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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sábado, 9 de junho de 2012

A RAINHA MARIA ANTONIETA E A SUA TRAGÉDIA NA CONCIERGERIE

Os castelos medievais abrem horizontes de alma. Eles apontam para uma ordem de coisas que vai muito além do que nós vemos na vida diária. Mas também neles aconteceram tragédias, e até algumas das maiores da História.
Uma delas deu-se na Conciergerie.
A Revolução Francesa transformou o palácio em prisão. Para eles eram atirados os infelizes condenados a morrerem após um odioso juízo "revolucionário".
A "sala dos gendarmes" passou a cela colectiva dos injustiçados, algumas vezes religiosos ou aristocratas, mas, muitas e muitas vezes, simples populares acusados de amarem a religião e o Rei.


Uma das rainhas mais encantadoras da História passou os seus últimos dias neste cárcere: Maria Antonieta.
Foi condenada à morte por um tribunal irregular e faccioso, em nome da "liberdade, igualdade, fraternidade". Esteve na Conciergerie até ser conduzida em vil carroça para morrer decapitada (ainda existe a porta que atravessou para sair rumo à guilhotina). Conserva-se hoje o "cachot" (cela) onde Maria Antonieta viveu os seus últimos dias. Nele sente-se ainda a dureza implacável dessa condenação à morte.
Atirar aquela Rainha que era uma flor de civilização, de graça, de tradição católica, para esse "cachot" e depois daí arrastá-la para a morte, patenteou a implacabilidade do ódio igualitário.
No "cachot" não havia nada que amenizasse aquelas horas últimas daquela infeliz Rainha viúva e afastada para sempre dos filhos que tanto amava.


Foto: Maria Antonieta na sua cela (cachot).
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A Conciergerie é o vestígio principal do antigo Palácio da Cidade, que foi residência e sede do poder real francês do século X ao século XIV e que se estendia sobre o local em que hoje está o Palácio de Justiça de Paris. Actualmente, o edifício estende-se pelo Cais do Relógio, sobre a Ilha de la Cité, no 1º arrondissement de Paris. Foi convertido em prisão do Estado em 1392, após o abandono do palácio por Carlos V e seus sucessores.

A prisão ocupava o andar térreo do prédio, beirando o Cais do Relógio e as duas torres ; o andar superior era reservado ao Parlamento. A prisão da Conciergerie era considerada como a ante-sala da morte, durante a época do Terror (Revolução Francesa). Poucos dela saíam livres. A Rainha Maria Antonieta foi aprisionada na Conciergerie em 1793, saindo daí para morrer na guilhotina.

Este monumento é gerido pelo Centro dos Monumentos Nacionais a quem foi atribuído, a título de doação, por um decreto de 2 de Abril de 2008.

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