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A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO

A CAUSA REAL NO DISTRITO DE AVEIRO
Autor: Nuno A. G. Bandeira

Tradutor

sexta-feira, 26 de maio de 2023

♔ | EM 25 DE MAIO DE 1786 MORRIA O REI-CONSORTE D. PEDRO III

D. Pedro Clemente Francisco José António de Bragança, Infante de Portugal nasceu, em Lisboa, a 5 de Julho de 1717 e faleceu, em Queluz, neste dia de 1786. Foi o 3.º filho, e o favorito, d’El-Rei D. João V e da Rainha D. Maria Ana, arquiduquesa da Áustria e princesa da Hungria pelo nascimento.

D. Pedro III ficou conhecido como 'O Edificador', mas pela sua beatitude, também pel'O Sacristão, e porque tinha uma pronúncia característica que aglutinava as palavras com'O Capacidónio.

Com a morte do seu tio, o infante D. Francisco, o Rei seu pai fá-lo seu herdeiro, concedendo ao infante D. Pedro o título de 8.º Duque de Beja, 3.º Senhor da Casa do Infantado, Grão-Prior da Ordem do Crato e ainda Cavaleiro da Orden do Tosão de Ouro (Espanha).

Ainda solteiro, em 1747, contratou arquitectos e artistas de nomeada, e mandou remodelar a Casa de Queluz, propriedade da Casa do Infantado, que alcançou as proporções régias de um verdadeiro Palácio de Verão, um verdadeiro 'Versailles português'.

Morto D. João V, e como o então já Rei D. José, não gerara descendência varonil, e apesar da sua filha primogénita, a Princesa do Brasil e Duquesa de Bragança D. Maria Francisca, ter sido jurada herdeira do trono, o futuro dinástico da casa real poderia estar em causa, pelo que, foi acordado casar a jovem princesa com o seu tio, o então infante D. Pedro. A 6 de Junho de 1760, contraiu matrimónio com D. Maria, uma união promovida por D. José, e apesar da grande diferença de idades (D. Maria tinha 26 anos enquanto D. Pedro, 43), a amizade que o casal nutria contribuiu para um casamento feliz.

Deste modo, por casamento, o infante tornou-se em Príncipe do Brasil e, mais tarde, converte-se em Rei consorte de Portugal como D. Pedro III.

Não obstante, nunca se ter oposto abertamente ao poderoso Sebastião José de Carvalho e Mello, Secretário de Estado do Rei, Conde de Oeiras, tornado Marquês de Pombal, sendo profundamente religioso, defendeu a Companhia de Jesus, aquando da sua expulsão em 1759.

Como consorte, D. Pedro nunca interveio nos assuntos de governação, deixando-a para sua Soberana esposa.

Era muito amigo e devotado à Rainha D. Maria I, e tiveram vários filhos, entre eles o herdeiro presuntivo do Trono, D. José Príncipe do Brasil, e o infante D. João, Duque de Beja, que pelos desígnios do destino, pela morte prematura do irmão veio a suceder a sua mãe como D. João VI.

Ao contrário do irmão e do seu ministro, D. Pedro III foi um protector da alta nobreza portuguesa,

Apesar da beatitude, foi o primeiros monarcas português a aderir à malévola maçonaria.

D. Pedro era imensamente rico e, embora nunca tenha viajado para fora de Portugal, de gostos sofisticados. Por intermédio de nobres estrangeiros residentes em Portugal, e de nobres portugueses radicados no estrangeiro, assim como uma curiosidade intelectual imensa que devorava tratados de arquitectura e livros de decoração franceses assim, como da troca de correspondência com a sua irmã D. Maria Bárbara de Bragança, Rainha consorte de Espanha, conhecia as correntes artísticas e arquitectónicas das cortes europeias e dos palácios de vilegiatura edificados no século XVIII. O casal real promovia em Queluz, quer no palácio quer nos sumptuosos jardins, durante os meses de verão, bailes e festas num ambiente requintado, em que eram convidados a Nobreza e o corpo diplomático e onde a música e os jogos de água das fontes eram de antologia, com serenatas e óperas tocadas por músicos célebres vindos da Europa e que viriam estreadas em Queluz as suas obras, das quais existem subsistem bastantes libretos originais.

A 25 de Maio de 1786, morre o Rei-consorte D. Pedro III, e, jaz sepultado no panteão da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de S. Vicente de Fora.

Miguel Villas-Boas | Plataforma de Cidadania Monárquica 


PLATAFORMA DE CIDADANIA MONÁRQUICA


Filho de D. João V e de Maria Ana da Áustria. Irmão mais novo do Rei D. José I. Grão-Prior do Crato. Senhor da Casa do Infantado. Contribuiu para a restauração da Companhia de Jesus. D. Pedro III. Morre a 25 de Maio de 1786.

REI CONSORTE D. PEDRO III

No dia 25 de Maio, no ano de 1786, faleceu em Lisboa o rei consorte de Portugal D. Pedro III, filho do rei D. João V e da sua esposa a arquiduquesa D. Maria Ana de Áustria.
A sua ascensão ao trono dá-se através do seu casamento com a rainha D. Maria I, da qual era tio. Enquanto rei consorte manteve-se afastado da maioria dos assuntos políticos e de governação, ficando encarregada destes aspetos a rainha.
Ficou conhecido por defender os Jesuítas que tinham sido expulsos por ordem de Marquês de Pombal em 1759 e também por proteger a alta nobreza, restituindo títulos e bens que haviam sido retirados anteriormente durante o polémico Processo dos Távoras.
Viria a falecer no dia 25 de maio de 1786, tendo contribuído, juntamente com outros aspetos, para a loucura da rainha D. Maria I. Jaz no Panteão Real da Dinastia de Bragança, no Mosteiro de São Vicente de Fora.

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