♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 30 de junho de 2023

DOM HENRIQUE, 4.º DUQUE DE COIMBRA

Nascido infante de Portugal a 6/11/1949, faleceu, no Algarve, a 14/02/2017, aos 67 anos. Foi o terceiro e último filho de D. Duarte Nuno, de jure, rei de Portugal (Duarte II) e de D. Maria Francisca, nascida princesa do Brasil (Petrópolis).

Desde criança foi-lhe atribuído o título de 4.º duque de Coimbra e sendo conhecido pela sua jovialidade e boa disposição, viveu, sobretudo, de forma discreta e na sombra dos seus irmãos mais velhos, particularmente do Senhor D. Duarte, o actual duque de Bragança, e de jure, o rei de Portugal.

Faleceu solteiro e sem filhos, e apesar do título de duque de Coimbra ser da Coroa, foi a sua sobrinha e afilhada, a infanta D. Maria Francisca, que o recebeu pouco depois da sua morte. 

SÃO BERNARDO DE CLARAVAL

Intimamente ligado à fundação de Portugal. Reformador da Ordem de Cister. Fundador da Abadia de Claraval. Autor da Regra dos Templários. Canonizado por Alexandre III, o mesmo Papa que reconheceu a independência do Reino de Portugal pela Bula Manifestis Probatum. Bernardo de Claraval. 867 anos sobre a sua morte.

Nasceu no ano 1090 perto de Dijon - França e recebeu uma piedosa educação. Admitido, no ano 1111, entre os Monges Cistercienses, foi eleito, pouco tempo depois, abade do mosteiro de Claraval. Com a sua actividade e exemplo exerceu uma notável influência na formação espiritual dos seus irmãos religiosos. Por causa dos cismas que ameaçavam a Igreja, percorreu a Europa para restabelecer a paz e a unidade. Escreveu muitas obras de teologia e ascética. 

QUANDO NASCEU PORTUGAL ?

Quando e como nasceu Portugal? Se tivéssemos que festejar o nosso aniversário enquanto povo e país, qual seria o dia correcto? As hipóteses são várias e nenhum historiador poderá afirmar com toda a certeza qual delas seria a correcta, talvez porque a formação de Portugal se fez em diferentes passos e graças a uma sequência de vários acontecimentos. No entanto, se pretendêssemos traçar um cronologia do nascimento de Portugal, estas seriam as datas cruciais.

1- 24 de Junho de 1128

A Batalha de São Mamede foi uma batalha travada a 24 de Junho de 1128, entre D. Afonso Henriques e as tropas dos barões portucalenses contra as tropas do Conde galego Fernão Peres de Trava, que se tentava apoderar do governo do Condado Portucalense. As duas facções confrontaram-se no campo de São Mamede, perto de Guimarães.

Quando o conde D. Henrique morreu, a 1 de Novembro de 1112, fica D. Teresa a governar o condado, pois achava que este lhe pertencia por direito, mais do que a outrem, porque o seu pai lhe teria dado o território na altura do casamento. Associou ao governo o conde galego Bermudo Peres de Trava e o seu irmão Fernão Peres de Trava.A crescente influência dos condes galegos no governo do condado Portucalense levou à revolta verificada em 1128. Os revoltosos escolheram para seu líder D. Afonso Henriques, filho de D. Henrique e de D. Teresa.

Com a derrota, D. Teresa e Fernão Peres abandonaram o governo condal, que ficou então nas mãos do infante e dos seus partidários, o que desagradou ao Bispo de Santiago de Compostela, Diogo Gelmires, que cobiçava o domínio das terras. D. Teresa desistia assim da ambição de ser senhora de Portugal. Há rumores não confirmados que ela teria sido aprisionada no Castelo de Lanhoso. Há até quem relate as maldições que D. Teresa rogou ao seu filho D. Afonso Henriques.

