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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

domingo, 30 de abril de 2023

E O NOSSO REI VOLTOU AO PINHAL INTERIOR


Conhece o país como ninguém, do Minho a Timor como se disse outrora. Não pára, apesar da idade, da agenda pesada. E o nosso Rei voltou ao Pinhal Interior.


Real Associação da Beira Interior e a Juventude Monárquica Portuguesa na Visita Real


Visita Real à Romaria de Dom Nuno Álvares Pereira em Cernache Bonjardim.


















Reunião com o executivo camarário de Sertã





Real Associação da Beira Interior

Dr. Vitório Rosário Cardoso, Conselheiro da Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos e Deputado Municipal em Proença-a-Nova, em sede da Assembleia Municipal elogiou o executivo da Câmara Municipal por receber
S.A.R. o Senhor Dom Duarte de Bragança.



Associação dos Autarcas Monárquicos

A PEDRA DE DIGHTON (1511)

Miguel e Gaspar Corte Real eram filhos de João Vaz Corte Real, navegador tavirense do século XV, que foi capitão donatário da Ilha Terceira, nos Açores.

Gaspar Corte Real desapareceu, em 1501, numa viagem de exploração à Terra Nova, então conhecida por Terra dos Bacalhaus.

Sem notícias do irmão, Miguel Corte Real organizou, em 10 de maio de 1502, uma expedição composta por tês navios. Atingida a costa da Terra Nova, os navios separaram-se para efetuar buscas, marcando encontro para 31 de agosto, numa baía. Na data combinada compareceram dois navios, mas o de Miguel Corte Real nunca mais foi visto.

Mais tarde, em 1680, foi descoberta uma rocha ao rio Taunton, em Dighton, perto da cidade de Fall River, Estado norte-americano de Massachusetts, com diversas inscrições.

A Pedra de Dighton (Dighton Rock) é um bloco de rocha cuja superfície, na face voltada para cima, está recoberta de inscrições, muito erodidas.

Em 1918, um professor duma universidade americana, após estudo e investigação, formulou a tese de que parte daquelas inscrições teriam sido feitas por Miguel Corte Real. Segundo esta interpretação, são identificadas nas inscrições, a Cruz de Cristo, o escudete Português e o seguinte texto em latim:

“MIGUEL CORTEREAL V(oluntate) DEIhic DUX IND(iorum)1511”

Originalmente a pedra estava localizada dentro de água no estuário do rio Taunton, em Berkley, Massachusetts (em tempos parte da vila de Dighton, daí o nome da rocha).

Para evitar os danos provocados pelo vandalismo, pela erosão das marés e pelos efeitos da variação térmica, em 1963, a rocha foi removida do rio e classificada como objecto protegido pelo Estado de Massachusetts.

Há uma réplica em Lisboa, defronte do Museu de Marinha. 


O MARCO DE TOUROS


O Marco de Touros é um padrão feito de Mármore chantado em 07 de Agosto de 1501 pelo Navegador Português Gaspar de Lemos em área que hoje se encontra a divisa dos municípios de São Miguel do Gostoso e Pedra Grande no litoral do Rio Grande do Norte. O objecto tinha a finalidade de atestar a metrópole como descobridora e detentora daquela terra que mais tarde se chamaria Brasil.

É considerado o monumento colonial mais antigo do Brasil é o primeiro registo dos portugueses no país, fazendo parte do Património Histórico Nacional, foi tombado pelo processo número 680 em 1962 com o objectivo de perpetuar a memória dos Brasileiros sobre o primeiro ponto da costa brasileira delimitado pelos portugueses.

Na “História do Rio Grande do Norte”, de Luís de Câmara Cascudo, lê-se o seguinte:
“No sábado, 2 de Maio de 1500, Pedro Álvares Cabral largou de Porto Seguro para as Índias e a nau dos mantimentos seguiu, voltando para Portugal, com o encargo de enunciar ao Rei o encontro da terra de Santa Cruz.

