A Ordem do Templo chegou ao Condado Portucalense ainda à época de Dona Teresa de Leão, condessa de Portugal, que lhe fez a doação da vila de Fonte Arcada, actual concelho de Penafiel, anteriormente a 1126.
Em 1127, a condessa fez-lhe a doação do Castelo de Soure, na linha do rio Mondego, sob o compromisso de colaborar na conquista de terras aos Muçulmanos.
No reinado de Dom Afonso I de Portugal (1143-1185), a ordem recebeu a doação do Castelo de Longroiva (1145), na linha do rio Côa. Pouco depois os cavaleiros da ordem apoiaram o soberano na conquista de Santarém (1147) ficando sob responsabilidade da Ordem a defesa do território entre o rio Mondego e o rio Tejo, a montante de Santarém.
A partir de 1160, a ordem estabeleceu a sua sede no país em Tomar.
O processo de extinção da ordem no país iniciou-se com a recepção da bula "Regnans in coelis", datada de 12 de Agosto de 1308, através da qual o papa Clemente V deu conhecimento aos monarcas cristãos do processo movido contra os seus membros. Posteriormente, pela bula "Callidi serpentis vigil", datada de Dezembro de 1310, o pontífice decretou a detenção dos mesmos.
Dom Dinis de Portugal (1279-1325), a partir de 1310 procurou evitar a transferência do património da ordem no país para a Ordem de São João do Hospital, vindo a obter, do Papa João XXII a bula "Ad ae exquibus", expedida em 15 de Março de 1319, pela qual era aprovada a constituição da "Ordo Militiae Jesu Christi" (Ordem da Milícia de Jesus Cristo), à qual foram atribuídos os bens da extinta ordem no país.
A nova ordem, após uma curta passagem por Castro Marim, veio a sediar-se também em Tomar.
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