essa bebida, contando fazer com que os galegos recuassem por falta de víveres (tanto o vinho como possivelmente outros mantimentos) ou provocar uma batalha em terreno favorável aos interesses portugueses. Como tal, e tendo sido desafiado a fazer uma “lide”, ou seja, um torneio ou “bafordo” com tons de batalha campal para obter o vinho, Martim Sanches batalhou os portugueses perto desse mosteiro, tendo ganho uma vitória rápida, apesar dos feitos de João Pires da Maia. A seguir, o alferes leonês perseguiu os derrotados pela estrada até Braga e capturou o padrasto, Gil Vasques de Soverosa; de acordo com o Conde D. Pedro, Martim Sanches teria sido misericordioso, pois só tirou a espada e mandou o adversário para casa devido aos seus laços familiares. Verdade ou não, era o comportamento de um cavaleiro ideal...
Os portugueses não desistiram da luta apesar da humilhação e propuseram um novo combate entre a Várzea e a Braga. Na manhã seguinte, nas estradas apertadas que iam dar a Braga, a hoste de Martim Sanches repeliu mais uma vez a do rei até entrar na cidade e pelejar pelo seu controlo em frente do portal ocidental da Catedral, o que foi conseguido após um prolongado combate, com os portugueses a fugir pela estrada para Guimarães: mais uma vez, o arcebispo bracarense acabava vingado e a cidade arquiepiscopal via-se livre dos homens do rei, o que nos faz mais uma vez interrogar (estando aqui em sintonia com Hermínia Vilar) se esta invasão não seria também um apoio militar “encapotado” a Estêvão Soares da Silva. De qualquer modo, como as duas derrotas não eram suficientes, os portugueses desafiaram outra vez os galegos e houve nova lide em Guimarães, com os primeiros a levarem nova pancada e a terem de se refugiar nos muros do castelo.
Com esta vitória total sobre a hoste do rei, e como não podia ocupar permanentemente o Minho sob pena de quebrar os termos do Pacto de Boronal num ataque em que não parece ter havido consentimento explícito de Afonso IX, Martim Sanches acabou por se retirar com todo o saque que os seus homens conseguiram levar. Todavia, em mais um gesto cavaleiresco, os cavaleiros que tinha por reféns alegadamente foram todos libertados. Vitorioso, Martim Sanches garantiu as suas credenciais militares e vingou o arcebispo de Braga, que acabou exilado em território leonês, humilhando o rei português publicamente. Mas não o suficiente para que Afonso II não voltasse uns meses depois à carga no Norte com as suas célebres Inquirições em Agosto de 1220, se admitirmos que o ataque decorreu em meados do ano. Mesmo assim, esta história seria reaproveitada, tanto pela corte senhorial do arcebispo bracarense D. Gonçalo Pereira como pelo conde D. Pedro de Barcelos, nos seus livros de linhagens do Deão e do Conde respectivamente, não só para repetirem o “topos” de uma Galiza que precisava de nobres portugueses para se defender militarmente de agressões, como para construir a narrativa de um cavaleiro ideal que tinha, com a sua honra e ardideza, sem chegar a ser desleal a nenhum dos seus senhores reis, afrontar com superioridade moral as “injustiças” do rei português e infligir um revés momentâneo na centralização régia. No caso do conde D. Pedro, quando citou este episódio de forma tão extensa em favor de uma ideologia de uma monarquia minimalista que partilhasse o poder com a nobreza, poderia mesmo estar a fazer uma crítica velada aos actos do seu próprio meio-irmão e também rei de Portugal, Afonso IV, que devassava sem dó nem piedade os privilégios nobiliárquicos e as liberdades eclesiásticas com um forte programa de centralização régia.
Por fim, não nos esqueçamos que, no meio destas jogadas político-militares de reis, arcebispos e irmãos desavindos, quem pagou a factura mais alta foi o povo minhoto, que sofreu fortemente neste Verão fatídico e foi vítima de todo o tipo de violências, tanto pelos vários poderes senhoriais (incluindo o do rei) existentes no Minho como pela hoste leonesa.

Castelo ou torre de Fornelos, em Ribeira (Crecente), de onde os senhores de Fornelos/Crecente controlavam militarmente a sua zona de implantação senhorial.

A zona do Castelo de Gaia, o núcleo histórico primitivo da actual Vila Nova de Gaia, hoje em dia. Infelizmente, a arqueologia ainda não encontrou definitivamente o castelo de Gaia, apesar de se saber mais ou menos a sua localização.

Fachada ocidental da Sé de Braga, remodelada por D. Diogo de Sousa em inícios do século XVI, com uma nova galilé, e mais tarde no período barroco. Foi à sua frente que acabou a segunda lide entre a hoste de Martim Sanches e o exército do rei português, com a vitória do primeiro.

