♔ | VIVA A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA! | ♔

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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 31 de maio de 2023

♔ | 31 DE MAIO DE 1469 - NASCE EL-REI D. MANUEL I DE PORTUGAL

Sua Alteza Real, O Rei Dom Manuel I (31 de Maio de 1469 - 13 de Dezembro de 1521), de cognome ‘O Venturoso’, foi o 14° Rei de Portugal (1495-1521).

O Monarca português que era filho do infante D. Fernando (irmão de D. Afonso V) e de Dona Brites, nasceu a 31 de Maio de 1469, em Alcochete.

Em 1495, após a morte d’El-Rei D. João II - seu cunhado - Dom Manuel ascendeu ao trono, de acordo com disposição testamentária do Rei de cujus, que adoptara D. Manuel - uma vez que único filho legítimo de D. João, o príncipe D. Afonso havia morrido num acidente de cavalo, em 1491, e não houvera legitimação de um filho bastardo de nome D. Jorge; e, também, porque D. João assassinara o seu irmão D. Diogo, Duque de Viseu, e tinham morrido, também, todos os outros irmãos mais velhos de D. Manuel.

Dom Manuel I casou em primeiras núpcias, em 1497, com D. Isabel, filha dos Reis Católicos e viúva do príncipe D. Afonso, filho de D. João II. Com a morte de D. Isabel, durante o parto de D. Miguel da Paz (jurado herdeiro de todas as Coroas da Península Ibérica – mas que haveria de morrer em criança), casou pela segunda vez, em 1500, com a infanta D. Maria de Castela, irmã de D. Isabel.

Do casamento nasceram vários filhos, entre eles D. João, que seria Rei, a Infanta D. Isabel que casará com o Imperador Carlos V, D. Beatriz, Duquesa de Saboia, o Infante Dom Luís - pai de D. António I, Prior do Crato – D. Fernando, Duque da Guarda, Cardeal D. Afonso, Arcebispo de Lisboa, o Cardeal-Rei Dom Henrique, D. Maria e Dom Duarte- pai de Dona Catarina, Duquesa de Bragança e avô de D. João IV.

Tendo El-Rei Dom Manuel enviuvado novamente, casou, em 1518, com a infanta D. Leonor, irmã do Imperador Carlos V, de quem teve dois filhos.

No plano político-administrativo do País, D. Manuel I continuou a centralização do poder régio, mas de uma maneira mais ponderada que D. João II: nas Cortes de Montemor-o-Novo, logo no início do seu reinado, mandou confirmar as doações feitas, os privilégios e cartas de mercê; reformou os tribunais superiores. Reuniria Cortes mais três vezes: em 1498, em 1499 e em 1502.

Como as Ordenações Afonsinas estavam já desactualizadas, o rei mandou proceder a nova compilação das leis. Assim, entre 1512 e 1531, são publicadas as Ordenações Manuelinas. D. Manuel procede também à reforma dos forais, bem como da sisa e dos direitos alfandegários. Como diziam: “em fazer mercês era largo”.

No plano da política ultramarina, quando subiu ao trono, em 1495, preparava-se a viagem marítima até à Índia. D. Manuel deu seguimento a esses preparativos e, em 5 de Julho de 1497, partia de Lisboa uma armada chefiada por D. Vasco da Gama, que descobriu o caminho marítimo para a Índia e chegou a Calecute, em 20 de Maio de 1498.

Em 1500, D. Manuel I envia uma outra armada à Índia, desta feita comandada por Pedro Álvares Cabral, que, desviando-se, intencionalmente, da rota para sudoeste, atinge as costas da Terra de Vera Cruz: foi a Descoberta do Brasil, que se achava ainda nos limites portugueses do Tratado de Tordesilhas.

D. Manuel enviaria, ano após ano, uma armada à Índia, não só para cimentar o domínio português no Oriente como auxiliar no combate contra os inimigos dos portugueses da zona. Consolidando a presença portuguesa naquelas paragens, Dom Manuel I envia D. Francisco de Almeida para a Índia como vice-rei, com o intuito de solidificar o monopólio da navegação e do comércio português na área, com esteios em terra, sendo que Cochim era o centro nevrálgico. Sucedeu-lhe o Grande Afonso de Albuquerque, que conquistou Goa, que se torno capital do Estado da Índia portuguesa, e que prossegue na exploração daquele território, chegando a Timor.

Apesar de Portugal já dispor de um Império, El-Rei Dom Manuel I recusa denominar-se Imperador, embora já fosse um Rei de Reis.

Mas no reinado d’O Venturoso, realizaram-se, também, viagens para Ocidente, chegando os portugueses à Gronelândia e a Labrador, e, no Norte de África, conquistou-se Safim e Azamor. Enviou, ainda, uma embaixada à Abissínia.

Portugal torna-se o Centro do Mundo, e ficou célebre a faustosa comitiva que Dom Manuel enviou ao papa Leão X, em 1513.

A nível cultural, D. Manuel procedeu à reforma dos Estudos Gerais, criando novos planos de estudo, como o Colégio Universitário de Évora, em 1520, e, atribui bolsas de estudo. É da sua época o Estilo Manuelino – assim baptizado em sua honra -, com motivos inspirados no mar e nas grandes viagens, e em que são construídos monumentos como o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém. É na sua Corte ainda que surge Gil Vicente. Sua Alteza Real, o Rei, foi o primeiro monarca português a usar o estilo oficial, após o regresso de Vasco da Gama da Índia, em 1499, quando a titularia régia foi reformulada, de: "Pela Graça de Deus, Manuel I, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia, etc."

