A
sua história ainda é um percurso por desbravar, sobretudo no que
respeita aos mais recuados períodos. Mas têm-se por aceite a sua génese
em 1890. Justamente quando um incêndio de enormes proporções ia levando
nas chamas quase toda uma das principais artérias da vila.
Ainda
não era o tempo dos automóveis. As primeiras "bombas" da corporação
puxavam-as ou duas parelhas de cavalos ou, no outro caso, não havendo
como atrelá-la à maior, a força braçal dos seus homens.
Os
serviços prestados à urbe foram diversos e da maior valia. Daí o alvará
d'El Rei D. Carlos, em 1903, agraciando-a com o título de "Real". E Real Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. N. de Famalicão passou a designar-se.
O advento da República decepou-lhe o "Real" - agora reintegrado no seu nome completo, mais recentemente.
Como
é frequente em terras de província, é grande a rivalidade entre as - no
caso duas - agremiações de bombeiros locais. Com o respeito que me
merecem todos quanto se dedicam às inerentes actividades de auxilio, é
evidente que o meu favoritismo vai para a Real Associação Humanitária.
Já era assim com os meus familiares de outras gerações.
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