A legitimidade da representação do todo
nacional deve situar-se idealmente num plano mais profundo do que a
facção e a ambição. A resposta a esta procura, atestada por muitos
séculos, comprovadas as pessoas, homens ou mulheres, é a
hereditariedade. A representação do todo nacional e do Estado não é
tarefa para o desejo, não é uma questão de opinião, porque não deverá
entrar no campo da luta de facções ou ser meta para alguma ambição
pessoal. Estas condições são próprias da instituição monárquica,
enquanto representa a História, o Estado e a Comunidade nacional, pois é
serviço livremente aceite e não meta a ambicionar.
Pedro Correia
Fonte: Caderno Monárquico
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