2- 25 de Julho de 1139

A Batalha de Ourique ocorreu a 25 de Julho de 1139, num local que as fontes denominam de Ourique (Aulic, Oric, Ouric), que na altura estaria no território controlado pelos muçulmanos (tunc cor terrae sarracenorum). No terreno defrontaram-se as forças “portuguesas” lideradas por D. Afonso Henriques, que havia partido de Coimbra, contra cinco “reis” mouros: Sevilha, Badajoz, Évora, Beja e um quinto de nome Ismar, que alguns autores pensam ser o alcaide de Santarém e outros de Elvas, sendo apenas esta uma das muitas dúvidas que envolvem esta importante batalha.

Foram as vitórias militares que asseguraram a D. Afonso Henriques, um território suficientemente vasto para se afirmar como um Reino, e foram estas também que permitiram que o Reino de Portugal fosse reconhecido internacionalmente como tal. Destas vitórias, Ourique é sem dúvida a mais importante, pois foi a partir desta que Afonso Henriques passou a utilizar o título de Rei (Rex).

3- 5 de Outubro de 1143

No dia 5 de Outubro de 1143 foi assinado em Zamora, um tratado entre os reis D. Afonso Henriques de Portugal e D. Afonso VII de Leão e Castela do qual resultou a paz entre os dois reinos.

A partir desta data, o rei de Leão e Castela reconhece o rei e o reino de Portugal como entidades independentes, contudo, salvaguarda o facto de o reino de Portugal, continuar sob a alçada do monarca espanhol, como seu imperador (Imperatore).

Esta data, marca assim, a Independência de Portugal e o inicio da primeira dinastia Afonsina.

A soberania portuguesa reconhecida por Afonso VII no Tratado de Zamora, veio a ser confirmada, mais tarde, em 1179 pelo Papa Alexandre III (Bula Manifestis Probatum). D. Afonso Henriques perante o Cardeal Guido de Vico compromete-se a tornar-se vassalo da Santa Sé mediante o pagando um censo anual de quatro onças de ouro, ele e os seus descendentes.

4- 23 de Maio de 1179

Manifestis probatum foi uma bula emitida pelo Papa Alexandre III, a 23 de Maio de 1179, que declarou o Condado Portucalense independente do Reino de Leão, e D. Afonso Henriques, o seu soberano. Esta bula reconheceu a validade do Tratado de Zamora, assinado a 5 de Outubro de 1143 em Zamora, pelo rei de Leão, e por D. Afonso Henriques.

Deste modo, o Papa, atendendo às qualidades de prudência, justiça e idoneidade de governo, toma D. Afonso Henriques «sob a protecção de São Pedro e a nossa», concede e confirma por autoridade apostólica ao seu domínio o Reino de Portugal com todas as honras inerentes à realeza, bem como as terras que arrancara das mãos dos sarracenos e nas quais não podiam reivindicar direitos os vizinhos príncipes cristãos. O privilégio estende-se a todos os seus descendentes, prometendo o Papa defender esta concessão com todo o seu poder supremo.”

ENCERRAMENTO DO MÊS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS


Hoje, 30 de Junho, termina o Mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, mas continua sua devoção toda Primeira Sexta Feira de cada Mês.

- Sagrado Coração de Jesus, Reinai em nossos lares e em nossos corações!

- Venha a nós o Vosso Reino!

- Ó Jesus Manso e Humilde de Coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

OS ELÉCTRICOS TRADICIONAIS DE LISBOA

Um dos ícones da cidade capital de Portugal são os tradicionais "amarelinhos da carris" que servem os moradores e os turistas dos bairros antigos, situados nas 7 Colinas da Cidade (sobe e desce).

Há várias linhas de percurso e cada uma com uma opção única e barata (para quem comprar um passe de residente ou de turista, então, é uma ninharia).

É uma experiência única, especial e deslumbrante.

Nota. Em Lisboa há eléctricos modernos, de várias carruagens e enormes, mas em zonas baixas da cidade que vão até a região de Belém (zona + ocidental da cidade).


