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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

FAMÍLIA REAL RECEBIDA COM GRANDE POMPA NA CIDADE DE BRAGA

Centro de Braga em festa com mostras variadas e muita animação de rua
O centro da cidade de Braga animou-se de forma especial durante a tarde de ontem, com múltiplos momentos musicais em diversas ruas e praças do casco histórico, complementados, em museus e espaços públicos, com mostras de gastronomia, mas também de artesanato e de outros produtos nacionais.
Tudo para o descendente do último rei de Portugal ver o que se produz com qualidade.
No dia do Jantar de Reis (iniciativa organizada por várias forças da sociedade civil, que envolve monárquicos, comerciantes e associações empresariais e clero), que se tem realizado em Braga de há alguns anos a esta parte, D. Duarte de Bragança passou quase toda a tarde “saltando” de um espaço para o outro, percorrendo as principais artérias, onde foi presenteado com múltiplos momentos musicais, sobretudo com sonoridades tradicionais.
Nos espaços onde entrou, pôde apreciar diversas exposições de materiais típicos ou tradicionais com nova roupagem, ligados ao artesanato e à gastronomia típica, não só de Braga, mas de outros pontos do norte do país. Acabou por ser “obrigado” a provar diversas iguarias que lhe foram apresentando, desde doces a salgados, passando também pelos vinhos.
O périplo pela cidade teve como ponto de partida o Museu dos Biscainhos, onde foi recebido pela Sinfonieta de Braga e Coro dos Antigos Alunos da Escola Comercial e Industrial de Braga. Naquele espaço museológico, teve a possibilidade de provar Bolo Rei de Braga e tomou contacto com as “Viúvas”, um doce conventual, inspirado em receitas beneditinas do Mosteiro de Tibães.
À saída, enquanto se encaminhavam para outro espaço, D. Duarte e comitiva foram acolhidos ao som estrondoso dos bombos e tambores do grupo de percussão da Universidade do Minho, Bomboémia.
Já no espaço GNRation, várias organizações aguardavam a comitiva de D. Duarte desde logo a associação ADERE-Minho, com os vários produtos de artesanato já certificado (olaria e figurado, bordados). Também diversas confrarias gastronómicas: a Confraria Gastronómica de Lamego, a Confraria do Presunto e da Cebola do Vale do Sousa, a Confraria do Sarrabulho de Ponte de Lima e a Confraria do Vinho Verde, que apresentou cinco vinhos brancos.
Antes de se dirigir a outro local, D. Duarte ainda teve a possibilidade de ouvir o Grupo de Cavaquinhos e de apreciar as danças e cantares do Grupo Folclórico Gonçalo Sampaio.
Noutros pontos da cidade, mais momentos musicais, a cargo da Banda Plástica de Barcelos e da Tuna do Externato Infante D. Henrique.
Nova paragem, esta na Casa dos Crivos, para apreciar uma mostra de doces, a cargo da Confraria do Abade de Priscos e da Doçaria de S. Vicente. A música esteve a cargo d’Os Sinos da Sé.
A última paragem antes o jantar foi no Museu-Tesouro da Sé, onde se apreciou doçaria reinventada e joalharia.
 

D. Duarte de Bragança envia mensagem de coragem e mobilização ao país neste início de ano

«Cabe a todos os portugueses» ajudar a resolver a crise económica
A situação económica dramática que afecta tanta gente – «em que o próprio Estado entrou em falência fraudulenta por anos de má gestão» – só terá solução caso todos os portugueses se mobilizem para encontrar a solução. «Temos de ser todos nós, o país inteiro a tentar resolver esta crise e não podemos ficar à espera que a solução venha do Estado.
Nesse aspecto, o Minho tem dado grandes exemplos de dinamismo, quer através de iniciativas agrícolas ou do sector empresarial», referiu D. Duarte, durante o périplo na tarde de ontem pelo centro de Braga, horas antes do Jantar de Reis em favor da basílica do Sameiro.
Uma mensagem do Duque de Bragança de encorajamento e de esperança, uma vez que encontrou «muita qualidade» nos espaços que visitou.
«Quem vem a Braga e ao Minho, não vem só pelas belas paisagens mas pela simpatia das pessoas e também pela gastronomia. São motivos mais do que suficientes para que turistas, portugueses e estrangeiros visitem esta região, pois aqui existe uma cultura antiquíssima e de grande qualidade ao nível da gastronomia. A alimentação de qualidade e bem confeccionada marca muito a memória de quem visita e por isso vale a pena promover estes produtos», disse, apelando a um Estado menos burocrático.
«Em Portugal, há muitos anos, o Estado tem sido um empecilho, que dificulta a iniciativa privada. Temos que mudar isso e encarar o Estado como um organismo ao serviço do povo e não um sorvedor de impostos. Não faz sentido que 80 por cento do Orçamento do Estado sirva para sustentar o próprio Estado. Temos que, em democracia, aproveitar para corrigir isso», apelou.
Pelo terceiro ano em Braga para este jantar, D. Duarte destacou a boa ideia de se «conjugar a solidariedade com a promoção de produtos locais».

Jantar de Reis mobilizou mais de 600 pessoas



Entre as pessoas que se sentaram à mesa e os artistas convidados para abrilhantar o serão, terão participado no Jantar de Reis de 2014 mais de 600 pessoas. A estimativa foi apontada ontem por Manuel Beninger, um dos rostos da organização desta iniciativa que se tem realizado em Braga nos últimos anos em Janeiro.
Os comensais inscritos foram mais de 450, destacando-se as presenças de D. Duarte, Duque de Bragança, e respectiva esposa, para além de representantes de instituições locais do Comércio e da Indústria, mas também D. Jorge Ortiga, em nome da Arquidiocese e Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga. Além destes, foram mais de uma centena as pessoas que deram música ao serão, que encheu a sala principal do espaço Sameiro Eventos.
Entre jantar e bastante música, o serão acabou já bem depois da meia-noite. A animação musical contou com as seguintes participações: o Rancho Folclórico Juvenil de Gavião (Famalicão), o Orfeão de Braga, o Quarteto de Cordas da Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo do Porto, o grupo de fados de Coimbra Fados com Alma, o Coro da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, o grupo Fados com Alma de Coimbra e o músico minhoto Hugo Torres acompanhado pelo coro Infanto-Juvenil de Esporões.
Este jantar (com o custo de 25 euros por pessoa), recorde-se, teve como principal objectivo angariar fundos que permitam à Confraria do Sameiro acabar de pagar o investimento feito na recuperação dos tectos, telhado, cúpula e zimbório. As obras custaram mais de meio milhão de euros e a Confraria tem organizado diversos eventos e peditórios para angariar as verbas necessárias.
Jornal "Diário do Minho" de 19 de Janeiro, pág. 5

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