O comandante desta nau era Gaspar de Lemos. […] D. Manuel recebendo a notícia do encontro da terra do Brasil, assim chamado pela abundância e excelência dessa madeira, mandou uma expedição à região que Cabral tomar posse para a Coroa. Comandou essa armada, de três caravelas, Gaspar de Lemos e nela viajou o florentino Américo Vespúcio, depois Piloto-Mór de Castela. […] Gaspar de Lemos largou de Lisboa em maio e voltou em Setembro de 1501. Esta é a armada que chega ao Cabo de S. Roque (segundo o maior cômputo de probabilidades) e chantou o marco, ainda existente, na chamada PRAIA DOS MARCOS (5o 4′, latitude sul por 35o 48′ 30” de longitude W, meridiano de Greenwich”. […] Partindo, Gaspar de Lemos deixou um sinal de sua passagem como testemunha da posse d'el-rei de Portugal. Chantou um marco de pedra lioz, o mármore de Lisboa, tendo no primeiro terço a Cruz de Cristo em relevo, e abaixo as armas do Rei de Portugal, cinco escudetes em cruz com cinco besantes em santor sem a bordadura dos castelos. Já no mapa de João Teixeira, anterior a 1612, indica-se o lugar com o nome de “marco antigo”. Nenhuma outra expedição oficial tocou nas costas do Rio Grande do Norte, Nicolau Coelho em 1503, Cristóvão Jaques em 1516 e 1526, Martim Afonso de Souza em 1530″ 

«OS LUSÍADAS»


Há 451 anos, no 12 de Março de 1572, é publicada a obra portuguesa mais conhecida: Os Lusíadas.


Um dos 34 valiosos exemplares ainda existentes encontra-se na cidade do Rio de Janeiro.

O poema épico de Luís de Camões, escrito numa época em que Portugal e Espanha dividiam o mundo, constitui não só a exaltação dos feitos dos portugueses, mas também a elevação da língua pátria – o português. A epopeia marítima publicada 70 anos depois da descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, dedicada a D. Sebastião, imortaliza os momentos marcantes da História de Portugal, segundo as regras e convenções da epopeia clássica, que Camões enriquece com o seu imenso saber e requintada criatividade, como quando coloca os heróis portugueses em confronto com os deuses, atribuindo-lhes uma condição divina. Uma característica fundamental do poema é de resto a existência de um herói colectivo – o povo português, – o «peito ilustre lusitano». Dividido em dez cantos, o poema épico de Luís de Camões é internacionalmente reconhecido como uma obra-prima e está traduzido em várias línguas, do chinês ao russo.

HÁ 1308 ANOS OS MUÇULMANOS INICIAVAM A INVASÃO DA PENÍNSULA IBÉRICA


 27 de Abril de 711: Há 1308 anos os Muçulmanos iniciavam a invasão da Ibéria, assim:

A invasão islâmica da Península Ibérica, também referida como invasão muçulmana, conquista árabe ou expansão muçulmana, refere-se a uma série de deslocamentos militares e populacionais ocorridos a partir de 27 de Abril de 711 e até 726, quando tropas islâmicas oriundas do Norte de África, sob o comando do general berbere Tárique, cruzaram o estreito de Gibraltar, penetraram na península Ibérica, e venceram Rodrigo, o último rei dos Visigodos da Hispânia, na batalha de Guadalete. Após a vitória, termina o Reino Visigótico.
Nos anos seguintes, os muçulmanos foram alargando as suas conquistas na Península, assenhoreando-se do território designado em língua árabe como Al-Andalus, que governaram por quase oitocentos anos.
A conquista Omíada da Hispânia foi a expansão inicial do Califado Omíada sobre a Hispânia, estendendo-se em grande parte de 27 de Abril de 711 a 788. A conquista resultou na destruição do Reino visigótico e no estabelecimento do Emirado independente de Córdoba Abd ar-Rahman I, que completou a unificação da Iberia governada por muçulmanos, ou Al-Andalus (711 – 1492). A conquista marca a expansão ocidental tanto do Califado Omíada como do governo muçulmano na Europa.
História:
Antecedentes:
Boa parte do território da Península era então dominada pelos visigodos. A monarquia dos visigodos era electiva.
Com a morte do rei Vitiza em 710, as cortes reuniram-se para eleger o seu sucessor, constituindo-se duas facções em disputa pela eleição: o grupo de Ágila II e o de Rodrigo, o último rei visigodo de Toledo.
Os partidários de Ágila II solicitaram apoio ao governador muçulmano de África, Muça Ibne Noçair, abrindo-lhe as portas de Ceuta e incitando-o a enviar uma expedição militar à Península. Quando se deu a invasão em 711, os judeus auxiliaram o exército árabe, muitas vezes guarnecendo cidades capturadas - isso aconteceu em Córdoba, Granada, Toledo e Sevilha. Isto porque sob o reino Visigodo, tinha sido seguida uma política de sistemático anti-semitismo, inclusivé com baptismos forçados e proibição de ritos judaicos. Ao longo do século VII, os judeus tinham sido submetidos a espancamentos, executados, tiveram os seus bens confiscados, taxados, proibidos de comerciar e alguns obrigados a converter-se ao Cristianismo. Os judeus sabiam ser melhor tratados pelos invasores, apesar do estatuto de dhimmis, e apesar também do que está escrito no próprio Alcorãoː Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos; que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.
A resistência Asturiana:
Abdalazize ibne Muça subjugou a Lusitânia e a Cartaginense, saqueando as cidades do Norte que lhe abriam as portas e atacando aqueles que lhe tentaram resistir.
Às suas investidas escapou, porém, uma parte das Astúrias, no Norte, onde se refugiou um grupo de visigodos sob o comando de Pelágio. Uma caverna nas montanhas servia simultaneamente de paço ao rei e de templo de Jesus Cristo. Por vezes, Pelágio e seus companheiros desciam das montanhas em surtidas para atacar os acampamentos islâmicos ou as aldeias despovoadas de cristãos. Um desses ataques, historiograficamente designado de batalha de Covadonga (722), marcou, segundo muitos historiadores, o início do longo processo de retomada dos territórios ocupados, ao qual se deu o nome de Reconquista.
A partir do pequeno território, que Pelágio designou como Reino das Astúrias, os cristãos (hispano-godos e lusitano-suevos), acantonados nas serranias do Norte e Noroeste da Península, foram gradualmente formando novos reinos que se estenderam para o Sul. Surgiram os reinos de Castela, Leão (de onde derivou mais tarde o Condado Portucalense e subsequentemente, Portugal), Pamplona e Aragão.
O reino das Astúrias durou de 718 a 925, quando Fruela II ascendeu ao trono do Reino de Leão.
A Reconquista:
A Reconquista durou toda a Idade Média e só terminou no início da Idade Moderna, em 1492, quando os muçulmanos foram definitivamente expulsos pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel.
A influência deixada pelos muçulmanos ainda hoje se sente nas inúmeras palavras do português e do castelhano que vieram do árabe, como "açúcar" (azúcar), "alcaide", "almirante". Segundo o dicionário Houaiss, existem na língua portuguesa cerca de 700 palavras de origem árabe.


