Em relação ao
rol das repúblicas mais emblemáticas do ideário republicano (nunca
esquecendo que Portugal foi a 3.º instaurada na Europa), gostaria de
deixar, de forma sumária, alguns tópicos quanto à legitimidade
constitutiva das mesmas:
República
francesa – Resultante do Golpe da Bastilha (1789), revolução de cariz
jacobino contra o absolutismo a corrente monárquica da época.
Entretanto, ainda houve um assinalável período, após aquela data, de
restauração monárquica tendo este entrelaçado com fases republicanas;
República suíça
– Constituída pela revolução de 1798, a qual deveu-se mais à corrupção
das casas ricas. De cariz jacobino. Correu de forma mais consentânea que
a francesa, mesmo pelo seu passado confederado. Trata-se, portanto, de
uma confederação;
República dos
EUA – Declaração de independência, em relação ao Império Britânico, em
1776 e reconhecida em 1783. Constituiu-se, ex novo, como País. De cariz
jacobino, inspirado nas correntes francesas do século XVIII. Trata-se
também de uma confederação.
República alemã
– Resultou da desagregação do Império Germânico, após a derrota na I
Grande Guerra e cujas consequências bélicas e, inerentemente,
económicas, foram transversais às mais importantes nações da época.
Trata-se de uma confederação.
República
italiana – Resultou de um referendo que indagou o regime, o qual se
imiscui de forma comprometedora com Mussolini. Ainda acerca das
circunstâncias, que realmente não eram as melhores, ainda assim tendo o
Rei abdicado no filho, que nenhuma culpa tinha do pai, há quem diga que a
insignificante margem de vitória no referendo foi adulterada, uma vez
que todas as previsões indicavam vitória monárquica.
E a república portuguesa? Qual a sua legitimidade?
O golpe acontece em pleno século XX, 121 anos depois a Revolução Francesa;
Não é uma
confederação nem nunca foi. É certo e sabido que a Monarquia tornou
Portugal um dos primeiros e mais sólidos países unificados, pese embora a
república ainda hoje exerça força constitucional para dividir o País
através das Regiões Administrativas (Regionalização). Ou seja, desunir
aquilo que o anterior regime monárquico (de 767 anos) uniu;
O problema de Portugal àquela data, nunca foi um problema de regime mas sim de mera gestão governamental;
Portugal era um
Império e uma Nação de “calibre” médio no planeta. Hoje perdemos esse
plano e aquele posicionamento hierárquico na esfera global;
Naquela altura não interferíamos com ninguém de forma bélica e era uma democracia estável;
O povo estava
com os nossos Reis (a Maria da Fonte prova-o). Foi aquele grupo
jacobino, maçónico e minoritariamente atrasado no tempo que veio exigir
Face ao
exposto, qual foi, então, o motivo para a implantação da república
portuguesa? Qual o propósito? A resposta é simples: a inveja e a
necessidade de ocupar, à força, os lugares que eram institucionalmente
melhor coordenados para assim poderem, eles, passarem a coordenar os
seus interesses.
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ResponderEliminarlamento dizer isto
mas vocês merecem ....
é pena que tenha havido o 5 d e Outubro , é pena ,
a Monarquia estava tão corrompida, tão podre
que teria caído dela mesmo .........
os Republicanos só teriam que apanhar os estilhaços
e fazer um Republica do nada do vazio .....
é mais que sabido e não me venham com historias, que não foram os rapazes da Rotunda que A implantaram mas vocês mesmo ....
já é altura de mudar de disco e vez de andareis a falar de reizinhos
a esquerda e a direita pensai no Pais .....
ou então ......
alexandre forjaz de sampaio
Liège
Apenas pela ignorância demonstrada no comentário supra , não merece resposta.....
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