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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

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Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

PORTUGALIDADE MALAIA: A DIOCESE CATÓLICA-PORTUGUESA DE MALACA


Foto de Nova Portugalidade.

A Diocese de Malaca foi criada pelo Papa Paulo IV a 4 de Fevereiro de 1558. Integrada no Padroado português do Oriente, o regime que fazia do Grão-mestre da Ordem de Cristo - isto é, pois, o Rei de Portugal - a primeira autoridade religiosa do Império português, Malaca foi sede formal e prática de diocese até 1641, quando, perdida a cidade para a Holanda calvinista, o Bispo foi forçado a refugiar-se em Timor. Dali em diante, o Bispo de Malaca - nomeado, como vimos, pelo Rei e confirmado pela Santa Sé - tomou residência em Lifau. Os deveres da Coroa portuguesa e da Igreja perante o povo cristão de Malaca continuaram, contudo, a ser cumpridos: ainda que exilado o Bispo, assegurou-se sempre a presença naquele local de um sacerdote português oriundo de Macau ou Timor.

O último Bispo de Malaca a ser nomeado pelos portugueses foi confirmado pela Santa Sé em 1783. Dom Alexandre da Sagrada Família, nascido Alexandre José da Silva e tio de Almeida Garrett, foi chamado a servir por Dona Maria I em 1781. Foi depois sagrado Bispo de Timor e Malaca. Não chegou, todavia, a partir para leste, acumulando com as suas responsabilidades orientais o governo da diocese de Luanda. Dirigiu-se, pois, para Angola, entregando a defesa dos católicos de Malaca ao pároco da Igreja de São Pedro, que lá fora construída pela comunidade luso-católica no início do século XVIII. Depois de Dom Alexandre da Sagrada Família, o Bispado de Malaca seria, por tragédia, roubado à autoridade de Lisboa, perdendo os portugueses da cidade o vínculo religioso a Portugal.

RPB


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