D. Manuel I de Portugal faleceu a 13 de Dezembro de 1521, em Lisboa. O seu corpo foi colocado num ataúde de madeira, após ser arranjado "como a Rei convinha", e foi carregado por D. Jaime, Duque de Bragança, D. Jorge, Duque de Coimbra, D. Fernando, Marquês de Vila Real, e D. Pedro, Conde de Alcoutim para a Sala Grande do Paço, onde, depois de destapado, todos os presentes beijaram a sua mão em adoratio. Depois, D. Manuel I foi provisoriamente sepultado, em campa rasa, na igreja velha do Restelo, uma vez que o corpo do Mosteiro dos Jerónimos, onde deixara expresso desejar ser sepultado, não estava ainda concluído. Em 1551, trinta anos após a sua morte, D. João III ordenou a trasladação dos restos mortais de D. Manuel, juntamente com os da rainha D. Maria sua esposa, para a igreja nova do Mosteiro dos Jerónimos, onde El-Rei jaz sepultado.

Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica

PLATAFORMA DE CIDADANIA MONÁRQUICA


Na imagem, estátua na vila natal de D. Manuel I (Alcochete), evocativa do 5.º Centenário do seu nascimento, inaugurada a 31 de Maio de 1970. D. Manuel I está representado de pé, olhando o horizonte. Nas suas mãos sustenta a esfera armilar e o ceptro do poder real.

REVISTA LUX TAMBÉM DESTACA CASAMENTO DA DUQUESA DE COIMBRA

 

31 DE MAIO - VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA, A MÃE DO NOSSO SALVADOR

 

A Festa de Visitação começou a ser celebrada no século XIII, pelos Franciscanos. Bonifácio IX (1389-1384) introduziu-a no calendário universal da Igreja. Tradicionalmente celebrada a 2 de Julho, a festa foi antecipada pelo novo calendário para o dia 31 de Maio, ficando assim entre a Solenidade da Anunciação (25 de Março) e o Nascimento de João Batista (24 de Junho). Depois da Anunciação, Maria foi visitar a prima Isabel, partilhando com ela a alegria que experimentava perante as “maravilhas” n´Ela operadas pelo Senhor. Impele-a também a essa visita a sua caridade feita disponibilidade e discrição. Para Lucas, Maria é a verdadeira Arca da Aliança, a morada de Deus entre os homens. Isabel reconhece esse fato e reverencia-o. Toda a visitação de Maria é um acontecimento de Jesus.

Evangelho: Lucas 1, 39-56

Por aqueles dias, Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se à pressa para a montanha, a uma cidade da Judeia. 40Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Então, erguendo a voz, exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. 43E donde me é dado que venha ter comigo a mãe do meu Senhor? 44Pois, logo que chegou aos meus ouvidos a tua saudação, o menino saltou de alegria no meu seio. 45Feliz de ti que acreditaste, porque se vai cumprir tudo o que te foi dito da parte do Senhor.» 46Maria disse, então: «A minha alma glorifica o Senhor47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva. De hoje em diante, me chamarão bem-aventurada todas as gerações. 49O Todo-poderoso fez em mim maravilhas. Santo é o seu nome.50A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem.51Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.52Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. 53Aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias.54Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,55como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência, para sempre.» 56Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois regressou a sua casa.

Maria e Isabel acolhem em si a ação de Deus. Maria acolhe-a de modo ativo, dando o seu consenso. Isabel acolhe-a de modo passivo. Ambas experimentam a ação poderosa do Espírito Santo. Isabel tem no ventre o Precursor. Graças a essa presença, pode já indicar, na Mãe, o Filho e proclamar bendita Aquela que “acreditou” (v. 45). Maria responde ao cântico de Isabel com o Magnificat, que revela a ação poderosa de Deus nela, aquela ação que realiza as promessas feitas a Abraão e à sua descendência. O Magnificat é a primeira manifestação pública de Jesus, ainda escondido, mas atuante naqueles que, como Maria, o acolhem na fé e com amor.

Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize através da caridade.

Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós!

O TERREIRO DO PAÇO EM 1740, ANTES DO TERRAMOTO E A SÉ NO SÉCULO XVI



CANDEEIROS DECORATIVOS PARA APRESENTAÇÃO NA PEREGRINAÇÃO DE SÃO MIGUEL


 Já disponíveis candeeiros decorativos com símbolos gravados em alto relevo da Realeza, Guarda de Honra, Real Ordem de São Miguel da Ala e Real Confraria do Santo Condestável São Nuno.

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Para mais informações ou para fazer pedidos, escreva para a Secretaria de cada organização respectiva:








REAL DA BEIRA INTERIOR ORGANIZA PALESTRA EM PROENÇA-A-NOVA


 Palestra em Proença-a-Nova, sobre

"A Romanização na Antiguidade em Terras de Proença-a-Nova", 

o orador convidado será o professor, investigador e historiador Professor
Doutor Hermínio Esteves.

O evento terá o apoio da Câmara Municipal de Proença-a-Nova.

Com os melhores cumprimentos e a máxima consideração,

Luís Duque-Vieira

FOTO-REPORTAGEM DA VISITA A ÓBIDOS DA REAL DE LISBOA