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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

INAUGURAÇÃO DA 1ª LINHA DE CAMINHO-DE-FERRO EM PORTUGAL A 28 DE OUTUBRO DE 1856


Em 28 de Outubro de 1856, pelas 10:00 horas da manhã, foi inaugurado por El-Rei Dom Pedro V o primeiro troço de via-férrea em Portugal. Com uma distância de 36 km, ligava Lisboa (Cais dos Soldados) ao Carregado. O novel meio de transporte era formado por 3 locomotivas, a ‘Portugal’, a ‘Coimbra’ e a ‘Santarém’, e 16 carruagens.
O comboio Real, puxado pelas locomotivas Santarém (à frente) e Coimbra (à ré) percorreu o trajecto com El-Rei Dom Pedro V, o Infante Dom Luís, a bordo e o Cardeal Patriarca de Lisboa, para abençoar o train-way. A composição dos cortesãos e demais convidados, com 9 carruagens, foi puxada pela locomotiva Lisboa. O percurso de 36,5 km demorou cerca de 40 minutos. No dia seguinte, foi aberto ao público com duas viagens de ida e volta por dia: Lisboa
➡
Carregado 8h45 e 16h / Carregado
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Lisboa 7h e 14h.
Como dizia El-Rei Dom Pedro V de Portugal: ‘a massa escreve com carvão as palavras, com tinta os actos”.
Em 1910, a Monarquia deixava Portugal com 3.000 km de caminhos-de-ferro.
| Plataforma de Cidadania Monárquica
Imagem: Aguarela de António Joaquim de Santa Bárbara dedicada ao rei-consorte D. Fernando II



FAZ 166 ANOS QUE O COMBOIO FOI INAUGURADO EM PORTUGAL.

A primeira viagem foi de Lisboa ao Carregado.

El-Rei Dom Pedro V, chegou atrasado à Estação de Santa Apolónia, para a viagem inaugural, mas o comboio esperou por Sua Majestade...

A 28 de Outubro de 1856 foi inaugurado o primeiro troço de via-férrea em Portugal. Com uma distância de 36 km, ligava Lisboa (Cais dos Soldados) ao Carregado. O novo meio de transporte compunha-se de duas locomotivas (a “Portugal” e a “Coimbra”) e dezasseis carruagens. O trajecto a percorrer era de 36,5 km e demorou cerca de 40 minutos. No dia seguinte, foi aberto ao público com duas viagens de ida e volta por dia: Lisboa – Carregado 8h45 e 16h / Carregado – Lisboa 7h e 14

No dia da inauguração, pelas 10:00 horas da manhã, o comboio Real, puxado pelas locomotivas Santarém e Coimbra seguia com o Rei D. Pedro V a bordo, bem como o Cardeal Patriarca de Lisboa, para abençoar a nova tecnologia. O Comboio dos convidados, com cerca de 9 carruagens, foi puxado pela locomotiva Lisboa.

Na altura, a obra foi apresentada como "grande ícone da regeneração e da política fontista de progresso nacional", mas esteve longe de colher unanimidade dos principais representantes das letras nacionais da época. "Almeida Garrett foi um dos escritores que criticou a introdução do caminho-de-ferro em Portugal, no século XIX. O autor de «Viagens na Minha Terra» considerava que o caminho-de-ferro "não era o tipo de progresso que o país precisava" e receava que o novo meio de transporte agravasse o fosso entre as grandes cidades do litoral e o interior.

Desta inauguração transcreve-se uma passagem do livro de memórias da Marquesa de Rio Maior (que à data era criança):

Vou narrar o que me lembra do solene dia da inauguração que, enfim, chegou. Minha mãe não quis ir ao banquete do Carregado. Mas foi comigo para um cerro fronteiro à estação de Alhandra ver a passagem do comboio (….).

Finalmente, avistámos ao longe um fumozinho branco, na frente de uma fita escura que lembrava uma serpente a avançar devagarinho. Era o comboio? Quando se aproximou, vimos que trazia menos carruagens do que supúnhamos. O comboio parou por um momento na estação, de onde se ergueram girândolas estrondosas de foguetes (...).

(...) Só no dia seguinte ouvimos o meu pai contar as várias peripécias dessa jornada de inauguração. A máquina (...) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram; e fora-as largando pelo caminho. Creio que se o Carregado fosse mais longe e a manter-se uma tal proporção, chegava lá a máquina sozinha ou parte dela. (...)

(...) Meu pai passou para a carruagem real, na qual chegou ao Carregado, onde assistiu aos festejos e comeu lautamente, porque o banquete era farto ".

(Fontes: Investigação de António Carlos Janes Monteiro, Geneall, José Lúcio Viola e Wikipédia)

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