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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

FERNANDO ROSAS E O DISCURSO DO ÓDIO

Foto de Nova Portugalidade.
Primeira comunhão na Lunda

Não, em Angola não havia "apartheid" algum

Confiada a Fernando Rosas, académico que nada sabe de África, está em exibição semanal na RTP 2 uma série intitulada História a História – África. Oferece-se esta como radicalmente revisionista e animada do propósito de "destruir o mito da excepcionalidade da colonização portuguesa", do luso-tropicalismo e até da recusa em reconhecer a grandiosa obra social e material deixada no continente negro pelos portugueses.

É evidente que se trata, aceitêmo-lo de barato, de banal terrorismo intelectual, de manipulação e abuso. Para quantos já a viram, trata-se de humilhante, despropositada e irrazoável catilinária contra Portugal, contra os portugueses de África e até contra os fundamentos que ainda hoje tornam possível e justificam as relações com o espaço lusófono africano. A RTP a trair o Estado que a alimenta, a envenenar o público que diz servir e a dar voz ao discurso do ódio. Inadmissível.


O episódio desta semana foi inteiramente consagrado à DIAMANG, a grande companhia de extracção de diamantes de Angola. A DIAMANG foi,a todos os títulos, profundamente revolucionária, não só na aplicação de métodos de gestão territorial que hoje sem dificuldade se diriam ecológicos, como na promoção do desenvolvimento humano integrado.

Para além de profundamente ignorante, Fernando Rosas mostrou-se inapelavelmente desonesto. No programa de hoje, seguindo a prática que desenvolve - isto é, fazendo a amálgama e o anacronismo, como se a presença portuguesa em África fosse inalterável desde Diogo Cão ao 25 de Abril de 74 - referiu-se à sociedade da Lunda como um apartheid informal, uma sociedade concentracionária, segregacionista e panóptica, onde todos se vigiavam, chegando ao extremo de afirmar com aquele tom sobranceiro que até as missas eram separadas para brancos e para negros. Então, o homem não sabe que em África havia missas em português e missas nos dialectos locais, pelo que as missas em kioko, em kikongo ou em kimbundu só eram atendidas por quem fosse oriundo de cada uma dessas etnias ?

A selecção avulsa de imagens que propomos aos nossos amigos e leitores reporta-se às várias dimensões da actividade da DIAMANG, pelo que cada um julgará por si. Chega de mentiras.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Primeira comunhão na Lunda

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Departamento de análise e certificação de diamantes, inteiramente composta por técnicos negros.
Foto de Nova Portugalidade.
Supermercado no Dundo. Rosas afirma que o comércio se separava segundo o critério racial.
Foto de Nova Portugalidade.
Sessão de cinema infantil. Rosas fala em "cinemas para negros e cinemas para brancos".
Foto de Nova Portugalidade.
Sala de aula, 1963.
Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Maternidade do Dundo.
Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Escola primária do Dundo, sem barreiras de sexo, raça e etnia.
Foto de Nova Portugalidade.
Equipa de basquetebol do liceu do Dundo.
Foto de Nova Portugalidade.
Coro da Escola Preparatória do Dundo.
Foto de Nova Portugalidade.
Técnicos superiores, técnicos administrativos, pessoal médico, enfermeiros, socorristas e auxiliares do hospital da Lunda.
Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Departamento de produção da DIAMANG.
Foto de Nova Portugalidade.
Coro de um dos bairros do Dundo. A mistura racial era tão natural como a composição da população urbana.
Foto de Nova Portugalidade.
Na DIAMANG, as funções burocráticas eram distribuídas indistintamente por brancos e negros.
Foto de Nova Portugalidade.
Rosas repetiu a estafada mentira de um "apartheid informal". Para quem viveu em África, sabe que as barreiras raciais se foram desvanecendo e que em 1974 a segregação. de todo, havia sido erradicada.
Foto de Nova Portugalidade.
Festa de Carnaval na piscina do Dundo. Rosas afirmou que o acesso às piscinas públicas estava vedado a não brancos.
Foto de Nova Portugalidade.
Hospital pediátrico da Lunda. Enfermeiros e socorristas.
Foto de Nova Portugalidade.
Lunda, década de 1960. Posto móvel para o rastreio da tuberculose. Um dos mais avançados sistemas de saúde preventiva de África.
Foto de Nova Portugalidade.

Foto de Nova Portugalidade.
Competição desportiva no pequeno estádio do Dondo. Um atleta negro superioriza-se e vence a prova perante o aplauso da assistência.