30 DE JUNHO - SÃO LADISLAU, REI DA HUNGRIA, EM NITRA, NAS MONTANHAS DOS CÁRPATOS

São Ladislau restabeleceu em seu reino as leis cristãs ditadas por Santo Estêvão, reformando os costumes e dando o próprio exemplo de virtude. Ele propagou com fervor a fé cristã na Croácia, que havia sido incorporada ao reino húngaro, estabelecendo a sé episcopal de Zagreb. Ele morreu quando se preparava para uma guerra com a Boémia e foi sepultado em Varadino, na Transilvânia. (1040-1095)
Ladislau nasceu na Polónia. Filho do rei Bela da Hungria, exilado na época de seu nascimento. Seu tio, André, rei da Hungria, o chamou para sucedê-lo no reino, já que ele não tinha descendentes, mas quando Ladislau foi tomar posse de seu reinado, seu tio teve um filho chamado Salomão, e Ladislau, para evitar conflitos, decidiu entrar para um convento. Mas, alguns autores dizem que ele disputou o reino com Salomão e que alcançou a coroa em 1077. Ele se casou com uma filha de Rodolfo da Suábia. Durante o tempo em que exerceu qualquer cargo público governou na justiça defendendo seu povo dos invasores; lutou com sucesso contra os polacos, russos e tártaros. Ele obteve a canonização de seus predecessores Santos Esteban e Emerico. Uniu os reinos da Croácia, Dalmácia e Hungria. Sua conduta é considerada irrepreensível de todos os pontos de vista. Foi benfeitor da Abadia de San Gil, na Panônia, fundação da Ordem Cisterciense, e fundou a diocese de Zagreb, na Croácia em 1090. No Sínodo de Szabols, em 1092, procurou legislar para elevar o nível moral do clero e da cidade. Embora apoiasse o papado na luta pela investidura, a certa altura ele estava com o antipapa. Ele morreu na Transilvânia, Roménia, ou em Nitra, Boémia, onde foi sepultado na Catedral de Nagyvarad. Ele nunca foi canonizado, mas seu "louvor" está registado no Martirológio Romano . Ele foi canonizado por Celestino III em 1192. Ele tem culto litúrgico na Hungria. Ele é um dos heróis nacionais da Hungria e patrono junto com Santo Estêvão.

quinta-feira, 29 de junho de 2023

DUQUESA DE COIMBRA DÁ ENTREVISTA À REVISTA CARAS



 “O casamento inicialmente era para ser no Mosteiro dos Jerónimos mas mudámos para o Palácio Nacional de Mafra que tem mais espaço e dá para estarmos com todos os convidados. Estou supercontente porque é lindo e tem um valor histórico inacreditável. É uma honra casarmo-nos lá.”

Infanta D. Maria Francisca em entrevista à Caras.

«Maria Francisca e o noivo contam-nos a sua história de amor e o que esperam de uma vida conjunta, partilhando alguns detalhes sobre os preparativos para o casamento, marcado para o dia 7 de Outubro, em Mafra.
Nesta conversa com a CARAS, o casal recordou ainda os percalços que tiveram de ultrapassar até chegarem ao monte Ramelau, em Timor, onde aconteceu o pedido de noivado, e mostraram o anel, que foi desenhado pelo noivo.»

♔ | IR A BANHOS - A MODA QUE O REI LANÇOU

A actividade ao ar livre agradava sobremaneira ao Rei Dom Carlos I de Portugal e uma das suas predilecções era nadar sozinho e relaxadamente na baía de Cascais, em frente à praia – onde não raras vezes salvou de se afogarem alguns banhistas, que o procuravam imitar, até porque o Monarca português era dos muito poucos que à época sabiam nadar.

