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Continua a luta contra o (des)acordo ortográfico. Enquanto o Governo
parece não querer desarmar, fazendo finca-pé, ouvidos moucos e olhos
cegos face às evidências que transparece, ou seja, a asneira e a
confusão generalizada, outras vozes vão-se erguendo, procurando salvar a
Língua Portuguesa, resgatando-a dos seus carrascos e detractores.
Enquanto isso, volta a circular nos meandros da Internet uma
curiosa análise comparativa entre as versões portuguesa e brasileira de
uma conhecida obra de ficção. Os resultados são por demais ilustrativos
do quão ridículo e inútil é o tão famigerado acordo ortográfico de 1990.
As conclusões são inequívocas, as diferenças existem e foram
alimentadas ao longo de quase 200 anos de separação linguística. Renegar
esta realidade equivale a tapar o sol com uma peneira.
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