Cronologia:
O domínio muçulmano na Península Ibérica, então denominada al-Andalus, durante a Idade Média, pode ser dividido nas seguintes fases:
1º período (711 - 756): Invasão muçulmana da Península Ibérica e estabelecimento de um emirado dependente do Califado de Damasco.
2º período (756 - 1031): O emirado tornou-se independente, sob Abderramão I, em 756. Estabeleceu-se a capital em Córdova. Posteriormente os emires tomaram o título de califas, ao ser fundado o Califado de Córdova, em 929;
756 - 929. Estabelecimento do Emirado de Córdova, após a proclamação de Abderramão I como emir independente.
929 - 1031. Califado de Córdova, proclamado por Abderramão III.
3º período (1031 - 1492): Finda a hegemonia da família do primeiro-ministro Almançor, o vitorioso, iniciou-se um período de anarquia (fitna de Al-Andalus), alimentado pela ambição dos generais. Córdova aboliu o califado, estabelecendo uma República. Com a desagregação do Califado, formaram-se por toda a Hispânia variadíssimos pequenos estados independentes e rivais: as taifas. Aproveitando-se de tal desordem, os cristãos apressaram o movimento da Reconquista.
1031 - 1085 - Primeiro período das taifas ou reinos islâmicos independentes em al-Andalus, após a fragmentação do califado cordobês.
1085 - 1144 - Império almorávida.
1144 - 1172 - Segundo período das taifas.
1172 - 1212 - Califado Almóada.
1212 - 1238 - Terceiro período das taifas.
1238 - 1492 - Reino nasrida de Granada.



Aspectos populacionais:
A população sob o domínio muçulmano era muito heterogénea, constituída por árabes e berberes, uns e outros muçulmanos, moçárabes (hispano-godos que, sob o domínio muçulmano conservaram a sua religião, mas adoptaram o tipo de vida exterior dos muçulmanos), cristãos arabizados e judeus.
Os moçárabes, que constituíam a maioria da população, gozavam de liberdade de culto e tinham leis próprias, mas a troco dessas vantagens eram obrigados ao pagamento de dois tributos: o imposto pessoal de captação e imposto predial sobre o rendimento das terras.

