João Soares e Carlos Abreu Amorim defendem a
República num debate com os autores do manifesto pró-Monarquia,
sexta-feira, em Lisboa.
Depois da divulgação do manifesto «Instaurar a Democracia, Restaurar a Monarquia», o Partido Popular Monárquico e o grupo de personalidades independentes que assinam o documento promovem na sexta-feira um debate sobre a chefia do regime.
Sob o mote «tenha calma, beba um copo com o regime», defendem a
República o deputado socialista João Soares, o deputado do PSD Carlos
Abreu Amorim, o ex-vereador da Câmara Municipal de Lisboa Tomás Vasques
e o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara Municipal de Oeiras,
Francisco Silva.
Pela Monarquia esgrimem argumentos o ex-deputado e membro do
Conselho Monárquico da Causa Real Luís Coimbra, a dirigente do PPM Aline
Gallasch-Hall, o publicitário João Gomes de Almeida e o bloguer do 31
da armada Miguel Castelo Branco.
O debate, no Frágil, Bairro Alto, Lisboa, começa ás 22h30 de
sexta-feira e será moderado pelo jornalista da TVI24 Filipe Caetano.
A 1 de Fevereiro, dia em que se assinalou o regicídio, em 1908, de
D.Carlos e do príncipe herdeiro Luís Filipe, o PPM e um grupo de
notáveis publicou um documento para relançar o debate sobre uma
possibilidade de uma mudança de regime político. «Portugal precisa de
uma monarquia. Portugal precisa de um rei», sentenciam.
No texto publicado no jornal i, a que o SOL também teve acesso, os
signatários olham para o Portugal de hoje e descartam a resignação e a
indignação sem objectivo: «É tempo de fazer. É tempo de escolher como
fazer».
Para Nuno Miguel Guedes, outro dos subscritores, esta é uma «mensagem
de esperança» de «pessoas que vivem os problemas concretos», mas
critica duramente a República que, acusam, «não está a garantir a
qualidade democrática».
Por D.Duarte de Bragança
Estes monárquicos elencam «o preocupante enfraquecer das estruturas
democráticas», «a visível delapidação dos valores morais na política»,
«o estado caótico da nossa justiça e a sua aparente dependência das mais
diversas forças de influência» e «uma ameaça de perda de soberania».
Com este cenário, apontam a alternativa: a entrega da chefia do Estado a
alguém «eleito pela história».
No presente, tal missão caberia a Duarte de Bragança, «único e legítimo pretendente ao trono português».
Esta é a posição dos signatários, diferente da de outros monárquicos.
No ano passado, as divergências entre Nuno da Câmara Pereira e Duarte
de Bragança em tribunal chegaram ao ponto de este último ver dezenas de
imóveis e uma conta bancária penhorados.
Nuno Miguel Guedes explica que o tema do legítimo herdeiro do trono
português colhe diversas opiniões, mas que todos têm em comum a vontade
de ver a monarquia substituir a República. No manifesto, este grupo diz
que a «verdadeira democracia está ausente» e por isso defende «uma
chefia de Estado independente e supra-partidária».
«Um chefe de Estado que esteja ao serviço da nação e que não se sirva
dela», acrescentam. «Mas não vamos ocupar pela força o Palácio de
Belém», garante ironicamente Nuno Miguel Guedes.
Sem uma agenda política definida – «a política é uma coisa, o rei é
outra», vincam – este grupo pretende, para já, lançar o tema para a
discussão pública com uma «linguagem contemporânea». Desde logo,
«explicar que os monárquicos não são um grupo folclórico de
excêntricos».
Além de Gonçalo Ribeiro Telles, Miguel Esteves Cardoso, Nuno Miguel
Guedes, Pedro Ayres Magalhães e Quartin Graça, assinam o documento Abel
Silva Mota, Aline Gallasch-Hall, Ana Firmo Ferreira, António Pinto
Coelho, Filipe Ribeiro de Meneses, João Gomes de Almeida, Ivan Roque
Duarte, Luís Coimbra, Maria João Quintans, Paulo Tavares Cadete, Pedro
Ferreira da Costa, Pedro Policarpo e Ricardo Gomes da Silva.
Apenas uma correcção: o Miguel não é do 31 da Armada, é do Combustões.
ResponderEliminarÉ demais evidente que as únicas pessoas que deveriam estar a governar, PORTUGAL, são a REAL MONARQUIA, estes políticos republicanos, destruíram completamente, PORTUGAL, mandato atrás de mandato, puseram o país nesta pouca vergonha, destruição total. Portanto só a REAL MONARQUIA,(que foi tirada à força, e, matança...) Viva a REAL MONARQUIA!!! VIVA O REI!!!
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