
Tempos houve em que os governantes da grande nação brasileira afloravam nos noticiários internacionais por razões inversas àquelas em que, infelizmente, hoje são referidos. Quando o Imperador Dom Pedro II faleceu em Paris, em Dezembro de 1891, a imprensa europeia rendeu sentida homenagem ao grande monarca destronado. Homem de cultura, dedicado às suas funções e exemplo de probidade, a admiração e respeito por Dom Pedro II ultrapassava as fronteiras da sua terra, pelo que, ao morrer longe do país que tanto amara, a elite das letras europeias não poupou elogios àquele homem idoso e limpo de qualquer crítica que soubera elevar o bom nome da sua pátria, posicionando-a como um dos mais esperançosos estados do planeta naquele já longínquo fim de século.

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