22 comentários:

  1. Obrigada npela partilha! Fez-me lembrar os meus tempos em Moçambique da minha Escola Primária! Na minha sala de aula na Beira, Escola de Matacuane (senão me falha a memória) - ficava ao pé do Liceu Pero da Naia onde andaram os meus irmãos - que eu me lembre eramos 4 meninas brancas o resto da turma que era grande, talvez 24/5 alunas eram todas de cor e não havia qualquer diferença, eu que ia do Porto e com o Livro da 1ª Classe de cá tive que comprar outro que falava de zanzalas e da realidade africana. Aliás, como devia ser. Aos sábados de manhã tinhamos aulas e cantávamos o Hino Nacional com o ritmo africano, batendo o pé no chão marcando a cadência gingada africana e sentiamo-nos um só! Um todo amigo e feliz!

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    1. Faço minhas as suas palavras. Só tive um ano em África, mais precisamente em Moçambique, em Lourenço Marques, actual Maputo, onde fiz a primeira classe. Na minha turma, havia brancas e pretas e todos os tons intermédios, e todas éramos tratadas como iguais.

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  2. Eu vive em Angola e não assisti a nenhuma forma de racismo.Estive no colégio de S José em Luanda e as minhas colegas tanto eram negras como brancas não havia distinção vivíamos em conjunto em harmonia .Este senhor que não conhece nada de África só quer por ódio entre os portugueses.Vejam as fotos e depois tirem conclusões

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  3. OBRIGADO por ajudarem a denunciar esta vergonha! No Dundo passei dos melhores anos da minha vida e a RTP, que vive à custa dos nossos impostos, não se inibe de passar um programa cheio de mentiras e ofensivo para todos os Portugueses, menos um, o Sr. Fernando Rosas, certamente pago generosamente (não foi só pelo turismo) não se envergonhando de aceitar uma missão para a qual sabia não tinha a mínima preparação. A quem pretendeu ele agradar com este miserável espectáculo ?

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  4. então porque é q eles quiseram expulsar-nos?

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    1. Oh Paulo, pelo amor de Deus.... Angola e Moçambique são riquíssimos, havia potências em disputa pela sua posse - a China, a Rússia.... Quem é que financiava - e armava e doutrinava - os movimentos ditos libertadores?

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    2. Tem a haver com a história. Em África, o único país que não chegou a ser ocupado e colonizado foi a Etiópia. Os italianos levaram lá uma "coça velha".
      A nossa implantação em África levava 5 séculos enquanto os outros países apareceram lá mais tarde, tardia, inconsequente e de pura exploração das matérias primas.
      Nós começamos com a política das feitorias, um forte, comerciantes e uma guarnição de soldados a defendê-los.
      Comércio e boas relações com os indígenas.
      Depois foi a página negra do comércio de escravos, africanos escravizavam outros africanos e entregavam-nos aos europeus.
      Tivemos mesmo de ocupar território para o marcar e impedir que outros o fizessem (mapa cor de rosa).
      A seguir à página negra da escravidão seguiu-se outra do trabalho forçado.
      Em 1961 estavam as independências em efervescência e o "maluco" do Salazar lançou o repto de "Para África e em força" apesar e por causa dos acontecimentos em Angola e da expulsão da Índia - Muitas famílias foram enganadas com esse repto.
      Mudou a política, reconheceu a cidadania aos negros (bilhete de identidade - até ali, era uma caderneta de trabalho) e ao contrário dos outros que fugiam de África nós investíamos lá forte e feio, infraestruturas, meios de comunicação, edifícios, barragens (ex: Cabora Bassa).
      Também investíamos em meios militares tínhamos todos os territórios controlados com excepção da Guiné.
      Os brancos de segunda (já angolanos) e mestiços sentiam-se indiscriminados e foram esses que acabaram por nos substituir.
      Resumindo, estava na moda as independências num cenário de guerra fria leste oeste, fomos apanhados no meio e não éramos excepção mas fomos dos últimos.
      Deixamos de estar "orgulhosamente sós" (Salazar) na cena internacional.
      Mas, não estamos a implodir como a Espanha que nasceu de uma fusão entre o reino de Castela/Leão e Aragão e está a fragmentar-se às origens outra vez, entre nós apenas existe o porto - benfica!

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    3. porque é que lhe parece ? acha que os movimentos marxistas que tomaram o poder eram tolerantes, democráticos ou inclusivos ?

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    4. QUEM é que nos quis expulsar, Paulo Mendes? Não foi por certo o Povo Angolano. Quem correu connosco de Angola,Moçambique e Guiné, foram os Partidos a quem o patife do Mário Soares e camarilha concedeu o poder de mão beijada. Pergunte a quem não for da aristocracia Política das antigas Colónias, se estão agora melhor. Pergunte ao povo.

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    5. Nessa altura, o "patife" do Mário Soares tinha muito pouco poder. Quem mandava neste País, em 1974/75 era as forças armadas radicais, o designado PREC, manipulado pelo PCP. Foi essa gente que abandonou as ex-colónias, deixando à sua sorte, centenas de milhares de portugueses e muitos milhões de naturais desses territórios. Depois seguiu-se uma guerra civil que destruiu uma grande para da obra imensa que lá foi criada.

