A
decadência do homem contemporâneo foi ontem definida pelo Papa, em
Assis: resulta da ausência e negação de Deus e realiza-se
silenciosamente, de modo subtil e, por isso, perigoso.
Gradualmente,
o Homem, em vez de adorar a Deus, passa a adorar o dinheiro, o ter e o
poder. Passa a sobrepor o interesse pessoal a tudo o resto, tornando-se
cada vez mais violento. E assim se destrói a paz. E, ao destruir a paz, o
Homem destrói-se a si mesmo.
É
um terrível retrato, perante o qual nenhum de nós está imune, pois,
mesmo que teoricamente nos afirmemos do lado de Deus, a Sua ausência no
concreto da nossa vida é uma triste possibilidade. Como aqueles que
dizem ter de uma religião, mas não praticam...
Está, pois, nas nossas mãos evitar a nossa própria decadência!
Aura Miguel, Renascença
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