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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

EM 4 DE SETEMBRO CELEBRA-SE SANTA ROSA DE VITERBO, VIRGEM (+1252)


 Rosa nasceu em Viterbo, Itália, em 1235. Seus pais eram pobres e excelentes cristãos. Logo nos seus primeiros anos, todos perceberam que Deus tinha grandes planos para ela. Em vez de se entregar às brincadeiras próprias da idade, passava horas diante das imagens dos santos, especialmente da Virgem Maria, e foi sempre enamorada da penitência. Grandes eram as suas austeridades na comida chegando a passar dias inteiros com um pedaço de pão, que muitas vezes era oferecido aos pobres, a quem entregava tudo quanto tinha.

Tenta ingressar no convento de S. Damião, em Viterbo, mas não lhe permitiram a entrada por ser pobre e muito nova. Decide então transformar a própria casa em claustro. Nele se excedia santamente nas penitências corporais, chegando a disciplinar-se até perder os sentidos. E as horas de oração sucediam-se sem parar.

Aos 8 anos, vítima das penitências, contrai gravíssima doença que se prolonga por 15 meses. Foi milagrosamente curada por Nossa Senhora, que a mandou tomar o hábito da Ordem Terceira de S. Francisco. Rosa obedeceu e nesse dia começou a sua vida de apóstola. Ao sair da igreja pregou com grande fervor, por dias e dias, sobre a Paixão e sobre os pecados dos homens, para a cidade inteira que a ouvia atónita.

Os partidários do imperador Frederico II, inimigos da Santa Sé, iniciaram então a sua perseguição a Rosa. Depois das zombarias e das calúnias veio o desterro. Rosa deixou Viterbo em segredo com destino a Soriano. Perante a dissolução moral que aí encontrou, prosseguiu a pregação e os seus sermões conseguiram numerosas conversões que se alargaram às aldeias vizinhas, espantadas com aquela menina que, se necessário, confirmava a pregação com milagres. Rosa provocou um verdadeiro furacão espiritual por todos os lugares onde passou.

Após a morte de Frederico II, e dezoito meses depois de deixar a sua terra, pôde finalmente regressar a Viterbo. A população recebe a sua extraordinária conterrânea exultando de alegria pelo tesouro que recuperavam. Pela segunda vez experimenta Rosa entrar num convento. Agora o mosteiro tem o bonito nome de Santa Maria das Rosas. Mas pela segunda vez lhe fecham as portas do claustro. Deus não a destinava para a vida religiosa.

Decide mais uma vez transformar a própria casa no claustro sonhado, atraindo outras jovens de Viterbo que a ela se juntavam para guardar silêncio, cantar salmos e ouvir as suas exortações espirituais. Devido à continuada afluência de mais e mais jovens, o confessor de Rosa compra-lhes um terreno perto de Santa Maria das Rosas. A comunidade tomou a regra da Ordem Terceira de S. Francisco, mas de novo as pequenezas humanas estorvaram a obra de Deus. Inocêncio IV suprimiu a nova comunidade por indicação das religiosas de S. Damião.

Exausta com as penitências e o apostolado, preparou-se para o fim da sua vida terrena. Ao receber o viático, ficou muito tempo em altíssima contemplação. Quando voltou a si, administraram-lhe a unção dos enfermos. Pediu perdão a Deus de todos os pecados e despediu-se das pessoas de família com a requintada caridade de sempre. Jesus, Maria foram as suas últimas palavras. Tinha 17 anos e 10 meses. Faleceu a 6 de Março de 1252.

Fonte: Santos de Cada Dia, Editorial Apostolado da Oração


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