Gonçalo Mendes da Maia era Irmão de Gonçalo o Lidador e de Soeiro, era
filho de Mendo Soares e de Leodegunda Soares, a "Tainha", da casa dos
Baiões.
Nascido por volta de 1079 foi uma verdadeira lenda viva de
dedicação à pátria. A sua imagem e a sua memória transmitem um enorme
incentivo à luta pelas causas justas de todas as gerações.
A sua
bravura e carácter forjaram grande afinidade espiritual com D. Afonso
Henriques, Juntos, lutaram para formar um reino independente, como o
moço infante teria aprendido de seu Pai, o Conde D. Henrique. Primeiro
contra sua mãe D. Teresa, próxima dos castelhanos, depois contra
hegemonias religiosas, depois ainda contra os infiéis, ao sul do País.
Terá sido a vontade férrea de Gonçalo e suas inúmeras e épicas
conquistas no campo de batalha que acabaram por lhe granjear o cognome
de «O Lidador».
Tempos depois, quando o primeiro Rei já estendia a
sua missão de conquista às planícies alentejanas, e os portugueses se
internavam pelos confins da “província de Alcácer”, Gonçalo Mendes da
Maia, verdadeiro «adiantado» de Afonso Henriques, empunhava pela última
vez a sua espada e fazia a sua última investida contra o inimigo, teria
95 anos de idade.
Uma narração do Nobiliário do conde D. Pedro,
apesar de cheia de temerosas dificuldades e de não poucos absurdos,
fê-lo passar à imortalidade como protagonista de uma célebre acção
guerreira junto a Beja, contra o rei Almoleimar. Era «a morte do
Lidador», fixada para a posteridade, entre outros, por Herculano.
In "Maia cultura vida"
Devia ler-se «Gonçalo Mendes da Maia "o Lidador", era Irmão de Soeiro Mendes da Maia "o Bom", Senhor do Couto da Maia e outras terras de Entre Douro e Lima, ambos filhos de Mendo Gonçalves, Sr. da Maia, e de sua mulher [...]»
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