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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O ILUMINISMO

A transformação das mentalidades operada pelo Iluminismo, como forma de preparar a era das ideologias, fez confundir as realidades e os problemas, divinizou o humano, humanizou o divino e acabou com a ordem das faculdades humanas. Procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado da tradição medieval, foi o percursor das Revoluções Americana e Francesa.

Esta ideologia da burguesia culta, sustentada na crítica à velha nobreza e aos religiosos, propagou-se por toda Europa.
 Ao criar as bases para a instauração de uma nova ordem, acabou por criar o estado centralizador e burocrático ao serviço da alta finança e do economicismo materialista burguês que rejeita a tradição teocêntrica, num momento em que o grande progresso das ciências mais a exigiam, para impor o antropocentrismo de raíz renascentista. O homem individual deixa de ser uma pessoa, sede e fonte de valores espirituais, para aparecer como sol absoluto, ou como simples átomo da natureza. Deixámos de ter uma sociedade baseada numa Monarquia social e representativa que tinha a sociedade como um conjunto de organismos naturais, vivos e livres.

Citando Barrilaro Ruas, "A política perdeu, assim, a sua dignidade. O individualismo filosófico vai conduzir, quer ao liberalismo inquieto, quer ao totalitarismo massificante."
Apareceram as "democracias" liberais que igualam os homens ao considerá-los com valor idêntico para depositarem um voto nas urnas e os regimes totalitários que lhes dão um valor idêntico para obedecerem às ordens de um ditador.
O homem dos nossos dias precisa de se consciencializar dos valores políticos integrados num humanismo autêntico, "a política - conforme S. Tomás de Aquino - deve e pode preparar as comunidades para a salvação. Não tem poder salvífico, mas é propedêutica da salvação."

A lição que a História nos dá é que qualquer ditadura legítima na sua fase inicial, logo deixará de o ser e se corromperá se não se transformar em regime de legitimidade definitiva e integral.

Guilherme Koehler

A MONARQUIA SEM TABUS (Nem correntes, Nem mordaças)

2 comentários:

  1. gostei imenso de ler este artigo e estou plenamente de acordo com tudo o que lá se escreveu.

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  2. LICÍNIO GUIMARÃES2 de maio de 2013 às 11:19

    Perfeitamente associado às opiniões expressas.

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