Assiste-se na Dinamarca a uma ruptura curiosa.
A banca deles eleva-se às agências que nos arruínam e, em vez de se
inclinarem reverentemente perante elas, ou seja as agências de rating, fazem-lhes frente. Esta é postura de uma Nação independente. Melhor…foi a sua Banca que a tomou.
Ninguém, mas
mesmo ninguém, conseguirá me convencer que esta decisão (similar à
Inglaterra em relação ao Euro, etc) não está alicerçada num composto
geracional formado em Monarquia, numa consciência colectiva baseada no
patriotismo, na independência e na neutralidade que traduz o colectivo
interno, repercutindo-se de forma benéfica nas instituições…por mais
indecifráveis que possam ser os sinais para alguns.
Para mim não é curioso ter sido no Reino da Dinamarca a acontecer isto. O cidadão dinamarquês, grosso modo,
decide. É um resultado geracional, algo que o regime incute
beneficamente no consciente colectivo daquele e noutros países em
Monarquia.
O Rei é o
símbolo vivo da Nação, o responsável, através da sua família, pela
fundação de determinado país. Há uma responsabilidade maior, pois o
monarca é responsável pelo passado deixado pelos seus antepassados, pelo
presente dele e pelo que deixa para o futuro dos seus herdeiros. Há uma
cadeia responsabilizadora muito maior. Não entra e sai, ficando os
problemas para o próximo…
O Rei é o
exemplo vivo de um determinado país para cada um dos seus concidadãos.
Ele é a referência! Em Monarquia cada cidadão deve ter, em consciência,
um “rei” enquanto maior potenciador do estado de bonus pater (ou mater) familiae. Com um “rei” em cada consciência individual, as coisas comprovadamente correm melhor.
Por cá deixamos
de ter Rei. Por cá deixamos, infeliz e perdidamente, de ter um “rei” na
consciência individual. Por cá, em república, temos sim um “rei” mas na
barriga…e ainda nos admiramos de estarmos como estamos?! A mim não me
admira.
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