A MINHA PÁTRIA

Triste Pátria Minha
Que agonizas e na morte lenta vives.
Rodeada de abutres em erva daninha
À espera, vendo que não sobrevives.
Esperam saciar a fome
Comendo-te até ao tutano,
Mas é esta agonia que nos consome
Pela força de trato tão desumano.
Tu que foste Terra de Heróis destemidos,
Andaste em todos cantos do Mundo
E todo o Império ganho, foi destruído
Por ganâncias sacanas e tudo que é imundo.
Onde estão as promessas da democracia?
Onde estão os direitos, garantias e liberdade?
Tudo se converteu em pura demagogia
Sem um pingo de vergonha e de verdade.
Acorrentados estamos por verdadeiros falsários
Que vivem da vilanagem e da corrupção,
Não passando duma gosma de salafrários
Que até já pensam numa “Refundação”.
“Lata” é o que se pode muito bem chamar
E mais um meio de chamar “outros” à união,
Fazendo outra “Troika” para mais roubar,
Ficando a mesma merda, onde só as moscas variam

Chegou a hora de falar menos e agir mais
E nesta hora se devem juntar ideias, mas com acção.
Não podemos esperar, a sonhar ideais
Mas sim, pensar na Restauração.
Por mais que pense no que todos dizem,
Não vejo nada de mudança,
Sinto ânsia, angústia e crise
E a Fé, de que só a Monarquia é a Esperança.

Edite Cecília Rodrigues

Movimento de Unidade Monárquica