'Só
um Monarca permite uma evolução na chefatura de Estado fruto da
substituição geracional. A um presidente advém outro da mesma geração e
idade próxima e senatorial, mantendo normalmente, mesmo que de facções
ideológicas diversas, a mesma linha de pensamento e acção. Já a um Rei
ou Príncipe sucede um Rei ou Príncipe, que até à hora da sucessão foi um
Príncipe herdeiro, de uma geração diferente, educado
no seu tempo e nas novas ideias da sociedade. É, assim, preparado para
Reinar na altura certa, compreendendo as mudanças da sociedade, pois
viveu-as - a conjuntura é a sua!' - Miguel Villas-Boas in 'Rei Para o
Momento', Plataforma de Cidadania Monárquica
'(…) A Realeza é outra coisa, visa de longe a meta, e, com prudente
vagar, chega ao fim planeado; se não for o Pai a ultimar a realização,
seu Filho, automaticamente alçado Rei, educado das mesmas ideias de seu
Pai, tudo seguirá como se a mesma vida fosse, o labor do mesmo
pensamento.
Assim se fez o Império, com o prolongamento do comando: - A Dinastia.
A todas as Repúblicas, por melhores que sejam, falta e faltará sempre,
este apanágio das Realezas: - a Continuidade.” - Francisco Perfeito de
Magalhães e Menezes de Villas-Boas, 2.º Conde de Alvellos in “IV - O
Berço Exilado do Príncipe da Beira; Carta a um Príncipe
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