"... a Santa Princesa, formosíssima e desventurada mãe, aquela suave Princesa de Loewenstein-Wertheim von Rosenberg, Dona Adelaide Sofia Amélia que depois se recolheu a um convento da Ilha de Wight, lhe disse (a D. Miguel II) ao receber, em 1866, a deputação legitimista que de aqui fora prestar as últimas homenagens a Dom Miguel I: «Meu querido Filho, lembra-te de que a vida passa como o fumo... Teu Pai estava bom num dia e, no seguinte desapareceu. A vida é um sonho e tu também hás de desaparecer! Mas, quando a Morte se aproximar, só te há de lembrar se cumpriste ou não os teus deveres!... E lembra-te sempre de que tua Mãe, como se estivesse deante de Deus e na presença destes portugueses, te diz que prefere ver-te viver e morrer pobre a deslisares uma só linha da estrada que seguiu teu heróico Pai — que o seu único pensamento era Portugal!...»
O filho do Exilado, D. Miguel II, continuou, como sempre, fiel aos seus mortos e aos seus três grandes amores: — Deus, a sua Pátria e a sua Família."
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