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  5. Só quem não viveu na Companhia é que pode fazer este tipo de comentários sem nexo.No ano letivo de 1973/74, na minha 3 classe eu era a única rapariga branca em Andrada. Quem não sabe que se cale e não diga inverdades.
    Qual apartheid!!! tenho muito prazeres contar a nossa história e mostrar testemunhos da mesma!!!

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  6. Fiz a primeira e segunda classe em Angola sempre em turmas sem distinção de raça ou sexo. Toda a população estava integrada. Havia separação? Sim, como há actualmente em Portugal, pelas diferentes estratos sócio / económicos. Mas também havia brancos muito pobres e pretos muito ricos. Foi uma experiência muito endoidecedora, adoro Angola e o seu Povo pena que não haja um ainda maior intercâmbio cultural.

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    1. Infelizmente, o indivíduo que apresentou esse programa ridículo na RTP (estatal?),é totalmente desprovido de conhecimento sobre ANGOLA...Nasci nesse maravilhoso país e nele permaneci até pouquíssimo tempo antes da Independência (?), pois cheguei ao Brasil, onde moro até hoje, em 03 de outubro de 1975,isto porque a luta pelo poder (sempre o poder), tornou a nossa permanência ali, insustentável...falo com orgulho, o apartheid em Angola não existia e nos chocava o existente na vizinha África do Sul.

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  7. Voce deve ser "irmao "do rosas///se quer saber leia a historia...entreviste retornados....fale com senhores pretos....e depois diga a esse rosas que e um IGNORANTE

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    1. Rosas ignorante! Mas isso é um elogio para aquele mercenário que, a troco de mordomias e sabe-se lá que mais, não se absteve de falar do que não sabia. Um "intelectual ?????!!!!" desonesto, oportunista, que prestou um mau serviço a Portugal, aos portugueses e, não tenho dúvidas em afirmá-lo, aos próprios angolanos.

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  8. Basta analisar com atenção as linhas da face e o corpo desse rosas para o definir intelectual e moralmente...além de que deve cheirar muito mal dos pés.

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  9. Eu que nasci em Angola e cresci em Luanda no Bairro da Cuca,passei a minha infancia e aprendi muito com os miudos de raça negra. Só uma vez tive um pequeno problema,de resto cuase todos estavamos juntos na escola e no trabalho do meu pai na Camara de Luanda todos eram uma Mistura de Raças. Enfim,o Racismo foi Inventado por alguém para por Africa de patas ao aveso. Pelo menos em Angola nao vi nada de outro mundo.

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  10. Alem de energúmeno, este dito Rosas é um histórico????

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  11. Rosas como historiador é uma fraude. Como pessoa um verdadeiro traste.

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  12. Nasci, vivi e estudei no Sul de Angola, e fui até à faculdade em Luanda. Sempre tive colegas de famílias negras. Vivíamos no tempo colonial, é um facto! As politicas sociais eram típicas de uma sociedade colonial mas gradualmente assistimos a uma maior convivência académica, desportiva, religiosa e cultural com as etnias existentes! È natural que a dita sociedade " branca" disfrutasse de melhores oportunidades do que as famílias tradicionais africanas, mas isso tem que ser entendido como uma consequência, do que há época, era conhecido como as "normais" politicas sociais neste territórios colonizados, independentemente da opinião positiva ou negativa, que hoje cada um tem o direito de ter!
    Apesar dos erros cometidos, e volto a repetir, dos erros e práticas cometidos naquela época, e em que Portugal depois de 1974 tem efeito um enorme e valioso esforço diplomático e de politica externa de cooperação com os novos Estados Africanos, com custos financeiros significativos, como resultado das estratégias de relações externas, que não escondem uma nota de "afecto" no apoio ao crescimento e desenvolvimento das novas sociedades africanas da esfera da CPLP, não é de todo aceitável que a RTP 1, que vive dos dinheiros dos contribuintes, atribua ao Sr Prof Fernando Rosas a responsabilidade de realizar um programa sobre a História de Portugal no mundo, e sobre a qual, por falta de conhecimento experimentado e ausência de vivencias de factos essências sociais da época, venha publicamente num programa de televisão trazer opiniões distorcidas, tendenciosas e fora de contexto, daquilo que foi a presença dos portugueses, diria até , daqueles Portugueses que viveram em África, como colonialistas, criando más interpretações e perceções erradas na nossa sociedade atual. Pessoalmente, dispenso-o como Historiador numa televisão subsidiada pelo erário público! Talvez seja mais útil como eventual comentador politico! Esta não é definitivamente a sua praia!
    Passados mais de 40 anos




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  13. Em 1955, o insuspeito Amílcar Cabral, quando chegou a Angola escreveu assim à sua esposa Lena : "Só para pensares, fica sabendo que aqui(Luanda), os choferes de taxi, os criados de hotel, restaurantes e cafés, etc. a raia miúda da sociedade é constituída por europeus." in Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena - Editora Rosa Porcelana - 2016

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