A
Infanta Dona Maria Adelaide, neta do rei D. Miguel de Portugal,
completou 100 anos na terça-feira. Uma idade de dimensões bíblicas –
como recordou, no seu discurso de saudação, o padre Pedro Quintela – e
que reuniu centenas de amigos e familiares, não apenas para homenagear
esta raridade biológica, mas, sobretudo, para agradecer o testemunho da
sua vida.
Uma
mulher distinta por nascimento que nunca foi dada a fanfarronices, que
preferiu ir ao encontro dos pobres em vez de alinhar em cortejos
enfeitiçantes; que optou pela discrição e autenticidade, em vez da
ostentação e frivolidade; e que apostou no bom combate da fé, em vez do
calculismo dos negócios.
Que bom e que raro é cruzarmos a nossa vida com pessoas assim.
Faço
votos para que o vigor das escolhas da Infanta de Portugal, Dona Maria
Adelaide, inspire as opções de muitos e muitos portugueses.
Aura Miguel
Renascença, 03 de Fevereiro de 2010
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