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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 14 de junho de 2017

NOVAS FOTOGRAFIAS DA VISITA DO DUQUE DE BRAGANÇA A BANGUECOQUE

Foto de Miguel Castelo Branco.

De mão amiga recebo mais uma foto da emocionante cerimónia da oferta por SAR de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa à paróquia de N. S.a. da Conceição de Bangkok. Dom Duarte executa perante Nossa Senhora o wâi, o tradicional cumprimento thai.


D. Duarte, Duque de Bragança, recebido com honras de Estado na Tailândia e pela população luso-thai.



Esta é a Portugalidade

A pedido de muitos amigos, aqui vos deixo os ecos desse dia de júbilo para a comunidade luso-thai da paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Bangkok, reunida em torno de SAR para lhe prestar o tributo de respeito e lealdade que une desde o século XVII aquela comunidade ao Chefe da Casa Real Portuguesa.

Estes são os luso-siameses de hoje. Ao contrário do que aconteceu nas restantes lusotopias do Sudeste-Asiático, onde as populações de ascedência portuguesa sofreram declínio acentuado, graças à acção convergente dos regimes coloniais britânico (Birmânia) e francês (Camboja), mas também - importa dizê-lo sem rebuço - de muita incompreensão e repetidas tentativas do clero francês e italiano para erradicar a lembrança das raízes portuguesas, na Tailândia os luso-descendentes mantêm dignidade social e profissional.

Ali construiu o Padroado uma igreja, em torno da qual foi crescendo uma aldeia católica que hoje alberga uma população de três mil pessoas de ascendência variada - portugueses, siameses, cambojanos, malaios, vietnamitas e chineses - chegados em sucessivas vagas ao longo dos últimos trezentos anos. Aqui quase se pode ouvir o eco das memórias gloriosas das gerações que fizeram a guerra pelo Sião, desde os tempos de Ayutthaya às campanhas na península de Malaca, batalhas contra os vietnamitas pela posse do Camboja ou contra os irrequietos birmaneses.

A aldeia católica encontra-se dividida em duas paróquias: a de S. Francisco Xavier, habitada por "vietnamitas" aqui chegados durante as duras perseguições anti-católicas da dinastia Nguyen contra os hoalang e a paróquia de Nossa Senhora da Conceição. Na paróquia, a fachada fluvial é habitada por luso-siameses e nas traseiras da igreja vivem os luso-cambojanos. O bairro foi, durante muito tempo conhecido por Ban Khamen (Aldeia Khmér), mas os dois grupos miscigenaram-se e hoje dessa separação étnica subsiste apenas na diferenciação dos espaços - estar perto do rio, estar longe do rio - e no tom de pele mais escuro próprio de alguns "luso-cambojanos".

Ali, encontramos médicos, oficiais da armada, professores universitários e técnicos superiores do Estado. Na sua maioria evitam os negócios, essa especialização em fazer dinheiro; logo, suspeita aos olhos de pessoas como estas. Gente servidora do Estado, trabalha maioritariamente nos ministérios, lembrando o tempo em que eram funcionários do Rei e especialistas no quadro do "feudalismo siamês" que ali dava pelo nome de Sakdina. Ontem como hoje falta-lhes a abastança, mas reconhece-lhes no tom, na educação e na atitude um longo historial familiar.

No cemitério do bairro português de Bangkok repousam centos de homens e mulheres desta comunidade: os militares, mas também diplomatas, administradores e funcionários da coroa em cujas mãos residiu, durante quase um século, a sorte do Sião nos tempos difíceis em que o país, cercado por agressivas potências colonialistas, corria de sobressalto em sobressalto para impedir a absorção no Raj britânico ou na Indochina Francesa.

Assim é a Tailândia, tão perto e tão longe do Portugal distante. Só quem não conhece, só quem teima em viver no ar-condicionado e nos deslumbramentos de uma Europa onde não cabemos pode esquecer este outro Portugal espalhado pelas sete partidas do mundo que teima em resistir aos tiques da parvalhização, vulgo mundialização.


Foto de Miguel Castelo Branco.
As meninas aguardam a chegada de SAR. Os colares de jasmim são destinadas a visitantes de alta categoria.

Foto de Miguel Castelo Branco.
SAR chega ao Bairro de Samsen, onde se situa a paróquia da Conceição.

Foto de Miguel Castelo Branco.
SAR recebe os cumprimentos do povo luso-thai.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.
Boas-vindas pelos padres da paróquia e representante do bispado de Bangkok.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.
As famílias portuguesas (Libero = Ribeiro; Fonsica= Fonseca; de Costa = da Costa; Diaz= Dias) apresentam-se a SAR.

Foto de Miguel Castelo Branco.
Os presentes exprimem em uníssono as boas-vindas ao visitante.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Foto de Miguel Castelo Branco.

Miguel Castelo Branco


Nova Portugalidade 







Jirawach Wongngernyuang 

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