♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 19 de março de 2023

SOLENIDADE DE SÃO JOSÉ, DIA DO PAI

O Dia de São José é comemorado anualmente em 19 de Março. Esse ano devido o dia cair num Domingo a Igreja passou a sua festa para o dia de amanhã. Esta é uma data religiosa que celebra a figura do "pai terreno" de Jesus Cristo e esposo de Maria, mãe de Cristo: São José, é um dos santos mais venerados pela Igreja Católica em todo o mundo.

A vida de São José é um exemplo de humildade, obediência e amor a Deus. Ele soube acolher a vontade divina em sua vida e cuidar de Jesus e Maria com dedicação, por isso é um modelo de pai e esposo para todos os cristãos.

São José é considerado o padroeiro dos trabalhadores e das famílias.

São José, rogai por nós. 
🙏 🙏 🙏


FELIZ DIA DOS PAIS!!

Ser PAI é assim mesmo. É vocação, doação, persistência, capacidade de decisão, razão! Mas também é emoção e sensibilidade!
Ser PAI é ter responsabilidade, assumir o compromisso e não abandonar jamais a jornada.

Que São José, esposo de Maria e Pai adotivo de Jesus, cuide de todos os pais e os inspire a viver uma vida familiar baseada no amor fraterno, na paz e no respeito mútuo!
São José, rogai por nós.


Parabéns a todos os pais!




♔ | Feliz Dia do Pai

No Dia do Pai impõe-se homenagear El-Rei D. Afonso I Henriques, o Pai Fundador de Portugal.
O Rei Fundador, Dom Afonso, O Primeiro de seu nome, Rei dos Primeiros Portugueses, nasceu (provavelmente) em 25 de Julho de 1109, e era filho do Conde D. Henrique e, portanto, neto de Henrique de Borgonha, trineto de Roberto I de França, sobrinho-bisneto do Abade S. Hugo de Cluny, e que, como tal, tinha por avoengos os Reis Capetos de França e os Imperadores romanos da Dinastia Comnenus e Paleólogo, e da Infanta D. Teresa de Leão, e como tal neto do Imperador da Hispânia, o Rei D. Afonso VI, o 1° Rei de Leão, Castela e Galiza, e de todos os Reis e Senhores de Leão e Castela.

Foi o Unificador dos 5 Reinos (Suevos, Visigodos, Lusitanos, Bracos e Alanos), algoz do Sarraceno, Tomador de Praças. Afonso I, mais conhecido pelo seu nome de príncipe, Dom Afonso Henriques (de Henrique, em tradução literal do patronímico Henriques), também chamado de Ibn-Arrik (“Filho de Henrique”) e El-Bortukali (“O Português”), apelidado de "o Conquistador", foi o primeiro Rei de Portugal desde 1139 até à sua morte, a 6 de Dezembro de 1185.

Em 1125, com apenas 14 anos de idade, num acto de importante relevância política, o efebo Príncipe Dom Afonso Henriques, conforme o uso e costume dos reis, arma-se a si próprio “Cavaleiro” na Catedral de Zamora, cidade onde se auto-refugiara. O Infante Portucalense torna-se assim guerreiro e cavaleiro independente considerando legitima a pretensão de tomar o governo do Condado Portucalense, pois quando o Conde D. Henrique faleceu, em 1112, o governo do condado foi assumido por Dona Teresa, uma vez que, Afonso Henriques, o filho de ambos tinha apenas três anos de idade.

Dona Teresa, em 1121, autointitulara-se Rainha (D. Teresa, que entendia que Portucale era seu e não do marido o Conde D. Henrique, a partir de 1117 assina como “Ego Regina Taresia de Portucale regis Ildefonssis filia”), mas os conflitos com o Clero e a sua relação com o fidalgo galego Fernão Peres, a quem entregara o governo dos distritos do Porto e Coimbra, originou a insurreição dos Portucalenses e do próprio filho o Infante D. Afonso Henriques, invariavelmente afastados, por forasteiros, da gestão dos negócios públicos.

Assim, Dom Afonso Henriques considerando-se usurpado dos seus legítimos direitos prepara a senda aventureira que o haveria de levar a conquistar o governo do Condado Portucalense e depois à Fundação da Nação Portuguesa e a recortar o território deste tão grande País, Portugal. O primeiro Acto da Sua Gesta pode-se pois considerar o episódio em que se armou a Si próprio Cavaleiro.

Depois devem-se-Lhe os Actos que levaram ao Nascimento de Portugal: no dia 24 de Junho de 1128, à dianteira dos barões e fidalgos portucalenses, Dom Afonso Henriques defrontou no campo de São Mamede, perto de Guimarães as forças galegas comandadas por Dona Teresa e por Fernão Peres de Trava, derrotando-os naquela que ficou conhecida pela Batalha de São Mamede e que marcou a Fundação da Nacionalidade Portuguesa, uma vez que o Infante Dom Afonso Henriques avoca a si o governo do Condado Portucalense, com pretensões de independência. Não é ainda após esta Batalha que se auto-intitula Rei, Rex Portucalensis, pois com duas frentes de Batalha – uma contra Leão e Castela, outra contra os sarracenos –, tal só se viria a acontecer após a Batalha de Ourique, em 1139, quando arrasou os mouros – que temiam sobremaneira o gigante de 1,91 metros (imagine-se aquela figura real, agigantado para a época, a surgir no horizonte a bradar a sua grande e larga espada, quase um espadão, que outros só conseguiriam manejar com ambas as mãos, e montado num portentoso Cavalo Ibérico) e Lhe chamavam o terrível Ibn Erik (Filho de Henrique) - e consegue uma importante vitória que o engrandece sobremaneira e assim declara a Independência face a Castela-Leão, após um Alevantamento seguido de Aclamação como Rei pelos Barões Portucalenses.

