Santo Eugénio
PAPA, MÁRTIR, +657
Eugénio I, filho de Rufiniano, era cidadão romano, natural do Aventino. Foi criado no ministério da Igreja e ficou conhecido pela sua caridade e santidade. Era já idoso quando uma disputa surgiu entre o papado, em Roma, que se opunha às doutrinas monotelitas, e o governo imperial, em Constantinopla, que as apoiava. O Imperador Constante II era adepto da heresia monotelista, que negava as duas naturezas de Jesus, a divina e a humana. Como o Papa S. Martinho I, combatia esta heresia, o imperador exilou-o e manteve-o preso na Crimeia.
Eugénio foi eleito Papa em 10 de agosto de 654 enquanto o seu antecessor ainda estava vivo - S. Martinho I morreu em 6 de setembro mas, embora decepcionado, parece ter aprovado a eleição de Eugénio.
Muitos pensaram que o novo Papa se subordinaria às exigências do imperador e, não só tolerasse o monotelismo, como reconhecesse Pedro como Patriarca de Constantinopla. Tal não aconteceu, o que deixou Constante II em fúria com o novo Papa. Eugénio só não sofreu a mesma sorte do seu antecessor porque os desaires militares do imperador frente ao Islão assim o determinaram.
O seu pontificado foi curto, apenas três anos, mas isso não o impediu de combater determinadamente a heresia monotelista, bem como de se dedicar aos pobres da cidade de Roma. Morreu em 2 de junho de 657, tendo sido enterrado na antiga Basílica de São Pedro.
Fontes: Catholic Online e Nominis.cef.fr
Santo Eleutério
ABADE, SÉC. VI
Uma admirável simplicidade e espírito de contrição eram as virtudes que caracterizavam este santo homem.
Foi abade do mosteiro de São Marcos Evangelista, perto de Spoleto, em Itália, e favorecido por Deus com o dom dos milagres:
O primeiro caso diz respeito a uma criança possuída pelo demónio que foi libertada no seu mosteiro, tendo nessa altura Eleutério concluído: "Já que a criança está entre os servos de Deus, o diabo não se atreve a aproximar-se dela." Como estas palavras pareceram ter um sabor de vaidade, o diabo voltou a torturar a criança, o que levou o Abade a confessar humildemente o seu erro, jejuar e rezar com toda a sua comunidade, até que a criança fosse definitivamente libertada da tirania do demónio.
O Papa S. Gregório Magno, que o conheceu pessoalmente, refere-se a ele como "santíssimo velho" e "homem de vida venerável". Foi com o próprio Santo Padre que se realizou outro dos seus milagres: não podendo o Papa jejuar na véspera da Páscoa devido à extrema fraqueza em que se encontrava, pediu a Eleutério que o acompanhasse até à igreja de Santo André, em Roma, e oferecesse as suas orações a Deus pela sua saúde para que pudesse juntar-se aos fiéis na prática solene da penitência. Eleutério orou com muitas lágrimas e o Santo Padre, ao sair da igreja, percebeu que estava habilitado a realizar o jejum que desejava.
Diz-se ainda que Santo Eleutério ressuscitou um homem morto.
Morreu no mosteiro de Santo André, em Roma, depois de renunciar à sua abadia, por volta do ano 585.
Fonte: Catholic Online.
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