(Fontes: Investigação de António Carlos Janes Monteiro e Wikipédia)

HISTÓRIA, GENEALOGIA e HERÁLDICA - António Carlos Godinho Janes Monteiro

OS 10 CASTELOS DOS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL

2. Castelo de Almourol

A Ordem dos Templários foi fundada com o nome de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão e foi criada com o intuito de proteger os peregrinos cristãos que se deslocavam à Terra Santa. Com o passar do tempo, no entanto, a ordem acumulou muito poder em toda a Europa, sendo inclusive responsável pelo estabelecimento de um sistema bancário em todo o continente.
Seria o excesso de poder que acabaria por ditar o fim da ordem, quando o rei francês Filipe IV, que tinha dívidas excessivas a esta ordem, mandou que todos os cavaleiros da Europa fossem assassinados e confiscou os seus bens, tudo isto em conluio com o papa. Em Portugal, no entanto, os templários encontraram refúgio na recém-criada Ordem de Cristo, estabelecida por D. Dinis.
Ao longo do tempo, a ordem foi protegida pelos reis portugueses, ajudando a expulsar os muçulmanos e a proteger o nosso território de ataques. Para isso, construíram alguns castelos e receberam como doação outros. Assim, deixamos aqui alguns dos 10 castelos dos Templários em Portugal:
1. Castelo de Palmela
Este castelo, situado em Palmela, Setúbal, foi construído pelos muçulmanos, e algures entre os séculos X a XII foi reconstruído. O castelo muçulmano foi ocupado pelas tropas de D. Afonso Henriques em 1147, tendo sido daí em diante perdido e reconquistado sucessivamente até ser ocupado de forma definitiva no reinado de D. Sancho I em 1205.
Em 1210, a ordem de Santiago instalou-se neste castelo definitivamente, sendo que o antigo convento foi mandado construir em 1423 por D. João I e foi igualmente doado aos monges guerreiros da ordem de Santiago. Hoje, uma parte do edifício é um dos mais belos hotéis em Portugal, situado num momento histórico. Quanto aos Templários, existem vestígios da sua presença neste castelo.

1. Castelo de Palmela

2. Castelo de Almourol
Este é um dos castelos templários mais emblemáticos de Portugal, graças à sua localização única. Foi edificado sobre uma antiga fortificação tomada aos mouros em 1129, e está situado numa ilha escarpada no meio do rio Tejo, bem próximo de Tancos. Em 1160, o castelo foi entregue aos templários, conservando ainda alguns traços da arquitetura militar da ordem. Em cima do portão principal do castelo existe uma placa que dá conta de que a sua edificação foi concluída em 1171, sob a influência de Gualdim Pais.
O acesso ao castelo apenas pode ser feito por barco, uma vez que este se encontra no cimo de uma rocha, no meio do rio. A sua localização única serviu de inspiração para várias lendas que ainda hoje são contadas.

2. Castelo de Almourol

3. Castelo de Tomar
Este castelo começou a ser elevado a 1 de março de 1160, na altura em que Gualdim Pais era o Mestre da ordem em terras de Portugal. Este castelo foi erigido para suprir a fortificação de Ceras, que estava já em ruínas, e que se situava no morro na margem direita do rio Nabão. A partir do castelo desenvolveu-se a vila de Tomar.
Quando a ordem dos Templários se extinguiu, o castelo passou a ser chamado de convento de Cristo e foi amplamente modificado, transformações essas que descaracterizaram a edificação templária original. Apesar disso, este é um dos monumentos mais visitados do nosso país, recebendo também visitantes do mundo inteiro.

3. Castelo de Tomar

4. Castelo de Santa Maria da Feira
Este castelo é um dos mais notáveis monumentos portugueses e uma peça única da arquitetura militar portuguesa, porque espelha a diversidade de recursos defensivos utilizados entre os séculos XI e XVI. Sabe-se que os Templários por aqui passaram devido aos corredores e a alguns pormenores que comprovam a sua presença neste local.
O castelo foi perdendo importância militar ao longo do tempo e foi adaptado a paço senhorial. No século XV, no entanto, o monumento voltou a sofrer uma grande remodelação no campo defensivo, devido ao aparecimento de novos tipos de armamento, maioritariamente graças à utilização da pólvora.

4. Castelo de Santa Maria da Feira

5. Castelo de Pombal
Este castelo foi também edificado por Gualdim Pais, que aproveitou o local de uma fortificação romana que teria sido ocupada pelos árabes até à Reconquista cristã da Península Ibérica. A posição do castelo é dominante sobre um maciço rochoso na margem do rio Arunca, sendo a sua fundação posterior à do castelo de Tomar, em 1161. O castelo assumiu uma importância expressiva na defesa da região na época das conquistas aos mouros, consolidando a posição do condado Portucalense.
A localidade acabou por receber foral em 1174, foral esse concedido pelo próprio mestre templário. Com a extinção da Ordem do Templo, D. Dinis acabou por entregar o castelo à ordem de Cristo, sendo este mais tarde doado ao conde de Castelo Melhor pelo rei D. João I.