Em Portugal o costume de fazer férias à beira-mar foi introduzido pela Família Real Portuguesa em finais do séc. XIX, costume que se estendeu à Aristocracia que até aí fazia a habitual vilegiatura nos seus solares e propriedades rurais. Era na Praia da Ribeira – oficiosamente designada de Praia do Rei - que o Rei possuía a sua barraca de banho, facilmente identificável, pois a bandeira do Reino apresentava-se hasteada quando o Monarca estava presente. Então este costume de ir à praia estendeu-se à Aristocracia, depois à burguesia e transversalmente a toda a sociedade, e não raras vezes, em reconhecimento do lançamento da real moda, se dava o nome dos Reis às praias que se ‘inauguravam’ um pouco por todo o País, como na Foz do Douro, onde, aquando da visita ao Porto D’El-Rei Dom Manuel II de Portugal, em 1909, foi baptizada uma Praia (que comporta hoje as Praias dos Ingleses, da Senhora da Luz, do Ourigo e de Gondarém) com o nome do jovem Monarca.

Esse costume introduzido por Dom Carlos e respectiva Família passou a denominar-se de ‘Ir a Banhos’, e com que dignidade o faziam.

‘D. Carlos tomava banho no seu fato de malha às riscas, que cobria os ombros e chegava aos joelhos. Depois de dar as suas braçadas, numa altura em que a maioria das pessoas não sabia nadar, saía do mar e ia a pingar até à barraca real, onde mudava de roupa – na barraca, sempre que o Rei estava na praia, era hasteada a bandeira nacional.’





Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

O INTERIOR DA NAU DO SEC. XV

Reconstrução do interior da São Gabriel, nau de Vasco da Gama usada na descoberta do caminho marítimo para a Índia.

A PARTIDA

Em 8 de Julho de 1497, cerca de 150 homens embarcam no Restelo nos quatro navios da armada de que é capitão-mor Vasco da Gama, então com uns 30 anos. A sua nau é a "São Gabriel" (na imagem), com o piloto Pêro de Alenquer.

Inicia-se a descoberta do caminho marítimo para a Índia.

A CHEGADA

No dia 10 de Julho de 1499, exactamente dois anos e dois dias após o início da expedição, a "Bérrio" lançava ferro no porto de Lisboa e Nicolau Coelho, triunfante, anunciava ao rei o seu regresso. Seguiu-se-lhe a "São Gabriel" em meados de Agosto, e algumas semanas mais tarde o próprio Vasco da Gama chegava a Portugal.

Imediatamente aclamado como herói nacional, Vasco da Gama teve um acolhimento entusiástico. Com consumada perícia e obstinada determinação, provara, sem margem para dúvidas, que existia um caminho marítimo para a Índia - e que Portugal dispunha de navios e de homens à altura dos riscos da viagem.

CELEBRAÇÕES EM LOUVOR DE SANTA ISABEL, RAINHA DE PORTUGAL


 A Confraria da Rainha Santa Isabel dá a conhecer o Programa Religioso das Festas em louvor de Santa Isabel de Portugal de 2023.


Confraria da Rainha Santa Isabel

O PALÁCIO NACIONAL DE QUELUZ

Um belo palácio construído no século XVIII e localizado na cidade de Queluz, no Concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
O Palácio de Queluz guarda parte da história de Portugal e também do Brasil, já que serviu de residência oficial para família real portuguesa e onde nasceu morreu o primeiro Pedro IV e Pedro I no Brasil.
Isabel II foi a hóspede estrela do Pavilhão D. Maria I, uma residência no Palácio de Queluz que, entre 1940 e 2004, foi o local de excelência para instalar as figuras de Estado que visitaram Portugal.
Queluz, que tem sido não poucas vezes comparado com o Palácio de Versailles, difere do conjunto de Luís XIV (aliás um pouco anterior) no sentido de escala e de proporções que a sua traça revela, quiçá com uma distribuição de valores gráficos mais equilibrada, dentro de um neoclassicismo ainda muito apegado ao formulário rococó .
Apenas a força e exuberância do Pavilhão concebido por o arquitecto francês Jean-Baptiste Robillion de fortes influências europeias francesas, austríacas - constitui nota mais avantajada e 'evoluída' pois tudo o resto é bem português, nas escalas e no próprio espirito artístico.
Hoje é residência oficial das entidades estrangeiras recebidas pelo Estado Português, bem como cenário de inúmeros concertos, exposições e recriações históricas.