Mapa da fronteira galego-portuguesa em finais do século XII, segundo Javier Flórez Díaz. O espaço fronteiriço não era muito diferente em 1220, embora Monterrei já se encontrasse do lado galego e o castelo de Santo Estêvão de Chaves estivesse ocupado por Afonso IX desde 1212.

Igreja paroquial de São Bento da Várzea, onde ficava originalmente o mosteiro da Várzea na Idade Média. Em 1220, foi ocupado pela hoste de Afonso II, que aproveitaram o seu depósito de vinho para negar este mantimento aos adversários, e a primeira lide ocorreu num campo perto.

Igreja paroquial de Ervededo. Originalmente medieval, foi quase completamente reconstruída no período moderno e no século XIX, nesta última época já com um sabor revivalista. Contudo, a fresta observável na imagem talvez ainda pertencesse à nave da igreja original.

O castelo de Gaia numa gravura do século XIX, onde se vêem restos de fortificações, embora não seja claro se se trata do castelo ou das fortificações miguelistas bombardeadas em 1834, localizadas no sítio do Castelo.

Localização da freguesia de Ervededo, no concelho de Chaves. Em 1220, era um couto galego do arcebispo de Braga, concedido no ano anterior por Afonso IX, provavelmente incitado por Martim Sanches.

Perímetro hipotético da muralha primitiva medieval de Braga, segundo Maria do Carmo Ribeiro, na sua tese de doutoramento intitulada "Braga entre a época romana e a Idade Moderna: uma metodologia de análise para a leitura da evolução da paisagem urbana".

Bibliografia:
Antunes, José; Oliveira, António Resende de; Monteiro, João
Gouveia (1984). “Conflitos políticos no reino de Portugal entre a reconquista e a expansão: estado da questão”. Revista de História das Ideias, Vol. 6 (1984), Imprensa da Universidade de Coimbra, págs. 71-73.
Barroca, Mário Jorge (2003). “Da Reconquista a D. Dinis”. In “Nova História Militar de Portugal”, vol. I. Círculo de Leitores, Lisboa, pág. 57.
Branco, Maria João (2006). “D. Sancho I: o Filho do Fundador”. Círculo de Leitores, Lisboa, págs. 41 e 208-210.
Calderón, Inés Medina; Ferreira, João Paulo Martins (2014). “Beyond the Border. The Aristocratic mobility between the kingdoms of Portugal and León (1157-1230)”. e-JPH, Vol. 12, nº 1, págs. 27-28 e 33-36.
Dias, João Alves (1986). “Itinerário de D. Afonso II (1211-1223)”. In “Estudos Medievais” 7, págs. 29-47.
Ferreira, João Paulo Martins (2019). “A Nobreza Galego-Portuguesa da Diocese de Tui (915-1381)”. Anejos de Estudios Gallegos, XLVIII. CSIC – Instituto de Estudios Gallegos Padre Sarmiento, págs. 155-156, 200-203, 575-576, n. 2411 e 672-676.
Gomes, Wilson (2016). “Martim Sanches e o reinado de Sancho II de Portugal: retratos do ‘Livro de Linhagens do Conde D. Pedro’”. In “eHumanista: Journal of Iberian Studies”, Vol. 32, págs. 618-632.
Martins, Miguel Gomes (2006). “A Arte da Guerra em Portugal”. Imprensa da Universidade de Coimbra, págs. 387, n. 255, e 397.
Mattoso, José (1980). Mattoso, José (1980). “Portugaliae Monumenta Historica”, Nova Série, Volume II/1, “Livro de Linhagens do Conde D. Pedro”. Edição crítica, Academia das Ciências de Lisboa, págs. 295-299, título XXV, G3.
Mattoso, José (1997). “Dois Séculos de Vicissitudes Políticas”. In “História de Portugal”, vol. II, “A Monarquia Feudal (1096-1480)”. Editorial Estampa, págs. 100-101 e 103-104.
Pizarro, José Augusto de Sottomayor (1997). “Linhagens Medievais Portuguesas: Genealogias e Estratégias (1279-1325)”, vol. I. Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Letras da Universidade do Porto, págs. 166 e 806, n. 17.
Vilar, Hermínia Vasconcelos (2005). “D. Afonso II: Um Rei Sem Tempo”. Círculo de Leitores, Lisboa, págs. 227-233.
Ventura, Margarida Garcez (2007). “A Definição de Fronteiras, 1096-1297”. QuidNovi, Matosinhos, pág. 70.
______________________________________
~ José Luís Pinto Fernandes

Sem comentários:

Enviar um comentário