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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

segunda-feira, 26 de junho de 2023

26 DE JUNHO- SÃO PAIO DE CÓRDOVA E SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

Conhecido como São Paio, Sampaio ou São Pelágio, era natural da Galiza e sobrinho de Hermígio, bispo de Tui. Nasceu no início do séc. X.
Tendo participado, como pajem, na dura batalha que opôs Ordonho II de Leão a Abdemarrão III, emir de Córdova, foi feito prisioneiro e levado para esta cidade. As negociações entre as partes permitiram a libertação do bispo Hermígio, mas Paio teve de ficar como refém, apesar de ser ainda muito novo. A sua formosura despertou sentimentos de desejo tanto no rei como num dos seus filhos, que tudo fizeram para o seduzir.
A todos resistiu o jovem, o que exacerbou a ira do rei que o mandou torturar até que cedesse aos seus apetites. No entanto, a fortaleza de ânimo de Paio foi superior à violência dos algozes que o despedaçaram e acabaram por lançá-lo ao rio Guadalquivir. Tinha 13 anos de idade.
A sua fama espalhou-se por todo o nordeste da Península, havendo hoje muitas localidades portuguesas que têm o seu nome.



Associação dos Autarcas Monárquicos


Hoje também é celebrado São Josemaria Escrivá, “o santo do ordinário”.
“Deus não te arranca do teu ambiente, não te retira do mundo, nem do teu estado de vida, nem das tuas ambições humanas nobres, nem do teu trabalho profissional... mas, aí, te quer santo!”

José De Almeida Basto


Josemaría Escrivá nasceu em Barbastro (Huesca, Espanha) no dia 9 de janeiro de 1902. Os pais chamavam-se José e Dolores, e deram aos filhos uma profunda educação cristã.

Em 1915, faliu o negócio do pai, que era um industrial de tecidos, e ele teve de mudar-se para Logronho, onde encontrou outro trabalho. Nessa cidade, Josemaría apercebe-se da sua vocação pela primeira vez: depois de ver na neve umas pegadas dos pés descalços de um frade, intui que Deus deseja qualquer coisa dele, embora não saiba exactamente o que é. Pensa que poderá descobri-lo mais facilmente se se fizer sacerdote e começa a preparar-se para tanto, primeiro em Logronho, e mais tarde no seminário de Saragoça. Estuda Direito como aluno voluntário. O pai morre em 1924, e ele fica como chefe de família. Recebe a ordenação sacerdotal em 28 de Março de 1925 e começa a exercer o seu ministério numa paróquia rural e, depois, em Saragoça.

Em 1927 muda-se para Madrid, com autorização do seu bispo, com o objectivo de se doutorar em Direito. Aí, no dia 2 de Outubro de 1928, no decorrer de um retiro espiritual, vê aquilo que Deus lhe pede e funda o Opus Dei. Desde então começa a trabalhar na fundação, ao mesmo tempo que continua exercendo o ministério sacerdotal, especialmente entre pobres e doentes. Além disso, estuda na Universidade de Madrid e dá aulas para manter a família.

Quando rebenta a guerra civil encontra-se em Madrid, e a perseguição religiosa obriga-o a refugiar-se em diversos lugares. Exerce o ministério sacerdotal clandestinamente, até que consegue sair de Madrid. Depois de ter atravessado os Pirenéus, fixa residência em Burgos.

Acabada a guerra, em 1939, regressa a Madrid e obtém o doutoramento em Direito. Nos anos que se seguem dirige numerosos retiros para leigos, para sacerdotes e para religiosos.

Em 1946 fixa residência em Roma. Faz o doutoramento em Teologia pela Universidade Lateranense. É nomeado consultor de duas Congregações da Cúria Romana, membro honorário da Academia Pontifícia de Teologia e prelado honorário de Sua Santidade. De Roma desloca-se, em numerosas ocasiões, a diversos países da Europa - e em 1970 ao México -, a fim de impulsionar o estabelecimento e consolidação do Opus Dei nessas regiões. Com o mesmo objectivo, em 1974 e em 1975, realiza duas longas viagens pela América Central e do Sul, onde, além disso, tem reuniões de catequese com grupos numerosos de pessoas.

A Santa Missa era a raiz e o centro da sua vida interior. O sentido profundo da sua filiação divina, vivido numa contínua presença de Deus Uno e Trino, levava-o a procurar em tudo a mais completa identificação com Jesus Cristo, a uma devoção terna e forte a Nossa Senhora e a S. José, a um trato habitual e confiado com os Santos Anjos da Guarda e a ser um semeador de paz e de alegria por todos os caminhos da terra.

Mons. Escrivá oferecera a sua vida, repetidas vezes, pela Igreja e pelo Romano Pontífice. O Senhor acolheu esta oferta e Mons. Escrivá entregou santamente a alma a Deus, em Roma, no dia 26 de Junho de 1975, no seu quarto de trabalho.

Foi canonizado por João Paulo II em 6 de Outubro de 2002.

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