As armas e escudo armorial de Portugal mantêm desde a Batalha de Ourique, em 1139, e até hoje, cinco escudetes posicionados em forma de cruz, representando cada um dos cinco reinos mouros derrotados na batalha. Sobre esses cinco escudetes, estão inscritos besantes em número variável (inicialmente onze em cada escudete), que significavam, que por Direito e Graça divinos D. Afonso Henriques era Rei, e que por isso tinha direito a cunhar a sua própria moeda.

Ulteriormente, foi determinado o número de cinco besantes (em vez de onze) sobre cada um dos escudetes, passando a contar-se segundo a tradição duas vezes os besantes do escudete central.

Nascia, assim, em 1139, o Reino de Portugal e a sua 1.ª Dinastia, com El-Rei Dom Afonso I Henriques de Borgonha.

Em 1143, quando assina a Paz em Zamora com o Primo Rei de Castela e Leão, onde é reconhecido como Rei, Dom Afonso Henriques usava já o título havia três anos, desde o torneio de Arcos de Valdevez, em 1140, após o episódio de Ourique. Mas desaparece, assim, e só aí, em 1143, a designação histórica de Condado Portucalense e nasce o Reino de Portugal. Em 5 de Outubro de 1143 foi celebrado um Acordo na cidade leonesa, homónima, de Zamora, desfecho da conferência de paz organizada pelo Arcebispo de Braga Dom João Peculiar e que teve como intervenientes dom Afonso Henriques e o seu primo Afonso VII de Leão e Castela, sob os auspícios do enviado papal, o Cardeal Guido de Vico. Em Zamora, ficou assente que Afonso VII de Castela e Leão concordava com a transformação do Condado Portucalense em Reino de Portugal com Dom Afonso Henriques com o título de ‘Rex Portucalensis’- Rei de Portugal, embora continuasse, apesar do reconhecimento da Independência, como vassalo do Rei de Castela e Leão, que se intitulava Imperador da Hispânia. Porém, caso único entre todos os Reis da Ibéria, Dom Afonso Henriques nunca prestou essa vassalagem. A partir desta data, Dom Afonso Henriques passou a enviar ao Papa remissórias declarando-se vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia em ouro, pelo que, em 1179, o Papa Alexandre III, através da Bula Manifestis Probatum, reconheceu Dom Afonso Henriques como ‘Rex’.

Alexandre Herculano escreveu que “o imperador reconheceu o título de rei que seu primo tomara, e que este recebeu dele o senhorio de Astorga, considerando-se por essa tenência seu vassalo. Não é menos provável que, ainda como rei de Portugal ficasse numa espécie de dependência política de Afonso VII, o imperador das Espanhas ou de toda a Espanha, como ele se intitulava nos seus diplomas”. Todavia, na Bula acima referida, o Papa ao aceitar que Dom Afonso Henriques lhe preste vassalagem directa, reconhece não só, definitivamente, a independência do Reino de Portugal, como o Rei de Portugal fica livre de prestar vassalagem ao Rei de Leão e Castela, imperador de toda a Espanha, porque nenhum tributário podia ter dois senhores directos.

Assim sendo, apesar de Portugal ter ganho a sua Independência e soberania enquanto Estado com o Acordo de Zamora, só naquele 17 de Julho de 1179, Portugal se torna Reino pois só nessa altura Dom Afonso Henriques é reconhecido juridicamente como Rei pela comunidade política internacional.

Assim, Dom Afonso Henriques, guerreiro completo, governante exemplar e virtuoso cristão, nasceu em 1109 e Reinou entre 1128 e 1185, como Dom Afonso I Henriques, 1.º Rei de Portugal, isto é, 57 anos - o 4.º Reinado mais longo da História, imediatamente ao Rei-Sol Luís XIV de França e a Suas Majestades a Rainha Isabel II e a Rainha Victoria do Reino Unido.

A 6 de Dezembro de 1185, em Coimbra, partia para a Casa do Senhor o Maior de todos os Reis na Terra: Sua Mercê Dom Afonso I Henriques, Pela Vontade dos Homens Rei dos Portugueses e Pela Graça de Deus Rei de Portugal. Jaz sepultado em túmulo manuelino no Mosteiro de Santa Cruz, na capela-mor do lado do Evangelho. Na inscrição original do túmulo podia-se ler:

'Aqui jaz um outro Alexandre, ou outro Júlio César,
guerreiro invencível, honra brilhante do orbe.
Douto na arte de governar, alcançou tempos seguros,
alternando a sucessão da paz e das armas.
Quanto a religião de Cristo deve a este homem
provam-no os reinos conquistados para o culto da fé.
Alimentado pela doçura da mesma fé, cumulou,
além das honras do reino, riquezas para os pobres infelizes.
Que foi defensor da Cruz e protegido pela Cruz
assinala-o a Cruz, formada de escudos, no seu próprio escudo.
Ó Fama imortal, ainda que reserves para ti tempos longos,
ninguém pode proclamar palavras dignas dos seus méritos.'

Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

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