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LIMPA A ÚLTIMA FERIDA DA DESCOLONIZAÇÃO: UM GRANDE EXEMPLO DE CORAGEM E PERSEVERANÇA
Não
há ventos da história, pois tudo o que é profundo acaba por
triunfar.SAR o Senhor Dom Duarte, mostrou desde 1975 uma teimosa e
obstinada força de resistência à fatalidade de quantos queriam fazer
esquecer Timor. Persistiu quando todos viraram as costas, se renderam,
desanimaram e até traíram. Não havia Coronel Pires, jornalista Rocha,
ministro Almeida ou Antunes pretoriano que não quisesse desfazer-se da
memória das promessas traídas, dos 300.000 mortos da invasão, das
igrejas queimadas, das valas-comuns e do campo de concentração do Jamor,
ali escondido atrás da floresta de Monsanto para que ninguém se
lembrasse desse povo que éramos nós, que amava a tais extremos de
fidelidade Portugal que ali, pisar a sombra da bandeira portuguesa, era
acto passível de morte. Ora, entre as sapatilhas importadas da Indonésia
por tanto biltre e as viagens, jornais e revistas pagas por Jacarta,
destacou-se um homem, por vezes envolto em chacota, outras no escarninho
de quem considerava a defesa da causa de Timor uma quixotada. Passaram
37 anos e hoje, o português que resgatou a honra de Portugal passou a
ser o mais novo cidadão de Timor-Leste. Como diz o hino dessa
nação-irmão: "glória ao povo e aos heróis da nossa libertação". Dom
Duarte é, também, um dos heróis dessa libertação.
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