5. Castelo de Pombal

6. Castelo de Soure
Este castelo foi levantado no vale inferior do Mondego, num local de anterior ocupação romana, e fazendo parte da estratégia de defesa do acesso a Coimbra. Acabou por se tornar a sede da ordem em terras portucalenses (sede essa que até então estava localizado em Fonte da Arcada) uma vez que o seu senhorio foi dado aos Templários em 1128 por D. Teresa, regente do condado portucalense.
Este senhorio foi mais tarde confirmado por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Com o fim da ordem do Templo, o castelo passou para a ordem de Cristo, que o manteve até aos finais do século XIX. Hoje, apenas podemos apreciar as ruínas do castelo, que mesmo assim maravilham pela sua imponência.

6. Castelo de Soure

7. Castelo de Penha Garcia
Admite-se que este castelo tenha sido edificado pelos Templários sobre uma fortificação romana, que tinha sido antecedido por um castro pré-histórico. No entanto, há opiniões no sentido de que a sua edificação foi iniciada com D. Sancho I, sendo doado por D. Afonso II à ordem de Santiago por volta de 1220.
Assim, segundo esta linha, o castelo de Penha Garcia e os seus domínios acabariam por chegar à posse da ordem dos Templários pelas mãos de D. Dinis, por volta de 1300, regressando à posse da coroa com a extinção das ordens no século XVI. A partir do século XIX, a edificação militar foi-se degradando e hoje apenas restam fragmentos das muralhas bem conservadas, sendo que o local não se encontra classificado.

7. Castelo de Penha Garcia

8. Castelo de Castelo Branco
Este castelo foi edificado pela ordem dos Templários por volta de 1220, sendo que tinham anteriormente recebido estas terras de D. Afonso Henriques, depois da sua Reconquista aos árabes, e aí tinham fundado a cidade de Castelo Branco. O conjunto do castelo dos Templários e suas muralhas passou a integrar a linha defensiva do Tejo, da qual faziam parte o castelo de Almourol, o castelo de Monsanto, o castelo de Pombal, o castelo de Tomar e o castelo do Zêzere.
Castelo Branco, durante o século XVI, estava configurada como uma povoação-fortaleza, sendo que até mesmo a Igreja Matriz estava situada no recinto do castelo. Mesmo assim, ao longo dos anos, quer a igreja quer o castelo foram várias vezes danificados, seja por ataques castelhanos, seja pelas invasões francesas. Após a revolução de 1640, a igreja foi destruída pelos castelhanos, sendo que mais tarde, em 1704, os mesmos castelhanos viriam a incendiá-la. No período napoleónico, a igreja voltou a ser praticamente destruída pelos soldados de Junot, durante a primeira invasão francesa.

8. Castelo de Castelo Branco

9. Castelo de Nisa
Este castelo foi edificado nas terras áridas do Alentejo, região fortemente dominada e influenciada pelos mouros durante séculos consecutivos. Do antigo castelo, apenas chegaram aos nossos dias duas portas, a principal da Vila e a de Montalvão. A edificação do castelo foi dirigida por D. Frei Lourenço Martins, por volta de 1290, no reinado de D. Dinis, correspondendo já aos últimos anos de existência da ordem.
O castelo foi erguido por ordem de D. Dinis, depois do antigo castelo e povoação terem sido arrasados pelo seu irmão D. Afonso Sanches, como forma de retaliação pela população de Nisa não apoiar a sua pretensão ao trono. Mais tarde, a vila passou para as mãos da ordem de Avis.

9. Castelo de Nisa

10. Castelo de Ceras
Este castelo estava situado junto à ribeira de Ceras, na freguesia de Alviobeira, concelho de Tomar. Em 1159, D. Afonso Henriques doou esta fortificação aos Templários, uma vez que a sua posição era considerada estratégica na linha do Mondego ao Tejo.
Na altura da doação, a fortificação estava em ruínas, e por isso, um ano após a ocupação do castelo pelos Templários, D. Gualdim Pais decidiu construir um novo castelo num local mais apropriado. Assim, o castelo de Ceras foi desaparecendo ao longo do tempo, sendo muitas vezes erroneamente confundido com o castelo de Tomar.
 

10. Castelo de Ceras