…um cidadão monárquico e português em Monarquia não se resigna, não se guia pelo establishment, não quer ser apenas “bom aluno”, não quer ficar pela cepa torta, não se guia pelos trâmites predefinidos para os “portugiesisch”, não é mais um número na nova ordem orçamental e, sobretudo, não acata ordens (irredutíveis) de fora.
Um
cidadão monárquico e português em Monarquia, imbuído no espírito de um
D. João I, que no mar viu além da terra que o feudalismo ainda
estipulava como via para os demais, transforma problemas em
oportunidades, procura soluções além da Europa da Troika alemã e vai
encontrar a sua comunidade, a comunidade da língua e do ex-Império. Essa
seria uma comunidade que iria além de uma simples “Commonwealth portuguesa”,
tornar-se-ia uma verdadeira comunidade económica viável e sustentável
aos interesses dos portugueses em parceria com as novas economias
emergentes, em especial, do Brasil e de Angola. Não seria necessária uma
ruptura brusca, bastava uma suave transição negocial e paulatina que
permitisse a passagem (da UE) para a nossa genuína comunidade….a da
língua portuguesa.
Um cidadão monárquico e português em Monarquia, não
segue fórmulas...cria-as com todos os riscos inerentes. Corre esses
riscos unido em volta de símbolos verdadeiros, o Rei, o mais verdadeiro
de todos. Os portugueses estariam dispostos a correr esse risco se o
seu representante se juntasse, como juntar-se-ia, a eles.
A
realidade é, porém, outra: estamos em república, não temos
referências, não podemos arriscar e temos de baixar a cabeça. Não
tivéssemos interrompido a nossa progressista Monarquia, e outra
realidade era de certeza a nossa: Não chegaríamos ao ponto que
chegamos…não sou só eu que o digo, felizmente (ou infelizmente).
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