Se há algo que para mim, desde muito cedo, nunca foi discutido, é a
capacidade de S. A. R. o Senhor D. Duarte para sensibilizar muita gente
para as enormes vantagens e virtudes de uma Monarquia em Portugal.
O tempo vai dando razão aos que sempre defenderam o regresso à
Monarquia, com as adaptações inerentes a uma sociedade completamente
diferente e em transformação constante (muitas vezes, infelizmente, não
para melhor).
Creio firmemente que o Duque de Bragança é a Pessoa de que Portugal
precisa para um futuro mais consciente da sua Grandeza Histórica. E
nunca coloco em causa a Sua indiscutível REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA DOS
REIS DE PORTUGAL, bem como os seus DIREITOS SUCESSÓRIOS. Fazê-lo é, na
minha opinião (como sempre tenho afirmado pública e sistematicamente) um
péssimo serviço aos ideais monárquicos e, além do mais, estúpido porque
perverso e fracturante.
Quem defende certos "ditos pretendentes" nada mais faz do que colocar-se
na posição dum "taliban": destruir sem olhar a meios e a consequências,
defendendo "valores" sem qualquer consistência ou base pragmática.
Podemos (e devemos) afirmar a nossa discordância com o Chefe da Casa
Real (desde que com sentido de elegância, educação e respeito pela
Figura que Ele representa), desde que a nossa discordância tenho um
sentido de consciência de cidadão livre e responsável. Já o fiz várias
vezes. Mas isso não altera em nada a confirmação diariamente afirmada da
minha Fidelidade à Pessoa que para mim, como para a maioria
avassaladora dos portugueses (bem assim como para a totalidade das Casas
Reais reinantes e Chefes de Estado estrangeiros), é hoje o CHEFE
INCONTESTÁVEL DA CASA REAL PORTUGUESA.
Aqui reitero o meu total empenhamento na contínua defesa desta realidade
cultural, histórica e ideológica, mantendo-me fiel aos valores e ideais
que sempre me nortearam desde muito novo: a superioridade da Monarquia
para o Portugal do futuro, como o foi no Portugal do passado em que a
História nos fez Grandes no Mundo.
Fernando de Sá Monteiro
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